Passando a Limpo: o Brasil precisa de instalações (hospitais, postos de saúde) dignas, para que o exercício da medicina seja exercido. Não adianta trazer mão de obra qualificada, para locais em que não existem instalações mínimas necessárias, para o atendimento da população.Temos profissionais médicos formados e em formação, necessários mas, infelizmente, com o olho nas próximas eleições, o governo federal, não questiona a qualidade dos serviços que serão prestados, para a população que será atendida por esses médicos importados, que sequer serão avaliados pelo Conselho Federal de Medicina. Talvez, daqui uns anos iremos ver o resultado deste ato.
por Célio Heitor GuimarãesO governo da companheira Dilma negou, desmentiu, desconversou e acabou fazendo exatamente o que todo mundo sabia que ia fazer: “comprou” quatro mil médicos de Cuba (os primeiros quatrocentos estão chegando ao país). Sim, comprou, porque a ilha dos irmãos Castro exporta médicos como mercadoria.
A confirmação partiu do próprio ministro da Saúde do Brasil, que declarou que o governo pagará a Opas (?) – tinha que ter intermediário no negócio!…–, o valor equivalente à remuneração dos demais profissionais contratados pelo Mais Médicos (R$ 10 mil). Com uma pequena diferença: o pagamento será entregue ao governo cubano, que o repassará aos médicos locais. Mas o ministério não sabe nem quer saber quanto será entregue aos profissionais. Segundo o ministro, não cabe ao governo brasileiro fazer esse questionamento. Então, tá.
Já tratamos disso aqui, no final e junho, e a fórmula é a mesma utilizada no acordo com a Venezuela de Chávez e com a Bolívia de Morales: Cuba “cede” seus esculápios, mediante pagamento ao regime dos Castro. Quer dizer, tais facultativos são enviados como produto exportável, uma mercadoria. Além do que, os médicos saem, mas suas famílias não – ficam retidas como uma espécie de garantia. Do salário ganho fora do país, os médicos cubanos recebem apenas uma pequena parte. A outra, a maior, fica com o governo de Havana. Disse o repito: aqui no Brasil chamamos isso de patifaria e de trabalho escravo. Mas a doutora Dilma e o doutor Alexandre Padilha estão de acordo, chancelaram o acordo e ainda o anunciam como grande benefício (Para quem, ó caras pálidas?).
Segundo o doutor Padilha, todos os cubanos têm residência médica em medicina da família e 30% têm pós-graduação em outras especialidades. Como Cuba também tem servido médicos não apenas à Venezuela, à Bolívia e a outros países latino-americanos, além de a Portugal, é de se supor que forme clínicos em série e disponha que ampla linha de montagem.
Sabe-se, contudo, que tais médicos não serão avaliados profissionalmente aqui e nem passarão pelo teste do Revalida, dos ministérios da Educação e da Saúde antes de entrarem em ação. Resta-nos recomendar que a população fique de olho, tome cautela e denuncie, alto e em bom som, qualquer mau atendimento ou pixotagem dos novos doutores. Reclamações diretas ao Palácio do Planalto.
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