Divulgação/PF | ||
Peça encontrada em cofre do Banco do Brasil em nome de Lula |
Os bens em sua maioria foram entregues ao petista durante suas viagens no período de mandato no Palácio do Planalto. Entre o material está um crucifixo alvo de polêmica em 2011 por Lula tê-lo levado do Palácio quando deixou Brasília. Na época, a assessoria da Presidência afirmou que o objeto pertencia ao petista.
A busca foi autorizada por Moro na terça-feira (8) a pedido do Ministério Público depois que um documento apreendido na casa do petista apontou que 23 "caixas lacradas" estariam guardadas numa agência do BB na rua Libero Badaró, em São Paulo.
Ao todo, foram localizados 186 objetos classificados como "joias e obra de arte", segundo relatório da Polícia Federal assinado pelo delegado Ivan Ziolkowski. "Foram encontradas nas caixas de papelão, de modo geral, peças decorativas, espadas, adagas, moedas, canetas e condecorações", diz o documento.
A polícia apreendeu o material para análise por dois dias e o devolveu à sala-cofre do banco.
A guarda do material, de acordo com os autos, seria feita pela mulher de Lula, Marisa Letícia, e Fábio Luis Lula da Silva, filho do casal. Na decisão que autorizou o recolhimento do material, o juiz pede que sejam coletadas informações sobre quem pagou pelo armazenamento e como isso foi feito.
Segundo a PF, um gerente do banco chamado Sérgio Ueda informou que as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011. De acordo com o gerente, desde então não houve alteração no depósito. Ele relatou ainda que, até agora, "não há custo de armazenagem para o responsável pelo material".
Moro deu cinco dias para o ex-presidente atender a um pedido do Ministério Público Federal sobre o caso –o magistrado, porém, não revela o teor dessa solicitação. "Não cabe, nessa fase, qualquer conclusão deste juízo acerca do resultado da busca", diz o juiz.
No despacho de busca e apreensão no BB, Moro destaca que parte da mudança do ex-presidente, de Brasília para São Paulo, estava depositada com terceiros. Ele lembra que a OAS, empreiteira investigada pela Lava Jato, teria sido uma das responsáveis por custear esse armazenamento. De acordo com as investigações, a OAS pagou R$ 1,3 milhão para guardar parte do acervo de Lula na empresa Granero, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016.
A busca foi autorizada por Moro na terça-feira (8) a pedido do Ministério Público depois que um documento apreendido na casa do petista apontou que 23 "caixas lacradas" estariam guardadas numa agência do BB na rua Libero Badaró, em São Paulo.
Ao todo, foram localizados 186 objetos classificados como "joias e obra de arte", segundo relatório da Polícia Federal assinado pelo delegado Ivan Ziolkowski. "Foram encontradas nas caixas de papelão, de modo geral, peças decorativas, espadas, adagas, moedas, canetas e condecorações", diz o documento.
A polícia apreendeu o material para análise por dois dias e o devolveu à sala-cofre do banco.
A guarda do material, de acordo com os autos, seria feita pela mulher de Lula, Marisa Letícia, e Fábio Luis Lula da Silva, filho do casal. Na decisão que autorizou o recolhimento do material, o juiz pede que sejam coletadas informações sobre quem pagou pelo armazenamento e como isso foi feito.
Segundo a PF, um gerente do banco chamado Sérgio Ueda informou que as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011. De acordo com o gerente, desde então não houve alteração no depósito. Ele relatou ainda que, até agora, "não há custo de armazenagem para o responsável pelo material".
Moro deu cinco dias para o ex-presidente atender a um pedido do Ministério Público Federal sobre o caso –o magistrado, porém, não revela o teor dessa solicitação. "Não cabe, nessa fase, qualquer conclusão deste juízo acerca do resultado da busca", diz o juiz.
No despacho de busca e apreensão no BB, Moro destaca que parte da mudança do ex-presidente, de Brasília para São Paulo, estava depositada com terceiros. Ele lembra que a OAS, empreiteira investigada pela Lava Jato, teria sido uma das responsáveis por custear esse armazenamento. De acordo com as investigações, a OAS pagou R$ 1,3 milhão para guardar parte do acervo de Lula na empresa Granero, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016.
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