sexta-feira, 31 de julho de 2015

Pascowitch doou para Zeca Dirceu

Bem Parana

pascowitch-zeca

Milton Pascowitch e Zeca Dirceu
Eram tão estreitas as relações de Milton Pascowitch, acordou delação premiada na Operação Lava Jato, com o ex-ministro José Dirceu (PT) que o lobista doou R$ 10 mil para Zeca Dirceu (PT), filho de Dirceu, na campanha de deputado federal em 2010. Na delação, Pascowitch disse que recebeu pedidos insistentes de dinheiro feitos de formas diversas por Dirceu.
Pascowitch também afirmou na delação que, além da propina a Dirceu, fez pagamentos ao PT para garantir contratos da Engevix com a Petrobras. O ex-ministro se tornou padrinho dos interesses da empreiteira na estatal. Na campanha de 2014, a Engevix repassou R$ 570 mil para a campanha do filho de Dirceu. A empreiteira foi a maior doadora da campanha de Zeca Dirceu – 28% dos R$ 2.000.101,31 declarados pelo petista.
O lobista usou a empresa dele, a Jamp, para intermediar o pagamento à JD, empresa de consultoria do ex-ministro. As transferências somaram quase R$ 1,5 milhão entre os anos de 2011 e 2012. Parte desse dinheiro era propina, segundo Pascowitch. A Engevix firmou R$ 4 bilhões em contratos com a Petrobras, incluindo obras do pré-sal.

Gráfica de motorista recebeu mais de R$ 6 milhões da campanha de Dilma

Bem Parana

A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi alvo de mais uma denúncia. Reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (30) revela que a coordenação da campanha repassou R$ 6,15 milhões a uma gráfica que não tinha nenhum funcionário registrado. Documentação mostra ainda que a empresa pertence ao motorista Vivaldo Dias da Silva, que até 2013 recebia salário de R$ 1.490. As informações são da Gazeta do Povo.
Segundo a reportagem, levantando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que a Red Seg Gráfica e Editora, de São Paulo, foi a oitava fornecedora que mais recebeu dinheiro da campanha petista.
Funcionários do TSE cruzaram as informações com dados do Ministério do Trabalho e levantaram a suspeita de que a gráfica não teria condições nem estrutura para realizar o trabalho para o PT. Como as contas de Dilma foram aprovadas com ressalvas pela Justiça Eleitoral, técnicos do ministério seguiram analisando as ressalvas e chegaram ao caso da gráfica.
À reportagem da Folha , Rogério Zanardo se apresentou como o representante da sua família, que seria responsável pela gráfica. Ele confirmou que a empresa pertence ao motorista Vivaldo Dias da Silva, que seria dono do maquinário e pediu ajuda da família Zanardo para administrar a empresa – eles são donos de outra gráfica, a Graftec.
Vivaldo confirmou ser sócio da empresa e também motorista “porque gosta de trabalhar”.
Outro lado
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, comandada por Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de reeleição de Silva, informou que o serviço foi contratado após pesquisa de preço, foi realizado e auditado pelo TSE. As informações são da Folha de S. Paulo.

César Titton é o novo secretário de Saúde de Curitiba

Bem Parana

Sabino Piccolo e César Titton
Sabino Piccolo e César Titton
O médico de família e comunidade César Monte Serrat Titton, 36 anos, é o novo secretário de Saúde de Curitiba. Integrante do quadro de servidores de carreira da Prefeitura de Curitiba desde 2006, Titton é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), fez residência em Medicina de Família e Comunidade pelo Grupo Hospitalar Conceição, de Porto Alegre (RS), além de especialização em Psicologia Comunitária pela Universidade de Brigthon, na Inglaterra. As informações são do Bem Paraná.

Pedestres e ciclistas ignoram risco nas canaletas de ônibus em Curitiba

Bem Parana

Apesar do risco, é frequente ver ciclistas e pedestres e até corredores nas vias


As canaletas do transporte expresso de Curitiba são de uso dos ônibus biarticulados. Com exceção dos casos de veículos de emergência, os demais não podem trafegar por elas. Da mesma maneira, ciclistas e pedestres não devem utilizar a via para a locomoção. E especialmente estes últimos devem ficar mais atentos. Balanço do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) mostra que de janeiro a junho deste ano foram atendidos 20 acidentes em canaletas, sendo 19 atropelamentos.
Mas, apesar dos riscos, é comum encontrar ciclistas, pedestres e, mais recentemente, até pessoas que fazem uso das canaletas para praticar exercícios e correr. No ano passado, também de janeiro a junho, o BPTran registrou 18 atropelamentos nas canaletas.
Embora o número possa parecer baixo — no primeiro semestre de 2014 foram 370 casos em toda a cidade — as ocorrências que envolvem veículos pesados costumam ser trágicos. No ano passado, cinco pessoas morreram em atropelamentos nas canaletas.
A velocidade máxima dos biarticulados não chega aos 60 km/h, mas a média de velocidade fica próximo dos 25 km/h. Mesmo assim, até pelo seu tamanho, a freada precisa de mais espaço.
Semáforos — O pedestre e motoristas também devem se atentar nos semáforos. Os ônibus que circulam nas canaletas têm prioridade. Definido tecnicamente como prioridade semafórica, o sistema pode prolongar o tempo de verde quando o ônibus se aproxima e reduzir o tempo do vermelho quando o ônibus chega a uma determinada distância ou, ainda, sincronizar um grupo de semáforos para que o ônibus não precise parar em cruzamentos entre uma estação e outra. Outro sistema, também utilizado em Curitiba, é a programação dos semáforos, com tempo de vermelho menor nas canaletas.
O tempo que vai definir a prioridade para o ônibus é variável. Como eles trafegam em sentidos opostos com os mesmos intervalos e mesmos conjuntos de semáforos, os tempos de chegada e saída por sentido são diferentes.
Mortes
As maiores vítimas de acidentes são os pedestres. Dos 222 mortos no ano passado, 80 eram pedestres. Em seguida apareceram ocupantes de motocicletas (69), ocupantes de automóvel (59), ciclistas (11) e ocupantes de caminhão (1). Em dois casos, o perfil da vítima não pode ser identificado.
Travessa da Lapa
Depois de três acidentes em três dias, a Prefeitura vai estudar a implantação de um redutor de velocidade no cruzamento da Rua José Loureiro e a Travessa da Lapa, na região Central de Curitiba. É possível a colocação de um radar de velocidade ou de semáforo. O último acidente ocorreu na quarta-feira, quando um biarticulado e uma moto colidiram. O acidente bloqueou o cruzamento por mais de 40 minutos para o atendimento do motociclista. Contudo, a Prefeitura chama a atenção para o fato do cruzamento ter semáforo. Portanto, os acidentes no local tem o grande componente dos abusos humanos

DILMA É O NOME DA CRISE

Diário do Poder


É bom lembrar que o País quebrou, e foi obrigado a promover ajuste fiscal duríssimo, porque o governo Dilma gastou mais do que arrecadou. Só nos meses eleitorais de 2014, mais de R$ 20 bilhões.

ALCKMIN AFIRMA QUE PRIORIDADE DEVEM SER EMPREGO E CRESCIMENTO

Diário do Poder


GOVERNADOR TUCANO ADVERTE PARA O IMPACTO DA CRISE NO EMPREGO

ALCKMIN E PERILLO, DO PSDB, E O MINISTRO BARBOSA, NITIDAMENTE INCOMODADO COM A PROXIMIDADE FÍSICA DE AMBOS. (FOTO: LULA MARQUES)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 30, que, no atual momento, a prioridade absoluta tem de ser a defesa e a preservação do emprego, com o retorno do crescimento econômico e investimentos que ajudem no cumprimento dessa tarefa. Em entrevista coletiva após reunião dos governadores com a presidente Dilma Rousseff, o tucano cobrou um grande esforço de todos para se reduzir o custo Brasil.

Alckmin disse ser a favor da reforma do ICMS, desde que os fundos de compensação e desenvolvimento regionais sejam aprovados por meio de uma emenda constitucional. Há o receio do tucano e de outros governadores de que, caso os fundos sejam aprovados apenas por meio de projetos de lei, o governo federal use os repasses previstos para outras finalidades que não compensar Estados com a redução das alíquotas do imposto

CONTA OUTRA, CATTA PRETA

Diário do Poder

GLAUCO FONSECA

  •  
  •  
  •  
Sherlock Holmes assistiria ruborizado de vergonha a entrevista da advogada Beatriz Catta Preta (cujo marido foi preso com 400 mil dólares falsos em 2002) ao repórter Cesar Tralli no Jornal Nacional. Segundo Holmes, “uma vez eliminado o impossível, o que restar, não importa o quão improvável, deve ser a verdade”. Pois a versão não ficou muito clara e, portanto, dificilmente é a verdade, conforme apontou o advogado do Deputado Eduardo Cunha, Antonio Fernando de Souza. Pois vamos seguir a regra de Holmes, iniciando por eliminar o impossível.
Catta Preta não abandonou seus clientes; abandonou uma carreira, um ofício, uma profissão que a deixou rica, até porque “menos da metade” de 20 milhões de reais, amealhados apenas pelo trabalho junto aos implicados no Petrolão, já configura a afluência de quem recebeu. Esse “abandono” amplo, geral e irrestrito é muito mais do que estranho e sugere mais uma “venda de banca” do que outra coisa.
Observemos agora a “valerosa” OAB. A entidade manifestou-se de modo veemente e indignado quando a advogada foi convocada pela CPI da Lava-Jato e também se manifestou contrária à hipótese de que ela teria de informar a origem de seus honorários. Agora, observem com atenção, que a OAB não levantou uma sílaba em defesa de uma de suas associadas que teria sido vítima de ameaças! Nem a OAB, nem a Polícia Federal, ninguém veio em “socorro” de Catta Preta que disse, com lágrimas comedidas, que não havia sido, de fato ameaçada, mas apenas de modo velado ou sugerido. Ora, convenhamos, não parece ter havido ameaça alguma, não é Doutora Catta Preta? E se houve, não seria o caso de pedir proteção do Estado, das instituições, denunciar na imprensa e pedir investigações? Ou as ameaças diziam respeito a outros temas não afeitos à Lava-Jato?
Mas vamos supor que ela tenha realmente ficado com medo de alguma coisa, um temor tão tenebroso que a faria abandonar um negócio “podre” de tão lucrativo, um negócio milionário, onde ela seria considerada a estrela mais brilhante. Ora, que ameaça foi essa que a faria abandonar um ofício, demitir funcionários, esvaziar um conjunto como se houvesse lá uma cena de crime, algo que tinha de ser descontinuado de qualquer forma? Que temor seria esse? Cadê a Ordem dos Advogados do Brasil para se solidarizar com a Dra. Catta Preta? Cadê a OAB para defender Catta Preta?
Não fecha. Não cola. A OAB gosta mais do PT do que de Catta Preta e do marido dela.
A história é tão, mas tão mal contada que não vamos precisar dos serviços de Holmes para elucidar o busílis. Catta Preta teria ido longe demais, teria feito a lei chegar muito perto de gente muito importante. Catta Preta teria feito tudo certinho, sem deixar furos que se tornariam pedregulhos processuais logo adiante. Catta Preta teria tornado o instituto da Delação Premiada uma ferramenta de efetiva redenção do Brasil. Catta Preta precisava ser brecada.
Mas como?
Minando seus conceitos, suas regras, sua credibilidade? Ou teria algo a ver com prisão de seu marido há 13 anos? Por via das dúvidas, a partir de agora, alguém precisa mentir em delações premiadas, alguém precisa ser orientado a omitir informações e outros devem lançar dados sem provas e acusações falsas ou de encomenda. O que precisa ser destruído é o instituto da Delação Premiada! Será que ela não teria topado a parada e passado a banca adiante? Ou teria sido apenas ameaças à integridade dela e de sua família?
Decida você o que é pouco provável, o que é menos mentiroso ou o que parece ser apenas impossível.

GÓES: CORRUPÇÃO BENEFICIOU 'PODEROSOS E PARTIDO DO GOVERNO'



ELE ADMITIU QUE USOU SUAS EMPRESAS PARA REPASSE DE PROPINAS
Diário do Poder
Francine Marquez
  •  
  •  
  •  
   
O DELATOR NÃO ESPECIFICOU QUEM SERIAM OS "PODEROSOS". FOTO: GERALDO BUBNIAK/ ESTADÃO
Em sua delação premiada, o lobista Mário Góes disse à Polícia Federal que achava que nunca teria problemas decorrentes da atividade ilícita que confessou ter praticado porque "pessoas poderosas e até o partido do governo" estariam sendo beneficiados do esquema. O delator não especificou quem seriam os "poderosos".
Góes é apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador de propinas de empreiteiras junto à Diretoria de Serviços da Petrobras, cujos beneficiários finais eram o diretor Renato Duque e o gerente Pedro Barusco, segundo os investigadores.
A afirmação foi feita quando Góes explicava por que havia envolvido o filho, que aparece como sócio de uma das empresas usadas pelo lobista no esquema de negócios ilícitos.
Ele afirma que "nunca imaginou que pudesse ocorrer algum problema quanto a essa atividade ligada a Pedro Barusco, uma vez que segundo ele pessoas poderosas e até o partido do próprio governo estariam sendo beneficiados por esse esquema".
Mário Góes está preso desde fevereiro de 2015. Os termos da sua delação premiada foram homologados na quinta-feira, 30, pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato.
O novo delator da Lava Jato já prestou 13 depoimentos, nos quais apontou valores pagos por empreiteiras ao gerente da diretoria de Serviços da Petrobras e indicou os caminhos do dinheiro ilícito.
Ele admitiu que usou suas empresas, a RioMarine e a Phad Corporation, para repasse de propinas e lavagem de dinheiro da empreiteira Andrade Gutierrez para a Diretoria de Serviços da Petrobras.(AE)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Catraca que sujou em Brasília vai operar na Região Metropolitana de Curitiba

Blog Zé Beto

No próximo dia 05 de agosto os vales de papel dos ônibus metropolitanos serão substituídos por um novo cartão magnético. A empresa que vai fornecer o cartão e prestar o serviço é a TransData, cujo maior acionário é a família Constantino, dona da Gol Linhas Aéreas e empresas de ônibus. Recentemente ela foi alvejada pelo Tribunal de Contas por ter ganho o mesmo direito na capital federal, onde tem várias empresas de transporte coletivo. Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal começou a desvendar uma fraude que desviou R$ 100 milhões dos cofres do governo. Segundo o jornalista Mino Pedrosa (ler abaixo), o esquema passa pelo Banco do Brasil e a Câmara Distrital, através de algumas campanhas de deputados eleitos e derrotados. Pode ser tudo, pode ser nada, mas os chamados órgãos competentes deveriam abrir os olhos para a chegada da empresa na capital da província.

Governo brasileiro dá calote em fundo do Mercosul

Diário do Poder



País deve US$ 120 mi e vai abrir cúpula do bloco, nesta sexta

Renovação do Focem foi prometida pela presidente DIlma Rousseff e é um dos pontos centrais da cúpula (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Prestes a estender o prazo de funcionamento do Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), usado para financiar obras de infraestrutura entre os países da região, o governo brasileiro acumula uma dívida de nada menos que US$ 120 milhões com o fundo.
Os dados constam de um levantamento feito pelo Itamaraty a pedido do senador Heráclito Fortes (PSB-PI), sobre todas as dívidas do País com organismos internacionais.
O documento, obtido pela reportagem, aponta que entre os débitos está o Focem, que financia obras estruturais, especialmente no Paraguai e no Uruguai. Foi com recursos do fundo, por exemplo, que se construiu a linha de transmissão de energia entre a Usina de Itaipu e a capital paraguaia, Assunção, com um custo de US$ 550 milhões.
O fundo é formado por recursos dos cinco países-membros plenos do bloco. O Brasil deveria entrar todos os anos com US$ 70 milhões; a Argentina, com US$ 27 milhões, assim como a Venezuela. O Uruguai aporta US$ 2 milhões e o Paraguai, US$ 1 milhão. O Brasil, no entanto, acumula dívidas com o Focem ano após ano. Até 2014, já eram US$ 97,07 milhões. Neste ano, o País deixou de pagar outros US$ 24,5 milhões.
Amanhã, tem início em Brasília a Cúpula do Mercosul. A intenção é mostrar que os últimos seis meses tiraram o bloco da inércia dos últimos dois anos. A renovação do Focem é um dos pontos centrais da cúpula e o Brasil anunciará sua intenção de levar adiante a renovação do fundo. Essa renovação foi prometida pela presidente Dilma Rousseff ao assumir a presidência do bloco, em dezembro de 2014.
A boa notícia, especialmente para o Paraguai e para o Uruguai, maiores beneficiários do fundo, vem manchada pela dívida do Brasil, responsável por 70% dos recursos do Focem. Em reais, o saldo negativo chega a R$ 375 milhões.
Renovação. Procurado, o Ministério do Planejamento, que é o responsável pela liberação de recursos para pagamentos de fundos internacionais, informou que a renovação do Focem está sendo negociada com os parceiros do bloco e que "os recursos a serem aportados pelo Brasil são operacionalizados conforme a programação financeira do governo e a necessidade efetiva do Fundo".
O Estado apurou que a negociação está sendo difícil dentro do governo brasileiro, apesar da decisão da presidente, que costuma citar o fundo como um dos pontos positivos do Mercosul. O Planejamento resistia a uma renovação imediata do compromisso em um ano de parcos recursos.
Consultado, o ministério disse que o Focem é "importante para redução das desigualdades regionais" e defendeu "a importância de se caminhar no sentido de tornar esse Fundo mais eficiente e efetivo".
Acordos. Depois de dois anos em que o bloco se concentrou mais em crises do que resultados práticos - entre elas a suspensão do Paraguai e a conturbada entrada da Venezuela -, nos últimos seis meses, o Brasil, na presidência, tentou acelerar a implantação de acordos comerciais discutidos, mas nunca implementados.
Pressionado pela necessidade de apresentar resultados nessa área, o Brasil levou adiante as propostas de acelerar a redução de tarifas com os países da Aliança do Pacífico, A intenção é tentar acelerar a criação de uma zona de livre-comércio entre os países da Associação Latino-americana de Integração (Aladi) até o fim de 2016 - a previsão inicial era apenas 2019 -, incluindo o México.
Uma das vitórias cantadas pelos diplomatas brasileiros é o horizonte definido para uma troca de ofertas para o acordo com a União Europeia, o que deve acontecer até o fim deste ano. Além disso, o Itamaraty também vai apresentar aos demais países do bloco a proposta da Índia de ampliar um pequeno acordo comercial já existente, de apenas 470 produtos.
Na cúpula de amanhã, quem assumirá a presidência do bloco é o Paraguai, um dos maiores interessados em acelerar todos esses acordos. Na visão de negociadores brasileiros, isso traz uma boa perspectiva para que o trabalho iniciado pelo Brasil seja mantido e o bloco pare de "discutir a relação" e se volte para a implementação das questões práticas essenciais aos países-membros. (AE)


Deputado critica RPC por inventar polêmica sobre cafezinho

Fábio Campana

praczyk1
O deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) subiu a tribuna nesta quarta-feira (15) para fazer duras críticas a RPC/Globo por ter criado uma falsa polêmica, lançando suspeição sobre o preço do cafezinho servido na Assembleia. A matéria, que foi ao ar ontem (14) no Paraná TV 2ª Edição, questionava o custo que será pago pelo café que é servido na Casa em uma licitação que será feita na próxima segunda-feira, 20. Segundo o deputado, a militância da emissora contra os políticos acaba tendo graves consequências ao demonizar os políticos e a política.
“Esse tipo de matéria que procura lançar um manto de suspeita sobre toda a atividade política acaba afastando a sociedade da política com receio de um possível contágio”, disse o deputado. “Como a RPC pode fazer campanha para que as mulheres e minorias participem da política quando ela mesma se encarrega de forçar matérias com o único objetivo de lançar suspeitas sobre todos os políticos?”, questionou. Segundo o deputado, esse tipo de campanha sistemática tem um efeito altamente nocivo por afastar a população da política, tanto para participar quanto para fiscalizar. “Toda a sociedade sai perdendo”, destacou.

Prazcyk lembrou que o café, o suco e água, adquiridos pela Assembleia são servidos aos deputados, funcionários, visitantes e até à imprensa. Como evidência desse uso coletivo apresentou fotos de funcionários da RPC bebendo café. “Nesta foto vemos a jornalista Carolina Wolf degustando um cafezinho no comitê de imprensa. O seu cinegrafista também aparece em outra foto tomando o seu café”, comentou Prazcyk. “E não há nada de errado nisso. Mostro essas fotos apenas para evidenciar os riscos que existem quando nos esforçamos para lançar suspeitas sobre tudo e sobre todos. Podemos acabar lançando suspeitas sobre nós mesmos”, ironizou.
O deputado Plauto Miró (DEM), primeiro secretário, pediu um aparte e informou que a licitação para a aquisição do café, marcada para segunda-feira, bem como todas as licitações feitas pela Assembleia para aquisições de itens para consumo, seguem rigorosamente toda a legislação federal e estadual. “São aquisições feitas com toda a transparência”, destacou. “O pregão é noticiado em jornal de grande circulação, no Diário Oficial, no Portal da Transparência. Todos os que se habilitarem podem participar. Os preços máximos são estabelecidos a partir de uma média de três tomadas de preços, seguindo todo o rito legal. A licitação, realizada com as portas abertas, será transmitida pela TV Sinal e toda a imprensa está convidada para cobrir o evento, que será às 10 horas no Departamento de Apoio Técnico, no 4º andar do prédio da Presidência da Assembleia”, disse Plauto.
O deputado Márcio Nunes (PSC) pediu um aparte onde lastimou que a Assembleia fosse alvo de frequentes ataques infundados, alvo de suspeitas descabidas que são fáceis de lançar e muito difíceis de refutar. “É como aquela história do travesseiro de penas de ganso. É facílimo abrir o travesseiro e espalhar as penas, mas é quase impossível juntar e colocar tudo de volta dentro do travesseiro. É lamentável que, em um momento em que a classe política enfrenta um grande desgaste, alguém ache necessário inventar polêmicas e lançar suspeitas sem qualquer fundamento”, destacou.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), encerrou a polêmica em tom bem humorado ao avisar que, apesar de toda a controvérsia, de todo o mal-estar provocado entre os deputados pela matéria da RPC, a Mesa Diretora da Casa não vai cortar o cafezinho sabidamente apreciado pelos jornalistas do comitê de imprensa.

O ajuste fiscal e as universidades



Lafaiete Neves

O ajuste fiscal do governo Dilma fará um corte de R$ 70 bilhões no orçamento federal, com redução de recursos atingindo os 39 ministérios. O impacto será imediato na infraestrutura, atingindo em cheio o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em R$ 65,6 bilhões. Outro importante programa federal, o Minha Casa, Minha Vida, também foi afetado, passando de R$ 19 bilhões orçados para R$ 13 bilhões a serem executados. Isso significa um forte freio na construção de habitação para milhares de famílias de baixa renda sem moradia própria.
Na atividade agrícola, principalmente para os pequenos agricultores, a redução foi pesada, com um corte de quase 50%, caindo de R$ 3,7 bilhões para R$ 1,8 bilhões. Um setor estratégico e fundamental para o desenvolvimento do país como a saúde teve uma redução para R$ 91,5 bilhões.
Na área da educação, o corte foi o mais pesado. Segundo dados do Tesouro Nacional, chega a R$ 10 bilhões. Isto, na prática, significa o abandono do objetivo maior da campanha eleitoral da candidata Dilma, o “Brasil: pátria educadora”, dada a queda de investimentos na educação, que apenas no perído de janeiro a abril de 2015 caiu de R$ 3,7 bilhões para R$ 2,17 bilhões.
O efeito é imediato também para o setor privado da educação, que hoje se beneficia de recursos transferidos do orçamento público. Houve redução pela metade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) – que no mesmo período de janeiro a junho de 2015 deixou de financiar as mensalidades de 252 mil alunos –, cujo total em 2014 era de 480 mil alunos. Outro programa de transferência de recursos públicos para o setor privado da educação e que foi durante afetado foi o Prouni , que tinha no ano passado 191 mil alunos e, em 2015, aumentou para 213 mil alunos.
O ajuste fiscal tem afetado profundamente as universidades públicas, com cortes drásticos no custeio e capital, obrigando à paralisação de obras nos câmpus universitários, e causando falta de material de pesquisa. O MEC acaba de anunciar aos reitores um corte para a pós-graduação (mestrados e doutorados) no total de 75%, o que afetará de imediato a continuidade dos cursos de pós-graduação, com o corte de bolsas de pesquisas para docentes e estudantes no Brasil e no exterior, principalmente no momento de maior valorização do dólar, o que dificultará a sobrevivência de milhares de pesquisadores que estão fora do país.
Os burocratas de Brasília parecem não saber distinguir as áreas que devem ser preservadas no momento de maior crise econômica nacional e internacional. Desmontar a pesquisa e a pós-graduação interessa a quem objetivamente? Sem dúvida alguma, aos interesses internacionais, pois na retomada do crescimento, com o corte de investimentos em pesquisa e pós-graduação, perderemos o avanço que temos na pesquisa básica e aplicada; sem novas tecnologias e patentes, aumentaremos a nossa dependência do mercado internacional. Isso significa que teremos de exportar mais commodities para importar menos tecnologia, dados os preços desiguais nas trocas internacionais. Isso implica em uma regressão e, o pior, as pesquisas interrompidas não serão retomadas com facilidade. Esses tecnocratas do Ministério da Fazenda demonstram que preferem preservar ministérios com menos peso no desenvolvimento econômico do país, como o da Defesa.
Na verdade, o objetivo desse ajuste fiscal está bem explicito: é aumentar o superávit primário, menos despesas do governo, aumento da arrecadação com mais impostos, para pagar os juros exigidos pelos banqueiros, que vivem sangrando quase a metade do orçamento federal. Em nome desse objetivo, sacrifica-se o bem máximo do país, que é a educação. Essa política determinada pelo rentismo financeiro está encontrando na sociedade uma reação que cresce, manifestada pelos movimentos de greve dos servidores públicos em todos os níveis.
Categorias importantes do serviço público – como os professores das universidades federais, servidores do INSS, técnico-adminstrativos das universidades – deflagaram greves que estão se ampliando como forma de enfrentamento aos cortes drásticos de recursos para a educação e reposição de quadros técnicos na previdência social.
O governo continua intransigente, sem abrir negociações com os servidores públicos federais, e ao mesmo tempo se mostra dócil ao baixar medida provisória autorizando a redução de salários na indústria com a cobertura do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS), que irá repor R$ 900 por trabalhador que vier a ter seu salário reduzido. É contraditória tal política diante dos cortes em setores estratégicos para o país, como educação, saúde e habitação, que não tiveram nenhuma medida compensatória.
Lafaiete Neves é professor aposentado da UFPR, é doutor em Desenvolvimento Econômico pela UFPR e pesquisador da linha de pesquisa Economia Política do Poder.

Em ofício, Capes corta 75% da verba de pós-graduação


Da Gazeta do Povo

O ajuste fiscal feito pelo governo federal pode paralisar os programas de pós-graduação em todo o Brasil. Na semana passada, as instituições receberam um ofício anunciando um corte de 75% na verba do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap). Algumas universidades que pediram esclarecimentos ao Ministério da Educação, como a UFPR, foram informadas de que o corte seria menor. Na prática, porém, coordenadores de curso ainda não sabem se haverá dinheiro suficiente para custear os programas.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sancionada lei que proíbe venda de bebidas alcoólicas a pessoas armadas


A lei que proíbe casas noturnas, bares e congêneres de vender bebida alcoólica às pessoas que estejam portando arma de fogo foi sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet (14.699/2015). Aprovado na Câmara por iniciativa do vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) em junho (leia mais), o projeto (005.00096.2015) teve seu texto aprovado na íntegra e deve passar a valer em 13 de outubro (90 dias após sua publicação oficial).

A proposição tem o objetivo de evitar a ocorrência de episódios iguais ao registrado no dia 12 de abril deste ano, quando desentendimento entre clientes em frente a uma casa noturna no bairro Batel acabou com uma pessoa no hospital. Um dos envolvidos era policial militar, estava armado fora do horário de serviço e o disparo acertou o rapaz com quem ele discutia.

Conforme a lei, as pessoas armadas deverão receber cartela, comanda, ficha ou similar de cor diferenciada, onde conste expressamente a proibição da venda de bebida alcoólica, a fim de que sejam facilmente identificadas pelos funcionários do estabelecimento.

O descumprimento sujeitará os estabelecimentos as seguintes sanções: advertência, multa, suspensão temporária da atividade, interdição, total ou parcial, do estabelecimento ou atividade, cassação do respectivo alvará de funcionamento. A pena de multa será de R$ 2 mil a R$ 10 mil. As penas de suspensão temporária da atividade, cassação de alvará, interdição, total ou parcial do estabelecimento ou atividade serão aplicadas quando o fornecedor reincidir na infração.

Nestes locais, deverá ser afixada placa informativa, em local visível na entrada do recinto, com a seguinte mensagem: "É proibida a venda de bebida alcoólica pelas casas noturnas, bares e congêneres às pessoas que estejam portando arma de fogo, conforme Lei Municipal".

Termo de responsabilidade
Deverá ser exigido pelos estabelecimentos, daqueles que estejam portando legalmente arma de fogo, a assinatura de um Termo de Identificação e Responsabilidade por Porte de Arma de Fogo.

Neste documento deverão constar os seguintes dados: nome, número do RG e número de CPF; e horário de ingresso ao recinto; dados da arma de fogo; unidade em que serve e número de identificação profissional, quando se tratar de policial federal, civil ou militar, guarda municipal ou integrante das Forças Armadas.

Neste termo, o portador deverá assumir a responsabilidade civil e criminal por todos os acontecimentos, danos e prejuízos que poderão advir do manuseio ou disparo indevido da arma de fogo identificada, inclusive por eventuais terceiros. O descumprimento desta exigência pelos bares acarretará em advertência por escrito;  multa de R$ 1.000,00; e multa de R$ 2.000,00, no caso de reincidência.

‘Vou disputar a prefeitura nem que chova canivete’, diz Ney Leprevost

Fábio Campana


ney - bem parana - valquir
do Bem Paraná:
No início do ano, o deputado estadual Ney Leprevost (PSD) surpreendeu ao romper com o grupo político do governador Beto Richa (PSDB), depois que a administração estadual decidiu mexer com o fundo de aposentadoria e pensão dos servidores públicos do Paraná. Ao mesmo tempo – apesar de seu partido integrar a base da presidente Dilma Rousseff no plano nacional – manteve-se como uma das principais vozes críticas à administração federal e ao PT.
É justamente como “franco-atirador” – livre dos compromissos com os grupos políticos que comandam hoje os governos federal, estadual e municipal – que Leprevost se sente pronto para apresentar-se como pré-candidato à prefeitura de Curitiba nas eleições de 2016. Até porque, na sua avaliação, com o desgaste sofrido nacionalmente tanto pelo PT, quanto pelo PSDB no plano estadual, e pelos baixos índices de aprovação do atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), a eleição na Capital paranaense estaria aberta a nomes novos, que saibam se colocar como alternativa aos eleitores decepcionados com a política tradicional.

Kassab vira motivo de piada com falsa promessa


Diário do PoderO ministro Gilberto Kassab (Cidades) virou motivo de piada, após ir ao Maranhão anunciar uma lorota, no auge da mais séria crise econômica das últimas décadas no País: a construção de 160 mil casas populares. Ninguém acreditou porque algo assim seria anunciado pela própria Dilma. E todos sabem que o factóide de Kassab tenta melhorar o cartaz do governo Dilma e atrair a filiação de deputados ao PSD, seu partido.
O “Minha Casa Minha Vida” não paga o que deve nem autoriza novos contratos. O Sinduscon-MA tentou falar com Kassab, mas ele escapou.
O senador Roberto Rocha (PSB-MA) anda indignado com a lorota de Kassab: “Ele pensa que estava falando para uma aldeia de índios”.
Em 13 anos, mesmo na bonança, Lula e Dilma somente construíram 150 mil casas no governo do PT da Bahia e 90 mil no Maranhão.

Citado nas investigações tanto quanto qualquer político, Lula é poupado

Diário doPoder



Ao contrário dos políticos já citados, Lula tem sido poupado

Já teve até depoimento de empreiteiro da Lava Jato que pagou R$ 4,5 milhões a Lula. (Foto: Fábio Motta/AE)
O ex-presidente Lula foi tão citado, nas investigações da Lava Lato, quanto a maioria dos políticos que se tornaram alvos da força-tarefa, mas, apesar disso, jamais foi considerado investigado – apesar de o ex-presidente da empreiteira Camargo Corrêa haver revelado que pagou a ele ao menos R$ 4,5 milhões, através do Instituto Lula, ou diretamente a sua empresa Lils, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva.
A dúvida é se a Lava Jato, da turma do procurador-geral Rodrigo Janot, que almeja a recondução ao cargo, vai mesmo investigar Lula.
O juiz Sergio Moro já disse, em entrevista, que Lula não é investigado, apesar do roubo à Petrobras ter se estabelecido em seu governo.
A relação de Lula com empreiteiras era tão próxima que o presidente da OAS, vulgo Léo Pinheiro, o tratava pelo codinome “Brahma”.
Testemunhas-chave, Youssef e Paulo Roberto Costa dizem que Dilma e Lula integravam a “estrutura” de distribuição e repasse do butim.

Lobista afirma que pagou suborno milionário a José Dirceu

Diário do Poder



Camargo revela pagamento de R$ 4 milhões a ex-ministro de Lula

Julio Camargo depôs como testemunha de acusação contra Renato Duque, ex-diretor da Petrobras.
O lobista Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, declarou à Justiça Federal nesta terça-feira (14) que pagou R$ 4 milhões em propinas para o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil do governo Lula). Segundo Camargo, o repasse foi feito atendendo a uma solicitação da Diretoria de Serviços da Petrobras, então sob comando do engenheiro Renato Duque, preso na Lava Jato.

Esta é a primeira vez que Camargo cita pagamento de propina para Dirceu. O lobista depôs como testemunha de acusação no processo em que são réus Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 25 acusados por lavagem de dinheiro.

O primeiro depoimento do dia foi o do ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco. Ele foi ouvido por mais de três horas e confirmou os pagamentos para o PT via ex-tesoureiro do partido Vaccari Neto - que está preso em Curitiba.

No processo, Barusco, Julio Camargo e outros delatores são réus por corrupção e lavagem de dinheiro nas obras de duas refinarias (Repar, no Paraná, e Replan, no interior de São Paulo) e em dois gasodutos.

O criminalista Roberto Podval, que defende José Dirceu, afirmou que o ex-ministro da Casa Civil no governo Lula não recebeu R$ 4 milhões do lobista Julio Camargo. "Ele (Julio Camargo) que prove o que está afirmando", desafiou Podval.

"Esse é o quarto depoimento de Julio Camargo, ele nunca tinha dito isso. Nunca tocou nesse assunto antes", declarou Podval. "Somos categóricos. Afirmamos que ele (Julio Camargo) não deu esse dinheiro para José Dirceu."

Roberto Podval reiterou que todo o dinheiro recebido pelo ex-ministro por meio de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria "tem nota fiscal".

"Toda a documentação relativa às atividades da JD Assessoria foi entregue ao juiz Sérgio Moro. Se José Dirceu contabilizou e declarou todo o dinheiro que recebeu não faz sentido ele receber R$ 4 milhões e não declarar."

"Eu tenho certeza que o juiz Sérgio Moro, sério como é, não vai levar em consideração uma reposta dessas sem prova alguma. Obviamente, o delator que prove o que diz. Acredito que para que seja levado em consideração pelo juiz Moro ele (Julio Camargo) vai ter que provar. Se for assim, todos nós estamos sujeitos a ser vítimas de uma afirmação dessas."

"A delação pode ser importante, mas tem que estar amparada em prova", pondera Roberto Podval. "Senão cria uma insegurança jurídica."

Alvo da PF, Tiago é filho de Aroldo Cedraz, presidente do TCU

Diário do Poder


Filho de presidente do TCU foi citado quatro vezes na Lava Jato


O empreiteiro Ricardo Pessoa entregou o parceiro Tiago Cedraz e expôs o pai dele, Aroldo Cedraz, presidente do TCU,
O jovem advogado Tiago Cedraz, mais conhecido em Brasília pelos sinais exteriores de riqueza poucos anos depois de iniciar a carreira, foi um dos 53 alvos nesta terça-feira (14) da Politéia, mais uma fase da Operação Lava Jato, da Justiça Federal, que investiga o histórico roubo à Petrobras estimado pela força-tarefa em mais de R$ 19 bilhões.
O nome de Tiago Cedraz apareceu quatro vezes, no curso das investigações, sendo duas delas por obra do empresário Ricardo Pessoa, presidente da construtora UTC e tido como chefe do cartel de empreiteiras que fraudou licitações e contratos e subornou políticos e autoridades para obter vantagens na petroleira brasileira. Pessoa fez acordo de delação premiada.
Pessoa revelou, primeiro, que pagava uma mesada de R$ 50 mil a Tiago para ter acesso a informações privilegiadas de assuntos do seu interesse no Tribunal de Contas da União (TCU), presidido pelo pai, Aroldo Cedras. Assuntos que envolviam bilhões, como mostrou a segunda referência de Pessoa: o pagamento, a Tiago, de R$ 1 milhão que seriam destinados ao ministro Raimundo Carreiro, espécie de parceiro da dupla Cedraz e relator do processo envolvendo obras da usina nuclear de Angra 3, segundo o delator.
Cedraz, o jovem, também foi citado em outras operações da Policia Federal e tem sido colocado sob a suspeita de atuar intensamente no TCU, apesar dos impedimentos éticos. Mas sempre de forma dissimulada. Oficialmente, ele está entre os advogados impedidos de representar clientes em processos que tramitam no tribunal, mas, na prática, segundo ministros da corte de contas, a realidade é outra: ele é considerado o personagem que mais influencia o próprio pai.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Negados 4,5 mil pedidos de podas e cortes de árvores, em 2014



A Câmara de Vereadores recebeu a resposta da Prefeitura de Curitiba ao pedido de informações de Chicarelli (PSDC) sobre o número de podas e cortes de árvores efetuados 2014. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), foram 20.646 podas e 3.333 cortes de árvores.

A secretaria informou ainda que o Executivo recebeu 14.997 solicitações, sendo 10.399 atendidas (062.00119.2015). Quanto aos pedidos indeferidos (4.598), 1.506 foram para podas e 3.092, cortes de árvores de logradouros públicos de Curitiba. Mas a SMMA não informa o motivo das negativas (ofício 222/2015-EM/GTL).

A maior parte dos pedidos, 10.133, foi para a poda de árvores. Os demais se referem a cortes. O tempo médio entre o protocolo e a realização do serviço foi, respectivamente, de 45 dias e de 23 dias. Os números contemplam as solicitações dos vereadores, via requerimentos à prefeitura, e as apresentadas pela população, por meio da Central 156.

Demitido por reivindicar melhores condições de trabalho, agente de trânsito da Urbs consegue reintegração no TST



O Tribunal Superior do Trabalho (TST) informa:

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso da Urbanização de Curitiba S/A (URBS) contra decisão que determinou a reintegração de um agente de trânsito. A dispensa foi considerada discriminatória, em decorrência de sua participação ativa em protestos e reinvindicações para melhoria das condições de trabalho.
Aprovado em concurso público, o agente foi admitido em fevereiro de 2011 pela URBS, sociedade de economia mista municipal. Sete meses depois, ele e mais seis colegas foram demitidos, a seu ver, por motivação política.
Na reclamação trabalhista em que pediu a reintegração, ele relatou que participou da mobilização dos agentes de trânsito por melhores condições de trabalho, como equipamentos de proteção adequados, atendimento psicológico e assessoria jurídica. A URBS afirmou que a dispensa ocorreu dentro seu regular poder diretivo, sem motivação política.
O ato, porém, foi considerado nulo pelo juízo da 23ª Vara do Trabalho de Curitiba (PR) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), com base em dois fundamentos: o fato de ter sido discriminatório, pela participação ativa do agente em protestos e reivindicações, e pela falta de motivação, tendo em vista que a URBS, como integrante da Administração Pública indireta, não pode demitir imotivadamente.
A URBS não conseguiu reformar a decisão no TST, pois a relatora, ministra Dora Maria da Costa, constatou que a empresa não impugnou um dos fundamentos da condenação, referente à dispensa discriminatória. “Estando a decisão do regional apoiada em dois fundamentos e limitada a insurgência da URBS a apenas um deles, não é possível o conhecimento do recurso de revista interposto”, afirmou a ministra.
A URBS foi condenada ainda ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 20 mil. Também quanto a este ponto, o recurso da empresa não foi conhecido. A decisão, unânime, já transitou em julgado.

Patriota ‘cai para cima’, mas Senado pode interferir

Diário do Poder


O diplomata Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, ganhou “prêmio de consolação” após ser rejeitado pelo Senado para representar o Brasil na OEA. A manobra do Itamaraty é indicar Patriota “goela abaixo”: ele será “embaixador-alterno” em Genebra (Suíça) junto a alguns organismos internacionais, cargo que não requer aprovação do Senado. Mas a rejeição à OEA, que não tem precedentes, pode permitir que o Senado impeça também a nova nomeação à Genebra.
“De novo, o Itamaraty quer circundar a decisão do Senado de rejeitar uma indicação”, diz um membro da Comissão de Relações Exteriores.
“Dilma encontrou uma forma de abrigar [Patriota] sem que precisasse passar por uma nova rejeição”, diz Aloysio Nunes, presidente da CRE.
“Se foi rejeitado para a OEA, por que ele [Patriota] pode representar o Brasil em organismos em Genebra?” indagou outro membro da CRE.
Patriota era nº 2 da representação brasileira na ONU, em Nova York, sob a chefia do irmão. Seu apartamento custava R$ 54 mil por mês.

PF cumpre mandados em endereços de três senadores, ex-ministro e deputado


PF cumpre mandados contra 3 senadores, ex-ministro e deputado
Diário do Poder
Os alvos da vez são os senadores Ciro Nogueira, Fernando Collor e Fernando Bezerra Celho, e o ex-ministro Mario Negromonte e o deputado Eduardi da Fonte.
A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (14) em Maceió, em endereços dos senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueia (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), além do ex-ministro do governo Dilma Mario Negromonte (Cidades), do PP-BA e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). As investigações apuram supostos negócios ilícitos na BR Distribuidora.
Os 53 mandados, expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (12) e nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.
Em Maceió, foram cumrpidos mandados na casa do filho do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Arnon de Mello, segundo informações do Bom Dia Brasil. A ação é um desdobramento da operação Lava Jato, na qual Collor é um dos investigados.
A operação é denominada Politeia é uma expressão, em grego, que faz referência ao livro “A República” de Platão, que descreve uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção. São cumpridos 53 mandados de busca e apreensão expedidos
A justificativa da operação seria "evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados". Foram autorizadas apreensões de bens supostamente adquiridos pela "prática criminosa".
Os inquéritos da Lava Jato no STF foram abertos para investigar os políticos que têm foro privilegiado. Um desses processos é para investigar o senador Collor. Ele aparece nas investigações como suspeito de ter recebido dinheiro de propina de esquema de corrupção na Petrobras.
Os 53 mandados são para buscas e apreensões no Distrito Federal (12), e nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

Além de Lewandowski, Marco Aurélio e Zavascki em Portugal na passagem de Dilma Rousseff

mail.google.com
Esta foto é reveladora. Mostra que não apenas o Ricardo Lewandowski, presidente do STF, estava em Portugal na passagem pouco discreta da presidente Dilma Roussef, que na cidade do Porto encontrou-se com Lewnadowski. Lá estavam também os ministros Marco Aurélio de Mello e Teori Zavascki, este na condição de relator do processo da Lava Jato no STF.
A foto foi tirada na noite anterior do encontro de Dilma com o STF. É de um jantar com estudantes brasileiros, em Coimbra. Lewandowski todos sabem como vota em casos que envolvem Dilma, Lula ou o PT. Marco Aurélio já se declarou contra o impeachment e desconfia da legalidade da Lava Jato. Zavascki foi nomeado por Dilma. Ora, pois, dizem os lusitanos que se tratava de um trio muito dilmista em terras portuguesas.

Mais uma

Fábio Campana


uploads_1436807896398-aluciana
Vicente Ferreira informa. A fotogênica ministra Luciana Lóssio, do TSE (foto), que julgou a primeira campanha de Dilma Rousseff e lhe deu parecer favorável, e que, se não se declarar impedida, julgará a segunda campanha de Dilma Rousseff. foi a a única integrante do TSE na comitiva de Ricardo Lewandowski que estava em Portugal e se encontrou “casualmente” com a presidente Dilma Rousseff na cidade do Porto. Quanta coincidência!

Operação Ruy Barbosa: Quadrilha frauda R$ 57 milhões da educação


Do Cláudio Osti

Uma organização criminosa foi desarticulada  com suspeita de desviar mais de 57 R$ milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A quadrilha agia no Distrito Federal, Bahia, São Paulo e Minas Gerais fraudando licitações com apoio de agentes públicos. Eles agiam desde 2009 e iniciaram o esquema. Segundo a Polícia Federal, cerca de 450 agentes cumpriram 96 mandatos de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Eles serão indiciados por fraude em licitação, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, e equiparação entre ativos e aposentados

Fruet vai colocar no pau quem deve R$ 1 mil para a prefeitura de Curitiba

Fábio Campana



Gustavo Fruet
Gustavo Fruet
O prefeito Gustavo Fruet (PDT) sancionou a lei que autoriza a prefeitura de Curitiba a protestar os contribuintes com débitos da dívida ativa de mais de R$ 1 mil. O envio de débitos de dívida ativa para o protesto em cartórios evita a execução fiscal da dívida, cujo processo é mais demorado e caro. Assim, a medida acelera a quitação da dívida e evita o pagamento de custas judiciais, além de ajudar a prevenir fraudes antes da citação. Fruet diz que o estoque da dívida ativa da prefeitura é de R$ 4 bilhões.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Números escandalosos


por Dirceu Pio

Há sete anos, calculava-se em 10 bilhões de dólares a soma de recursos desviados da Petrobras; foi no comecinho da operação Lava Jato. O cálculo hoje está em 19 bilhões de dólares, ou sejam: mais de 60 bilhões de reais. A conta ainda não foi fechada: ninguém pode duvidar que, mesmo sem correção desse dinheiro, o desvio chegue a 30 bilhões de dólares ou mais; sabemos lá o volume de sujeira enfiado embaixo do tapete.
Fiquemos em 19 bilhões. Já é, sem a menor dúvida, o maior roubo perpetrado contra uma instituição pública no mundo. Um recorde que vai-nos envergonhar por muitos e muitos anos. Façamos o registro histórico: o roubo teve início no último governo Lula e foi intensificado loucamente no governo Dilma.
Sejamos honestos: um roubo desse porte não passa despercebido pela cúpula governamental, pois reflete em orçamento, execução de obras, desempenho do governo em quase todos os setores. Tanto Lula quanto Dilma sabiam do andamento da roubalheira, como já afirmou a revista Veja e se não deram nenhum alarme é porque de algum modo tiravam proveito da roubalheira.  Se é impossível combater a corrupção, o negócio é nos locupletarmos – pensaram. Deveriam no mínimo ser – os dois – responsabilizados por negligência, omissão, conivência.
A operação Lava Jato – faça-se justiça a seus autores e executores – é da autoria de juízes e promotores, sem nenhum incentivo do governo, muito pelo contrário. Ainda em recente entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Dilma fez críticas à metodologia da Operação, o que vale dizer que ela não teve mesmo nada a ver com isso.
Quando a soma total do roubo estava em dez bilhões de dólares, há sete anos, foi feito um estudo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo que mostrava que o montante representava um valor maior ou equivalente ao PIB de 52 países, entre os quais estavam Haiti, Laos, Macedônia, Armênia.  Acho esse estudo pouco elucidativo da dimensão da roubalheira. Muitas e muitas pessoas nem sabem o que é PIB (Produto Interno Bruto) e nem como é calculado.
Achei melhor encontrar um indicador mais palatável para a grande massa da população: a cesta básica, que durante o mês de junho custava 370 reais no Rio de Janeiro. Usei o Rio como base do cálculo por ser um estado de custo médio da cesta, nem o preço mais alto (SP), nem o mais baixo (SE).
Com o dinheiro surrupiado da Petrobras até agora, 19 bilhões de dólares ou 61 bilhões e 370 milhões de reais, seria possível adquirir 16 milhões de cestas básicas a R$ 370 cada uma. Com isto, alimentar:
·       3 milhões e 455 mil famílias por um ano;
·       ou um milhão 727 mil famílias por dois anos;
·       ou um milhão 151 mil 839 famílias por três anos;
·       ou 863.879 famílias por quatro anos;
·       ou 431.939 famílias por oito anos;
·       ou ainda 345.551 famílias por dez anos.
Este é um cálculo grosseiro, que não leva em conta o que é possível fazer, na forma de benefícios sociais, apenas com os juros desse dinheiro. O assalto à Petrobras foi o que pode ser chamado de crime hediondo – esse roubo vai perpetuar o estado de miséria de milhares de famílias brasileiras.
*Dirceu Pio é jornalista

Programa Petrolão

Blog Zé Beto

Políticos e dirigentes da Petrobras  foram “presenteados” com garotas de programas durante a farra do Petrolão.  Só no ano de 2012 foram gastos R$ 150 mil, segundo revelaram o doleiro Alberto Youssef e Rafael Angulo Lopez, seu colaborador. As “meninas” eram conhecidas por participar de programas de tv, aparecer em capas de revista ou desfilar em escolas de samba. Algumas cobraram R$ 20 mil pelo programa. Em brasileiro, tudo isso revela que a quadrilha era mesmo especialista em qualquer tipo de putaria.

3 em cada 4 curitibanos desaprovam o trabalho dos vereadores



Da Gazeta do Povo

A Câmara de Curitiba não escapou da onda de avaliações negativas do poder público. Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, o trabalho dos vereadores é desaprovado por 75% dos curitibanos. Isso representa um crescimento de 22 pontos porcentuais desde o início da legislatura. Proporcionalmente, porém, a queda é menor que a ocorrida no poder Executivo municipal, estadual e nacional.
Para efeito de comparação, em abril de 2013, dois meses depois do início da legislatura, a maioria da população da capital (53%) não estava satisfeita com os parlamentares.
Uma má avaliação não deve, porém, desconsiderar a da prefeitura – na mesma pesquisa, 62% reprovaram a gestão de Gustavo Fruet (PDT). “O eleitor avalia a vida diária e, se ela vai mal, acham que o Legislativo não cumpre seu papel”, afirma o cientista político Luiz Domingos Costa, do grupo Uninter. Para ele, os próprios vereadores estimulam essa confusão, ao se colocar como coautores das políticas públicas quando isso lhes favorece.
Ainda assim, há uma diferença considerável entre as avaliações dos dois Poderes. A prefeitura aparece com 33% de aprovação; os vereadores, 19%. Costa considera que essa diferença pode ser debitada da omissão da Câmara em alguns temas ao longo dos últimos anos.
Um exemplo é a CPI do Transporte Coletivo: enquanto ela transcorreu, a população considerou o trabalho satisfatório. Entretanto, como pouca coisa efetivamente mudou depois da CPI, o eleitor pode estar se sentindo frustrado.
Costa considera que este fenômeno de queda de popularidade dos parlamentos é cíclico. No início dos mandatos, o eleitor tende a ser mais tolerante com os vereadores, mas costuma se frustrar ao longo da legislatura – o que se reflete nos números mostrados pela pesquisa. O impacto é uma taxa de renovação alta – nas eleições passadas, foi de 47,3%. Entretanto, como essa renovação é mais nominal do que efetiva, o eleitor volta a se frustrar com o parlamento – e o ciclo recomeça.

Repercussão

Atual presidente da Câmara de Curitiba, Aílton Araújo (PSC) considera que os números refletem o cenário político geral. “[A avaliação negativa] Não é por força de uma avaliação consciente, mas por uma insatisfação com o comportamento de alguns políticos”, afirma. Ele diz, também, que uma parte considerável da população não acompanha o trabalho da Câmara e “sequer sabe em quem votou para vereador”.
Araújo considera ainda que a má avaliação do prefeito pesa no trabalho dos vereadores. “Se o prefeito vai bem, o vereador vai bem. Se vai mal, o vereador vai mal. Quando não tem obras, a população vem bater na porta justamente do vereador.”
Presidente da Câmara entre 2013 e 2014 e hoje líder do prefeito, Paulo Salamuni (PV) defende que a Casa avançou nos últimos anos, mas que tem sua imagem prejudicada pela “conjuntura política atual” e pelo “raciocínio brutalizado” das pessoas. “O curitibano não tem motivo nenhum para se envergonhar da Câmara – exceto, talvez, o comportamento individual de um ou outro vereador”, afirma, destacando que, nos últimos anos, a Casa abriu as portas a todos e teve uma produção legislativa relevante.

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre 27 de junho e 1º de julho, com 830 eleitores de Curitiba. A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais.

Às escondidas, Dilma e Lewandowski discutem Lava Jato e impeachment


dilma e ricardo1
do Noblat:
A acreditar-se em José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça, ele, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), tiveram “um encontro casual” no início desta semana na cidade do Porto, em Portugal. Sim, “casual”.
Foi o que Cardoso garantiu ao jornalista da Globo News Gerson Camaroti, que soube do encontro e publicou a notícia em seu blog. Segundo Cardoso, Lewandowski pediu para ver Dilma. Ele participava de um evento jurídico na cidade portuguesa de Coimbra.
Ao saber que o avião que transportava Dilma e comitiva para a cidade russa de Ufá faria uma escala técnica no Porto, cidade próxima de Coimbra, Lewandowski manifestou seu desejo de se reunir ali com a presidente da República para discutirem o aumento do Judiciário.

As notas frias de Dilma Rousseff

nota friq
IstoÉ:

“No material encaminhado por Gilmar Mendes à PF há indícios de emissão de notas fiscais frias e ocultação de despesas. A análise das notas registradas no site do TSE indicam inconsistências, duplicação de valores e interrupção na sequência de notas emitidas. A Focal, por exemplo, emitiu duas notas fiscais com o mesmo número 1303 para duas campanhas diferentes. No caso da VTPB os problemas são mais flagrantes. A empresa diz que encomendou à gráfica Ultraprint quase a totalidade do material de propaganda. Ocorre que a Ultraprint também foi contratada diretamente pela campanha de Dilma Rousseff, o que levanta dúvidas sobre a necessidade de se pagar um intermediário”.

E também:

“Uma outra análise das notas fiscais emitidas pela VTPB reforça a impressão da existência de irregularidades. As séries das notas fiscais não são contínuas e há dezenas de notas faltando. Além disso, quando as notas anexadas ao processo de prestação de contas são cotejadas com as registradas eletronicamente no TSE, observa-se contradições importantes. Em 22 de agosto, por exemplo, a VTPB emitiu duas notas fiscais (nº 492 e nº 506) de 667,8 mil reais cada. No processo físico, porém, não existe a nota 506”.

Ministro do STF nega liminar e mantém votação que reduziu maioridade penal



celso
Na ação, parlamentares alegam que houve manobra regimental para aprovar o texto
BRASÍLIA – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar ao pedido feito por 102 deputados para anular a aprovação na Câmara da proposta de emenda constitucional (PEC)que reduziu a maioridade penal de 18 para 16 anos. De acordo com o ministro, como a proposta ainda precisa ser analisada em segundo turno pela Câmara, não há dano que justifique uma liminar suspendendo a decisão. Celso de Mello levou em consideração argumentação apresentada na sexta-feira pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que não há urgência na matéria, porque o segundo turno da votação da PEC só acontecerá no segundo semestre deste ano. A ação ainda será julgada pelo plenário do tribunal.

Era PT usou cartão para torrar R$ 615 milhões

mail.google.com
Claudio Humberto
Nos governos petistas de Lula e Dilma, de 2003 a 2015, os gastos com cartões corporativos somaram R$ 615 milhões. Cerca de 95% dessas despesas são “secretas”, por decisão do então presidente Lula, que alegou “segurança do Estado”, após o escândalo de ministros usando essa forma de pagamento em gastos extravagantes. Em 2002, o último ano do governo FHC, a conta dos cartões foi de R$ 3 milhões.
Lambuzaram-se
Ministros de Lula foram flagrados usando cartão corporativo para pagar tapiocas, resorts de luxo, jantares, cabeleireira, aluguel de carro, etc.
Sinuca por nossa conta
A anarquia chegou ao ponto de um alto funcionário do Ministério das Comunicações comprar duas mesas de sinuca usando o cartão.
Liberou geral
Em São Bernardo, seguranças da família do então presidente Lula pagaram equipamentos de musculação com cartão corporativo.
Meteram a mão
No governo Lula, seguranças de sua filha Lurian pagaram com cartão corporativo R$ 55 mil em material de construção, ferragens etc.