Editorial, Gazeta do Povo
“É fundamental que o país pare de ter impunidade (…) Quero lembrar que duas leis aprovadas no meu governo no ano passado dão base para esse processo de investigação da Petrobras (…) A outra, que regulamentou justamente a delação premiada, a 12.850.” Esta é Dilma Rousseff, em um debate da campanha presidencial do ano passado, orgulhando-se de ter sancionado a Lei 12.850/2013. Mas, quando uma delação premiada em específico – a do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e apontado pelas investigações da Lava Jato como líder do cartel de empresas que participava da sangria da Petrobras – apertou o calo da presidente, por mencionar supostas doações ilegais de campanha, Dilma saiu-se com um irritado “não respeito delator”, em entrevista durante sua visita aos Estados Unidos.
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