Para 26 famílias que moravam na margem do rio nas vilas Formosa, São José, Uberlândia, Canaã e Leão o Natal deste ano será diferente. Elas deixaram a situação de risco em que viviam e foram transferidas esta semana para o empreendimento Moradias Arroio, na CIC.
O reassentamento foi feito pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). “É uma nova vida que se inicia, com habitação de qualidade, numa região da cidade servida por infraestrura e equipamentos públicos”, diz o presidente da Companhia, Ibson Campos.
Com esta nova etapa de relocação, a Cohab completa a transferência de 3.796 famílias desde 2009, quando foi iniciado um amplo programa de urbanização de Vilas. O projeto global de intervenção nas áreas irregulares abrange 43 vilas e beneficia cerca de 13 mil famílias. Deste total, 7,8 mil serão atendidas com reassentamento.
As relocações previstas no projeto têm o objetivo de retirar moradores da condição de risco e, em 90% dos casos, atendem famílias que vivem na beira de rios.
Há também situação de insalubridade, em áreas com adensamento excessivo e, mais raramente, adequações às normas urbanísticas, como ocorre quando existem casas que estão sobre o traçado de ruas e precisam ser removidas para dar continuidade ao sistema viário e promover a integração da vila com o seu entorno.
As famílias que foram para o Moradias Arroio esta semana viviam em áreas irregulares que estão na área de abrangência da bacia do rio Formosa. Elas enfrentavam situação bem precária e sofriam periodicamente com enchentes. Agora, estão abrigadas em casas e sobrados de alvenaria.
Mais famílias - O Moradias Arroio, com um total de 334 unidades, é um empreendimento que foi criado especialmente para receber famílias da margem do rio Formosa. A transferência para as casas está sendo feito de forma gradativa. Até agora, 146 unidades foram entregues. Em janeiro, está previsto o reassentamento no local de mais 37 famílias.
O conjunto está localizado próximo à sede da Administração Regional da CIC, na esquina das ruas João Rodrigues Pinheiro e João Chede. As unidades têm até três quartos e sua distribuição observa a composição familiar detectada no cadastro do serviço social da Cohab. O projeto do empreendimento inclui, além das casas, uma creche (CMEI), em construção, e uma unidade de atendimento da Fundação de Ação Social (FAS), que já está operando.
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