De Ivan Santos do Bem Paraná
A Assembleia Legislativa encerrou o ano sem instalar a Comissão Especial de Investigação que pretendia apurar suspeitas de irregularidades nos gastos do governo Requião com serviços de reprografia – fotocópias, impressões e digitalizações de documentos.
A CEI foi proposta no final de outubro, pelo líder da bancada do PDT, deputado Fernando Scanavacca, depois que o governo Beto Richa (PDT) anunciou ter conseguido uma economia de 75% em relação ao contrato da administração anterior, com a licitação para a contratação dos serviços de reprografia. Segundo a atual administração, o novo contrato baixou a despesa com o serviço para R$ 300 mil mensais, ou até R$ 900 mil a menos que no último ano da gestão Requião, quando esse gasto variava entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão ao mês.
Na ocasião, vários parlamentares questionaram as razões para um diferença tão grande, e defenderam a necessidade de uma investigação sobre o assunto.
Segundo o Executivo, o preço da cópia em preto e branco teria caído de R$ 0,1267 no contrato firmado pelo governo Requião, para R$ 0,040 na Capital, e R$ 0,042 no interior do Estado.
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