A divulgação do Censo 2010 pelo IBGE revelou um País que melhorou sua renda (embora 60% dos domicílios ainda sobrevivam com apenas um salário mínimo), mas que ainda avança em ritmo lento nas melhorias, principalmente de infraestrutura. Entre os maiores problemas enfrentados pela população, o saneamento básico apresenta-se como o maior drama do País: só 55,5% dos domicílios têm acesso à rede de esgoto. E para um governo que insistiu na tese de que o Brasil foi redescoberto a partir do início da era Lula, os números do IBGE não dão margens a dúvidas: o maior avanço nos investimentos para dotar as residências brasileiras de acesso às redes de esgoto ocorreu durante o governo Fernando Henrique. De acordo com o IBGE, o número de casas atendidas pelo saneamento básico passou de 35,3% para 47,3% de 1991 ao ano 2000. Já nos últimos dez anos as melhorias neste setor avançaram menos, para os atuais 55,5%, configurando um ritmo menor no governo do PT do que no anterior. E a depender do ritmo atual das obras de saneamento básico inclusas no PAC(só 35% realizadas em quatro anos), a realidade da falta de acesso dos brasileiros às mínimas condições de saneamento continuará marcando negativamente a administração petista
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