Fabio Campana
É pessoal, agora fica claro a preferência da Gazeta do Povo, em eleger um determinado candidato. Qual será o motivo? Leia o texto abaixo.
Enfim, um debate franco, direto, sem panos quentes em excesso como foram os do primeiro turno. Pois, pois, quando o confronto é direto e o tempo é curto, não há espaço para delicadezas e rodeios. Quem ganhou? Ora, difícil dizer a esta altura da madrugada, quando à exceção dos torcedores das duas bandas e os que ficam por dever de ofício, todos estavam longe do debate, que concorria, no horário, com Gabriela, na Globo. E se alguém tem algo a ganhar são votos indecisos, coisa rara nesse horário.
O debate teve momentos de chapa quente. Fruet atacou e ouviu respostas duras, como a cobrança sobre panfletos apócrifos no primeiro turno. Devolveu com a declaração de que o assunto nada tinha a ver com ele. Houve tréplica, ranger de dentes, mas ninguém perdeu a compostura. Ratinho Jr desafiou Fruet com uma frase de bom calibre: “se você não consegue dirigir sua equipe de campanha, como pretende dirigir a Prefeitura?”.
Fruet rebateu dizendo que não dá aval a aloprados e que o Ministério Público não apresentou denúncia no caso. Questionou o uso da Rede Massa pela família de Ratinho. Acusou o adversário de uso indigno de uma concessão pública. Por fim, colocou em dúvida a forma como a família de Ratinho obteve a concessão.
Ratinho Jr foi direto. As concessões de rádio e tv são resultado de licitação promovida pelo Ministério das Comunicações. “Pelo seu ministro Paulo Bernardo”, rebateu Ratinho Jr. “Ou você está errado ou o seu ministro está errado”, completou. Nesse bloco sobrou até para a Gazeta do Povo, porque Fruet deixou escapar que sabia de pauta futura do jornal. Ratinho ironizou a familiaridade da Fruet com as pautas do jornal.
De resto, as propostas e planos que vem sendo repisados à exaustão desde o início da campanha.
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