segunda-feira, 23 de maio de 2011
Saúde para as detentas
A deputada federal Cida Borghetti propôs, na Câmara dos Deputados, a criação de uma “Política Nacional da Saúde para a Mulher Detenta”, que visa promover a atenção integral à saúde da população prisional feminina, atendendo mulheres que cumprem pena ou aguardam julgamento no sistema penitenciário.
Entre os principais objetivos da política voltada às detentas, estão o aumento da cobertura e a qualidade da assistência pré-natal, o acesso aos métodos anticoncepcionais, diminuir os índices de mortalidade materna, aumentar os índices de aleitamento materno, detectar precocemente o câncer do colo do útero e da mama, entre outros.
Cida também destacou a falta de material de higiene na maioria dos cadeiões e, em muitos casos os ambientes desumanos das instituições prisionais.
Para Cida, trata-se de questão de saúde pública, pois essas mulheres retornarão ao convívio social. “Elas apresentam problemas ginecológicos e alta vulnerabilidade para a contaminação de doenças sexualmente transmissíveis”, disse.
O Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em AIDS da universidade de São Paulo constatou, através de estudos, que cerca de 20% da população carcerária do país está infectada por alguma patologia de natureza grave, com maior progressão entre as mulheres
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