sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Contratação de médicos dos centros de urgências deixa de ser terceirizada

 A contratação de médicos para trabalhar em centros de urgências de Curitiba não será mais terceirizada, para tentar evitar o atraso nos atendimentos. A partir de abril do ano que vem, a Prefeitura de Curitiba vai começar a fazer contratos com os profissionais por meio da Fundação Estatal de Atenção Especializada, que é ligada à administração municipal. Desde 2002, há um convênio com hospitais particulares que fornecem esses profissionais. No entanto, o trabalho dos médicos nem sempre é fiscalizado de perto. A secretária municipal de saúde, Elaine Chomatas, explica que agora a presença dos profissionais nos centros será cobrada com mais rigor.
No centro de urgência do Sítio Cercado, por exemplo, uma funcionária chegou a ser agredida por uma mulher que esperou horas por atendimento. O problema, segundo a Prefeitura, era o atraso dos médicos do turno da noite. Os contratos com os quatro hospitais que atualmente fornecem os profissionais, valem até o fim mês. Eles serão renovados até abril do ano que vem. Até lá, a Prefeitura vai contratar 500 médicos. A secretária reconhece que o atual modelo causa problemas no atendimento da população.
Os oito centros de urgências e emergências de Curitiba atendem, em média, cinco mil consultas por dia. Mais duas unidades devem ser construídas na cidade, uma na regional Matriz e outra no Tatuquara. As obras devem começar o ano que vem e não têm previsão de quando vão terminar.

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