Vereadores da Comissão do Lixo visitaram, nesta quinta-feira (16), os dois aterros sanitários que hoje recebem o lixo do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, composto por Curitiba e 19 cidades da região metropolitana. Eles constataram a necessidade de uma iniciativa de reciclagem do lixo, que parta tanto das empresas, quanto da população, até que o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos de Curitiba (Sipar) seja definitivamente instalado.
“É necessário superar as dificuldades do Judiciário para concluir a licitação e implantar definitivamente o Sipar. Reconhecemos o trabalho que está sendo feito hoje pelas duas empresas, mas temos que pensar no modelo que é a planta de reciclagem”, afirmou o presidente da comissão, vereador Roberto Hinça.
“É necessário superar as dificuldades do Judiciário para concluir a licitação e implantar definitivamente o Sipar. Reconhecemos o trabalho que está sendo feito hoje pelas duas empresas, mas temos que pensar no modelo que é a planta de reciclagem”, afirmou o presidente da comissão, vereador Roberto Hinça.
O primeiro aterro a ser visitado pelos vereadores foi o da Essencis, na Cidade Industrial de Curitiba. A empresa recebe cem toneladas de lixo do consórcio por dia, oriundas basicamente da limpeza de vias e praças e restos de feiras livres.
Além do lixo do Consórcio, o aterro recebe lixo de empresas particulares. Os parlamentares perceberam um grande volume de resíduos, como plásticos e papéis, que poderiam ser reciclados pelas indústrias antes de ser descartado definitivamente no aterro. “É necessário se criar uma política pública de conscientização ambiental não só para a população, mas também para a indústria, pois quando este material chega aqui, fica tudo misturado”, disse Hinça. Os vereadores querem agora trabalhar neste sentido, junto à prefeitura, para criar campanhas educativas de conscientização da população, e junto às empresas.
Além disso, eles questionaram a forma como é fiscalizada a pesagem do lixo que entra diariamente no aterro, já que se paga por tonelada. “A fiscalização do lixo é necessária para não onerar o bolso do contribuinte. Viemos para saber como é o controle da contagem dos caminhões que passam aqui por dia”, complementou Hinça. O técnico operacional da regional sul da empresa, Fabiano Zago, explicou que há um fiscal do Consórcio que acompanha diariamente a entrada dos veículos e que eles são pesados logo na entrada do aterro, em um sistema informatizado.
Estre
Após a visita, os vereadores seguiram para a Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande. A empresa recebe todo o lixo domiciliar do Consórcio. São 500 toneladas de lixo recebidas por dia, em uma área de 260 hectares. Segundo o diretor técnico da Estre, Pedro Stech, deste total, somente 60 hectares serão utilizados para receber o lixo. O restante é reserva ambiental.
Todo o chorume drenado é coletado e levado a uma estação de tratamento em Santa Catarina. Mas, de acordo com Stech, dentro de cinco meses será concluída a implantação de uma estação no próprio aterro de Fazenda Rio Grande.
À medida que os caminhões de lixo vão descarregando, outros caminhões carregados de terra cobrem o lixo. “Os resíduos ficam descobertos apenas de 3 a 4 horas e assim eliminamos vetores como moscas, ratos e urubus”, explicou. Segundo ele, já foram instalados drenos para a captação de gases e, futuramente, poderá ser realizado seu aproveitamento como combustível.Além do lixo do Consórcio, o aterro recebe lixo de empresas particulares. Os parlamentares perceberam um grande volume de resíduos, como plásticos e papéis, que poderiam ser reciclados pelas indústrias antes de ser descartado definitivamente no aterro. “É necessário se criar uma política pública de conscientização ambiental não só para a população, mas também para a indústria, pois quando este material chega aqui, fica tudo misturado”, disse Hinça. Os vereadores querem agora trabalhar neste sentido, junto à prefeitura, para criar campanhas educativas de conscientização da população, e junto às empresas.
Além disso, eles questionaram a forma como é fiscalizada a pesagem do lixo que entra diariamente no aterro, já que se paga por tonelada. “A fiscalização do lixo é necessária para não onerar o bolso do contribuinte. Viemos para saber como é o controle da contagem dos caminhões que passam aqui por dia”, complementou Hinça. O técnico operacional da regional sul da empresa, Fabiano Zago, explicou que há um fiscal do Consórcio que acompanha diariamente a entrada dos veículos e que eles são pesados logo na entrada do aterro, em um sistema informatizado.
Estre
Após a visita, os vereadores seguiram para a Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande. A empresa recebe todo o lixo domiciliar do Consórcio. São 500 toneladas de lixo recebidas por dia, em uma área de 260 hectares. Segundo o diretor técnico da Estre, Pedro Stech, deste total, somente 60 hectares serão utilizados para receber o lixo. O restante é reserva ambiental.
Todo o chorume drenado é coletado e levado a uma estação de tratamento em Santa Catarina. Mas, de acordo com Stech, dentro de cinco meses será concluída a implantação de uma estação no próprio aterro de Fazenda Rio Grande.
“Comparado com a Caximba, percebemos que houve uma evolução e a vontade da iniciativa privada de cumprir as regras que foram acordadas”, concluiu Hinça.
Além dele, fazem parte da comissão os vereadores Juliano Borghetti (PP), Pedro Paulo (PT), os democratas Denilson Pires e Julieta Reis, Tico Kuzma (PSB), Noemia Rocha (PMDB), Nely Almeida (PSDB) e João do Suco (PSDB), líder do prefeito na Casa. Os vereadores tucanos Professor Galdino, Felipe Braga Côrtes e Serginho do Posto, além de Paulo Salamuni (PV), também estiveram presentes na visita.
Dados
O contrato do Consórcio com as duas empresas que hoje recebem o lixo é de dois anos, que podem ser prorrogados se necessário. Elas recebem os resíduos desde novembro do ano passado, quando o Aterro da Caximba deixou de funcionar. Atualmente, são pagos R$ 45,00 por tonelada de lixo recebido. Além disso, são pagos R$ 147,00 à empresa Cavo, comprada pela Estre Ambiental, para transportar cada tonelada até o aterro, segundo informações prestadas aos vereadores pelo Consórcio.
A licitação para a escolha da empresa que vai gerenciar o Sipar foi iniciada em 2007 e ainda não foi encerrada. Está pendente por conta de duas ações judiciais, esperando decisão no Tribunal de Justiça.
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