Imagem 1 - O carro, mas na foto não aparecem os palavrões feitos com canetas e pedrinhas, além de riscos.
Imagem 2 - Esta era a quantidade de pessoas na passeata e não o número que a grande mídia divulgou.
Por Armando Meneguethi
A passeata organizada pela CUT, Femotiba, UNE, UPE e alguns vereadores, para impressionar a opinião pública e pressionar os vereadores integrantes da CPI, para votarem favoravelmente à saída do vereador João Claudio Derosso, presidente da Câmara Municipal de Curitiba, por supostas irregularidades na licitação de empresas de publicidade e propaganda, demonstrou falta de civilidade por parte dos organizadores da passeata e das crianças, pois eram em sua maioria jovens, entre 13 e 15 anos de idade. Depois que cerca de 200 pessoas invadiram o estacionamento interno da Câmara Municipal de Curitiba, destinado aos funcionários e vereadores, o carro de som, posicionou-se na entrada do portão e de cima do caminhão, os responsáveis pela passeata, com palavras de ordem, incitavam o pessoal que ali estava, para tentarem entrar no prédio do Anexo II, onde está instalado provisoriamente o plenário. Um servidor da Guarda Municipal, que tentava dialogar e conter os mais afoitos, foi agredido e teve um dedo de sua mão quebrado, pela violência dos participantes da passeata.
Eram alunos dos Colégios Estaduais Cecília Meireles, Loureiro Fernandes, Mª Aguiar Teixeira e Escola Guatupê e São Cristóvão, ambos de São José dos Pinhais, conforme informações recebidas dos próprios alunos. Segundo relato de alguns alunos, os ônibus passavam nas escolas, chamando quem estava por perto para subirem e irem “agitar na Câmara Municipal de Curitiba”. E agitaram, pois esvaziaram pneus de alguns carros que ali estavam estacionados, subiram em cima de outros, mas o pior ficou guardado para o carro da irmã do Derosso, que é funcionária da Câmara Municipal. Identificado pelos ocupantes do carro do som, que viram o adesivo DEROSSO escrito na traseira do automóvel, os estudantes foram informados de que ali estava o carro do vereador. Após cercarem o automóvel, alguns estudantes riscaram a lataria, deram socos tentando quebrar os vidros, cuspiram e colocaram adesivos contra o parlamentar.
A bagunça e os atos de depredação, só foram contidos após a intervenção de uma ex-vereadora, que segundo informação de Mary Derosso, assim que soube do que estava acontecendo no estacionamento interno, entrou em contato com os organizadores da passeata, pedindo que tais atos fossem contidos.
A administração da Câmara Municipal de Curitiba entrará em contato com as Secretarias de Educação do Município e do Estado, pedindo informações sobre quais diretores e professores, deram licença para os alunos participarem da passeata e se havia autorização dos pais, pois o vandalismo para com o patrimônio público e privado, que aconteceu, deve ser reparado. Quem vai pagar a conta: Os pais dos alunos? A diretoria das escolas? Os organizadores?
Pois é, democracia é uma coisa, vandalismo e violência, é outra.
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