terça-feira, 29 de novembro de 2011

Paraná confirma 3 mil casos de picadas de aranha-marrom

 O Paraná já tem mais de três mil casos confirmados de picadas de aranha-marrom, e a capital do estado concentra 80% delas! O balanço, divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde, aponta que quatro espécies do aracnídeo vivem no Paraná. De acordo com a chefe da divisão de zoonoses, Gisélia Rúbio, a Grande Curitiba concentra tantos casos por causa da espécie, que se adaptou a viver no meio dos seres humanos.
Qualquer fresta de rodapé, de batente de porta ou janela, serve de esconderijo para a aranha-marrom curitibana. E, com a chegada do verão, a incidência de picadas aumenta.
Por causa deste hábito noturno, ela pode se esconder também em locais quentes, como atrás de armários, em roupas atrás de portas, sapateiras, e lençóis e cobertores. Muitas pessoas preferem dedetizar as casas, para evitar a presença da aranha marrom. Mas, Gisélia Rúbio lembra que esta forma de prevenção não é recomendada. A incidência de aranha marrom pode ser em qualquer lugar, desde casas de madeira e alvenaria, até mesmo em altos prédios de apartamentos. A picada dela não dói na hora, somente após oito a dez horas. Então é recomendável sempre cuidar para evitar a presença delas. Em caso de picada, você deve procurar um posto de saúde, e pode ligar também para o telefone de emergência do setor de zoonoses, o 0800 41 01 48.

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