Quero
como mensagem de final de ano pedir, a cada um de vocês leitores deste blog,
que reflitam com calma e serenidade, sem preconceitos ou julgamentos
preconcebidos, sobre tudo o que ocorreu em 2015, com vocês, suas famílias,
amigos, nossa cidade. Com o Brasil.
Foi um
ano difícil em muitos aspectos. Corrupção em todas as esferas de
nossa política. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal fazendo o jogo de
empurra, para tentarem ganhar tempo e assim, “os partidos da base aliada do
governo Dilma”, poderem negociar e acertarem os ajustes para as votações de
interesses da Presidência mas, os assuntos que realmente interessam à população
foram deixados de lado, adiados ou mesmo engavetados, sabe-se lá até quando. E
agora, num passe mirabolante entre em cena o processo de impeachment de Dilma.
Muita água vai rolar por baixo desta ponte. Muitas passeatas pró e contra Dilma
serão realizadas em todo o Brasil. E o povo na rua, pedindo uma saúde digna,
segurança, escola, casa, comida, trabalho, o fim da violência policial. Parece
que o DVD entalou e fica repetindo a mesma história. E que história triste. E a
gente, que já tá cansado da falta atenção do governo federal, para com o povo,
principalmente os mais necessitados, nós, temos que engolir mentiras e armações
e esperar a boa vontade do Congresso Nacional, em dar um basta em tanta
improbidade administrativa. Em tanta sujeira.
Sujeira
foi o que ocorreu em Minas Gerais. Sujeira grossa, de falta de fiscalização, de
falta de respeito para com a vida humana e a natureza. E o povo paga o pato e
espera por um milagre. Espera que tudo volte ao normal, o mais rápido possível.
O povo acordou e viu que o sonho da Vale, não era doce, mas sujo, ácido e
corrosivo. Nem mesmo o Rio Doce conseguiu vencer tanta sujeira e assim seus
peixes acabaram morrendo. E a culpa é de quem? Iremos um dia conhecer a
verdadeira história do avalanche de lama, que ceifou vidas por onde passou? Só
o tempo dirá.
Na esfera
estadual, as coisas também não vão tão bem assim, mas, o Paraná ainda consegue
surfar com um pouco de segurança, neste mar de crise financeira e de falta de
confiança, que assola o Brasil. Crise que vem ceifando empregos de milhares de
trabalhadores, fechando empresas, lojas, comércio e fábricas. O governo
paranaense, diferentemente do nosso vizinho próximo, Rio Grande do Sul, ainda
honra suas dívidas com credores e faz o pagamento de seus funcionários.
Até quando não sei. Mas, aqui também a corrupção espalhou seus tentáculos,
projetando Londrina, como cidade berço de inúmeros corruptos que assolam
o nosso estado e o Brasil.
Em
Curitiba, a Câmara Municipal parece ter se tornado o quintal da Prefeitura,
pois a pouca oposição que existe, não faz frente à maioria absoluta dos
vereadores que apoiam as diretrizes tomadas pelo executivo municipal. Nossa
saúde não vai bem, as ruas dos bairros mais afastados estão em condições
péssimas, o asfalto colocado dura pouco tempo, as calçadas em ruínas,
enchentes, ruas com pouco iluminação, transporte coletivo em colapso. Falta
relatar mais coisas, mas, o que falta é fiscalização por parte de nossos
vereadores, da aplicação dos recursos destinados no orçamento, para obras
e as melhorias de nossa cidade em prol da população. Falta menos papo e
mais ação.
Por falar
em ação, agora final do ano, algumas obras estão sendo realizadas em vários
bairros. Bairros estes, que durante os dois anos anteriores nada, ou quase nada
de obras receberam mas, como estamos entrando em ano político e tem muito
vereador querendo se reeleger, nós iremos ver obras sendo feitas à toque de
caixa.
Enfim,
peço que reflitam sobre todos estes aspectos e ponderem que em 2016 teremos
eleições municipais em todo o Brasil e principalmente aqui, em Curitiba. Então,
vamos festejar com a família, o Nascimento Daquele que representa ESPERANÇA,
AMOR E CARIDADE e vamos comemorar a chegada de 2016, com muita esperança, de
que dias melhores virão, mas vai depender da gente. FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO
ANO NOVO.
Ops: vou descansar
um pouco. Voltarei com o Blog em fevereiro, ou caso algo excepcional ocorra.
Até lá.
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