quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mais 373 moradias para famílias em situação de risco

A Prefeitura de Curitiba irá construir mais 373 moradias populares, nos empreendimentos Vila Prado, no bairro Prado Velho; Serra do Mar, no Cajuru; e Ferrovila Minas Gerais, na Vila Guaíra. A ordem de serviço para início das obras foi assinada nesta semana.
Os novos empreendimentos serão destinados ao reassentamento de famílias que vivem em situação de risco e significam um investimento de R$ 15,8 milhões, com recursos da Prefeitura e do governo federal.
“Serão mais centenas de famílias que vão deixar condições precárias de moradia e passarão a viver em imóveis seguros, de boa qualidade, em regiões bem atendidas por equipamentos e serviços públicos”, explica o secretário municipal de Habitação, Osmar Bertoldi.
Bertoldi e o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Ibson Campos, assinaram na segunda-feira (7), na Vila Torres, a ordem de serviço que autoriza a execução das obras de construção do empreendimento Vila Prado, onde serão atendidas 90 famílias.
Também acompanharam a assinatura da ordem de serviço, o secretário municipal de Relações com a Comunidade, Fernando Guedes, e os líderes comunitários Marco Eriberto dos Santos e Márcia das Graças Domingues.
Novas casas - O projeto de intervenção na Vila Torres já teve uma etapa realizada em junho deste ano. Ao todo 145 famílias viviam de maneira muito adensada em local impróprio para moradia à beira do rio Belém – destas, 55 foram transferidas para o Moradias Sítio Cercado IV e as outras 90 serão atendidas com os sobrados novos que começarão a ser construídos.
Eles ficaram muito satisfeitos com a autorização para o início das obras que vão mudar o cenário da Vila. “Estamos na expectativa, porque será uma mudança muito grande. Conhecemos os sobrados da Cohab e para nós será perfeito. Já vamos poder pensar em ter um filho”, destaca ela.
Suplementação - A construção das 373 unidades integra um projeto amplo, de intervenção em 43 Vilas da cidade, que está sendo executado em parceria com o governo federal, com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e contrapartida do município. A Prefeitura suplementou recursos para garantir a contratação das obras, pois o custo previsto no projeto inicial estava defasado.
“O aquecimento no setor de construção civil verificado nos últimos dois anos resultou em aumento no custos dos insumos e da mão de obra e isso teve reflexos diretos no orçamento dos empreendimentos”, explica Bertoldi.
A construção de casas para reassentamento é um dos componentes dos projetos de intervenção em 43 áreas irregulares que vêm sendo desenvolvidos na atual gestão municipal. Os projetos, que beneficiam mais de 10 mil famílias, incluem obras de infraestrutura nas áreas onde haverá permanência das famílias, melhoria habitacional para moradias precárias, recuperação ambiental, construção de equipamentos comunitários e trabalho social nas comunidades.
No caso da Vila Prado, os investimentos ultrapassam os R$ 4 milhões, sendo R$ 2 milhões de aporte da Prefeitura. Já para a construção das 145 unidades do Moradias Serra do Mar, onde serão reassentadas famílias da ocupação irregular Vila Autódromo, no Cajuru, serão investidos R$ 5,8 milhões, dos quais R$ 3 milhões são recursos do orçamento municipal.
Para abrigar famílias que serão retiradas da Vila Formosa, será retomada a obra do Moradias Ferrovila Minas Gerais, na Vila Guaíra, onde já foram entregues 40 unidades. outras 138 serão construídas, o que representa investimento de R$ 5,6 milhões, sendo R$ 2,6 milhões da prefeitura.

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