Pedido antigo
A passarela para a Afonso Camargo foi solicitada pela primeira vez em 2005 com o requerimento 044.12954. Depois, em 2006 (044.07916) e novamente em 2007 (044.00853) o vereador ressaltou a necessidade de garantir uma travessia mais fácil a fim de reduzir o número de acidentes com pedestres e proporcionar mais segurança e conforto, além da melhor trafegabilidade pela malha viária central. Nos anos de 2010 e 2011, Jairo Marcelino tratou do assunto pela tribuna da Câmara, enfatizando o custo benefício da implantação de uma passarela neste local. “Melhor que um condutor subterrâneo de custo elevado, a passarela é um recurso viável para promover a mobilidade em uma área de tráfego intenso sendo que a sua construção deve considerar o deslocamento dos pedestres quanto à localização de pontos críticos em relação ao trânsito”, defendeu. Lembrou também, que “a precedência do pedestre sobre o tráfego de veículos está prevista no Código de Trânsito Brasileiro e em programas como o Pró-Transporte, do governo federal, justamente custeado pelo FGTS, do trabalhador”.
Neste último requerimento (044.10830.2013) o quarto secretário da Casa refez o pedido, para a nova administração municipal, destacando os benefícios da obra, principalmente, nesta fase final de remodelação da estação Rodoferroviária.
Eufrásio
Junto do movimento diário de pessoas que circulam pela Eufrásio Correia, a praça conta, ainda com a estação tubo símbolo do transporte biarticulado na cidade, onde podem ser feitas conexões entre os ônibus Centenário/Campo Comprido, Pinhais/Rui Barbosa e Santa Cândida/Capão Raso. Jairo Marcelino sabe que a nova administração tem planos de melhorar ainda mais o local, deixando-o seguro, bonito e acessível à população. “Portanto, nada mais justo que construir uma passarela entre a praça e o shopping, ampliando as possibilidades de travessia segura. Exemplos de atropelamentos foram muitos. Agora, com tantas obras estruturais na cidade, a passarela seria mais um item favorável à circulação das pessoas”, ressaltou.
Projeto
O Jairo Marcelino afirma que está ciente sobre a concepção de um projeto deste porte que inclui analises de localização e viabilidade. Mas, também, avalia que desde os estudos geotécnicos e do levantamento topográfico para especificar a melhor solução, interagindo com fatores como o menor tempo de travessia e a localização favorável ao fluxo principal de pedestres, “a passarela ainda é um recurso de melhor custo-benefício, principalmente no quesito segurança e fluidez do trânsito”.
O programa Pró-Transporte, do governo federal, prevê, no segundo artigo de 'ações voltadas para a inclusão social, à mobilidade urbana e à acessibilidade: a construção de pontilhões dentro do perímetro urbano para passagens de nível ou passarelas em pontos de estrangulamentos ou barreiras à circulação ou mobilidade urbanas nas linhas metroferroviárias ou rodoviárias e nos corredores de transporte público coletivo urbano sobre pneus, cursos de água, entre outros'.
“A construção de passarelas, para organizar e disciplinar o trânsito de grandes cidades como a nossa, também está em conformidade com as prescrições da norma de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 9050)”, explica o vereador. Neste caso, a adoção do projeto pode optar por uma versão metálica de custo mais inferior ainda, que os pré moldados de concreto. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, Porto Alegre e até Betim, na metropolitana de Belo Horizonte (MG) têm aumentado as opções em passarelas aéreas de travessia para pedestres apostando neste benefício”, reforçou o vereador.
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