A fisioterapeuta Ana Carolina Matos, presidente da entidade, explicou que o trabalho alia a equoterapia à assistência psicológica ao paciente e familiares. A maior parte dos jovens possui autismo e paralisia cerebral, dentre outras indicações da terapia. “O cavalo é usado como instrumento terapêutico porque é o animal com o movimento do anco mais semelhante ao do homem. O cadeirante tem a sensação de estar andando”, disse.
No entanto, segundo Ana Carolina, a fila de espera, “devido à falta de investimentos”, é de seis anos. Ela também afirmou que a entidade aguarda a liberação de emenda parlamentar de R$ 10 mil, que será usada para melhorias na pista de atendimento. Paulo Rink, por sua vez, destacou que a equoterapia é um método cientificamente comprovado para a reabilitação física e psíquica, reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina, e que a capacidade do instituto é de receber até 200 pacientes.
“Precisamos do apoio dos vereadores para ampliar os atendimentos com a equoterapia e aos familiares dos jovens”, completou a fisioterapeuta Viviane Trauz, que também integra o Instituto Andaluz, fundado em 2008 e detentor da utilidade pública municipal. A entidade é mantida com a contribuição dos pais e responsáveis que têm condições financeiras e doações de pessoas físicas e jurídicas.
“É um belo trabalho, agradeço o instituto”, afirmou a paratleta Bianca Ribas, que relatou os avanços adquiridos por meio do método de reabilitação. Paciente do Instituto Andaluz, a jovem integra a seleção brasileira de bocha e, com o auxílio da equoterapia, prepara-se para os Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
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