As consultas eletivas e a realização de exames na rede municipal de saúde de Curitiba podem ficar comprometidas a partir de hoje com a greve de parte dos servidores. Dos cerca de sete mil trabalhadores da área, quase mil e duzentos paralisaram as atividades, entre eles, nutricionistas, psicólogos, bioquímicos, biólogos, farmacêuticos, orientadores esportivos e agentes administrativos. Eles estão insatisfeitos porque não foram incluídos em um projeto de lei que tramita na Câmara e prevê a redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais. Além disso, os profissionais protestam contra três emendas da lei orgânica, de acordo com a presidente do sindicato dos servidores públicos municipais, Marcela Bonfim.
Somente os casos de urgência e emergência vão ser atendidos com a greve. Com isso, a população será prejudicada. Mas a presidente do sindicato afirma que essa paralisação é necessária já que a redução da jornada vai melhorar as condições de trabalho dos servidores da saúde.
De acordo com a secretária de recursos humanos da prefeitura, Maria do Carmo Oliveira, já há um processo de negociação para atender as reivindicações dos servidores.
Cerca de quatrocentos servidores da saúde realizam hoje de manhã uma manifestação em frente à Câmara de Vereadores para protestar contra as três emendas da lei orgânica e também pelos profissionais que não foram incluídos na redução da jornada de trabalho. O protesto bloqueou a pista da esquerda da Avenida Visconde de Guarapuava.
Pitaco: Não tinha esse número de servidores, não, o número era bem menor. E pior, o carro de som da CUT estava estacionado em cima da vaga de deficientes físicos e ali ficou até as 12:15.
Do Blog da Joice
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