Ze Beto
por Célio Heitor Guimarães
Não é difícil dizer quem foi o grande perdedor nas eleições de domingo no Paraná. Luciano Ducci? Coitado dele. Não, não foi Ducci, que a bem da verdade só ia bem na imprensa e nas pesquisas de intenção de voto dos tais institutos de sondagem da opinião pública, uma vez mais desmoralizados pelos resultados, como de costume.
O grande perdedor atende pelo nome de Carlos Alberto Richa, o nosso Beto Boy, que, amparado pelo nome e pelo prestígio do falecido José, chegou ao Palácio Iguaçu e, uma vez lá instalado, pensou que era Lula, capaz de eleger até um poste.
O atual governador imaginava-se o novo dono do Paraná, mas não ganhou nem disputou em nenhum município de expressão do Estado. Pode, porém, incluir em sua biografia a façanha de haver exterminado o PSDB do Paraná, criado pelo seu saudoso pai. E aí repetiu Requião, que, pelos mesmos motivos, aniquilou o PMDB desta província.
O PSDB do Paraná tinha em suas fileiras o melhor, o mais popular e o mais preparado nome para a prefeitura de Curitiba – Gustavo Fruet. O menino Beto, dono do partido, temia Gustavo, tinha inveja dele e julgava-o um concorrente perigoso. Por isso, arredou-o da disputa partidária. Tal qual fizera anteriormente Requião, no PMDB. Gustavo, em busca de ar para respirar, foi empurrado para o PDT, em nome do qual disputará agora o segundo turno.
Beto, tão confiante estava na posse do território curitibano que abriu mão de candidato próprio, peessedebista. Lançou na fogueira a marionete Ducci, fiel escudeiro, incapaz de uma traição. O pobre Ducci nunca participara de uma eleição, não tem traquejo de político, mas acreditou que seria bom de voto, graças ao monte de obras eleitoreiras que espalhou pela cidade, nos últimos meses, convulsionando a vida dos cidadãos curitibanos. Não foi. Agora, terá de consolar-se com um carguinho no executivo estadual, talvez no colendo TC.
O grande jornal da família curitibana tenta minimizar a derrota do governador, estampando em manchete, que o PSDB cresceu no interior e dobrou a representatividade. Cresceu onde, cara-pálida? Em Londrina? Em Maringá? Em Ponta Grossa? Em Cascavel? Em Foz do Iguaçu? Em Guarapuava? Em Umuarama? Em Paranavaí? Em Paranaguá? Em São José dos Pinhais? Tirante Paranaguá, onde ficou em terceiro lugar, em nenhum grande ou médio município do Estado o PSDB, de José Richa, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Geraldo Alckmin, Arthur da Távola e tantos outros, sequer participou do pleito. Pode ter vencido em alguns grotões, e olha lá! Hoje, no Paraná, não passa de legenda coadjuvante. Tudo por obra da grande liderança que ora ocupa o Palácio Iguaçu.
Para 2014, o PSDB deveria começar a pensar em dona Fernanda Vieira, essa sim uma senhora de conteúdo e valor… em todos os sentidos, como atestam aqueles que com ela têm ou tiveram a oportunidade de trabalhar.
Em tempo I: O segundo grande derrotado foi o deputado Rubens Bueno, ex- Álvaro Dias, ex-Requião e atual Beto, que não conseguiu a vagyinha de vice nem eleger a filha ou o genro.
Em tempo II: Como se vê, nem tudo está perdido com o eleitor curitibano.
Não é difícil dizer quem foi o grande perdedor nas eleições de domingo no Paraná. Luciano Ducci? Coitado dele. Não, não foi Ducci, que a bem da verdade só ia bem na imprensa e nas pesquisas de intenção de voto dos tais institutos de sondagem da opinião pública, uma vez mais desmoralizados pelos resultados, como de costume.
O grande perdedor atende pelo nome de Carlos Alberto Richa, o nosso Beto Boy, que, amparado pelo nome e pelo prestígio do falecido José, chegou ao Palácio Iguaçu e, uma vez lá instalado, pensou que era Lula, capaz de eleger até um poste.
O atual governador imaginava-se o novo dono do Paraná, mas não ganhou nem disputou em nenhum município de expressão do Estado. Pode, porém, incluir em sua biografia a façanha de haver exterminado o PSDB do Paraná, criado pelo seu saudoso pai. E aí repetiu Requião, que, pelos mesmos motivos, aniquilou o PMDB desta província.
O PSDB do Paraná tinha em suas fileiras o melhor, o mais popular e o mais preparado nome para a prefeitura de Curitiba – Gustavo Fruet. O menino Beto, dono do partido, temia Gustavo, tinha inveja dele e julgava-o um concorrente perigoso. Por isso, arredou-o da disputa partidária. Tal qual fizera anteriormente Requião, no PMDB. Gustavo, em busca de ar para respirar, foi empurrado para o PDT, em nome do qual disputará agora o segundo turno.
Beto, tão confiante estava na posse do território curitibano que abriu mão de candidato próprio, peessedebista. Lançou na fogueira a marionete Ducci, fiel escudeiro, incapaz de uma traição. O pobre Ducci nunca participara de uma eleição, não tem traquejo de político, mas acreditou que seria bom de voto, graças ao monte de obras eleitoreiras que espalhou pela cidade, nos últimos meses, convulsionando a vida dos cidadãos curitibanos. Não foi. Agora, terá de consolar-se com um carguinho no executivo estadual, talvez no colendo TC.
O grande jornal da família curitibana tenta minimizar a derrota do governador, estampando em manchete, que o PSDB cresceu no interior e dobrou a representatividade. Cresceu onde, cara-pálida? Em Londrina? Em Maringá? Em Ponta Grossa? Em Cascavel? Em Foz do Iguaçu? Em Guarapuava? Em Umuarama? Em Paranavaí? Em Paranaguá? Em São José dos Pinhais? Tirante Paranaguá, onde ficou em terceiro lugar, em nenhum grande ou médio município do Estado o PSDB, de José Richa, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Geraldo Alckmin, Arthur da Távola e tantos outros, sequer participou do pleito. Pode ter vencido em alguns grotões, e olha lá! Hoje, no Paraná, não passa de legenda coadjuvante. Tudo por obra da grande liderança que ora ocupa o Palácio Iguaçu.
Para 2014, o PSDB deveria começar a pensar em dona Fernanda Vieira, essa sim uma senhora de conteúdo e valor… em todos os sentidos, como atestam aqueles que com ela têm ou tiveram a oportunidade de trabalhar.
Em tempo I: O segundo grande derrotado foi o deputado Rubens Bueno, ex- Álvaro Dias, ex-Requião e atual Beto, que não conseguiu a vagyinha de vice nem eleger a filha ou o genro.
Em tempo II: Como se vê, nem tudo está perdido com o eleitor curitibano.
Adorei o texto Mary!
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