De Sandro Moser da Gazeta do Povo
A demora do governo federal em pagar as parcelas do convênio com a Pastoral da Criança foi a principal razão de a organização não governamental (ONG) chegar ao fim do ano com um rombo de R$ 1,4 milhões nas suas contas. A coordenação nacional da entidade divulgou ontem, em Curitiba, o balanço anual registrando o déficit no caixa da instituição. A ONG é especializada em promover ações de saúde, educação e cidadania e trabalha em mais de 4 mil municípios brasileiros.
O coordenador nacional da entidade, Nelson Arns Neumann, criticou o excesso de burocracia imposto pelo governo nas liberações de recursos às ONGs. E disse que a moratória nos pagamentos da União às entidades, determinada pela presidente Dilma Rousseff no início do mês, só deve aumentar o problema. A moratória foi decretada após várias denúncias de irregularidades em convênios de ministérios com ONGs. Os pagamentos só serão retomados após uma auditoria em cada contrato.
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