segunda-feira, 16 de maio de 2011
Crime organizado na administração pública
O jornal Estado de S.Paulo apresentou na segunda informações do novo superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo, Roberto Troncon Filho, que denuncia o fato de que servidores cooptados por organizações criminosas estariam se infiltrando em setores da administração pública e, dessa forma, colaborando em esquemas de desvio de recursos do Tesouro. “Fraudes em licitações quase invariavelmente contam com o envolvimento de agentes públicos”, revela o delegado. Roberto Troncon, que aos 48 anos é considerado o “número um” da Polícia Federal no combate a organizações do crime, afirma ainda que “as organizações criminosas, na amplitude do seu espectro, podem atuar para o tráfico em determinado morro do Rio e podem se estabelecer e se organizar, no caso do colarinho branco, para fraudar licitações públicas”. Esta é uma denúncia grave e que não está sendo feita por alguém de fora do governo, mas pelo delegado federal que implementou na implementou na PF a estratégia nacional de repressão ao crime organizado. O governo tem o dever não só de combater o crime, mas de explicar porque permite que dinheiro do contribuinte seja roubado dentro da própria administração pública.
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