“A
inclusão da Semana Lixo Zero no calendário de eventos oficiais do
município pode ser muito benéfica para que Curitiba volte a ser
vanguarda no urbanismo”, defendeu Jéssica Pertile no plenário da Câmara
Municipal. Membro da comissão organizadora do “Congresso Internacional
sobre Lixo Zero e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos”, ela
falou sobre o tema na Tribuna Livre desta quarta-feira (4), a convite de
Helio Wirbiski (PPS).
Este ano, a atividade foi realizada na capital paranaense entre os dias 23 e 31 de outubro. “A realização da semana [iniciativa do Instituto Lixo Zero Brasil] envolveu mais de mil pessoas e mais de 30 instituições públicas e privadas. Os participantes tiveram aceso a palestras, cursos e outras ações e interações que contribuíram para a conscientização da população quanto ao tema. Recentemente, Florianópolis instituiu a Semana Lixo Zero em seu calendário oficial. Curitiba não deve ficar pra trás”, defendeu a convidada.
Segundo Wirbiski – autor do projeto de lei que inclui a Semana Lixo Zero no calendário de Curitiba (005.00161.2015) – o estímulo à consciência ecológica se configura numa necessidade pública. “Curitiba carece de novas iniciativas e abordagens em relação aos resíduos, visto o aumento da população e do consumo, bem como da dificuldade de infraestrutura e pessoal. Defendendo o meio ambiente, estamos defendendo nós mesmos”, completou.
Conforme Jéssica Pertile, falar em “lixo zero” pode parecer utopia, mas o debate em torno de soluções na área é fundamental. “Calcula-se que o gasto com aterros sanitários em Curitiba chegue a R$ 150 milhões por ano. Todo esse material poderia ser reaproveitado por meio dos processos de reciclagem e compostagem.” “Essas ações ganharam relevo com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos [PNRS], que criou obrigações para a indústria, o comércio e a população em geral”, explicou.
Para a convidada, a capital paranaense deve retomar sua vocação inovadora no campo da coleta e seleção de resíduos, pois a situação atual favorece iniciativas de empreendedorismo na área. “Os jovens têm o poder de mudança e o reaproveitamento de resíduos possibilita iniciativas empreendedoras. Há espaço no mercado para quem tem ideias nessa área”, lembrou.
Apoio da Câmara
Ao plenário, Jéssica Pertile destacou o apoio de Helio Wirbiski ao propor o projeto que institui a Semana Lixo Zero de Curitiba. Ela ainda lembrou que o próprio gabinete do vereador aboliu o uso de copos descartáveis para reduzir a produção do lixo e agradeceu a Valdemir Soares (PRB) pela cessão do horário da Tribuna Livre a Wirbiski.
Soares também participou do debate, destacando que vários vereadores, como Paulo Salamuni (PV) e Bruno Pessuti (PSC) por exemplo, se debruçam sobre o tema da reciclagem de resíduos. “É salutar ver que o problema dos resíduos está sendo enfrentado com consciência por jovens de iniciativa”.
Já Bruno Pessuti informou que Curitiba gasta, por semana, cerca de R$ 2 milhões com o aterro do lixo produzido. “Com uma semana de 'Lixo Zero', o valor economizado poderia ser destinado a outras áreas, como educação e saúde”, complementou. Já para Salamuni, o tema é complexo e propostas como esta precisam de apoio. “Não há uma receita específica. Iniciativas como essa apontam caminhos”, frisou.
Também participaram do debate, Felipe Braga Côrtes (PSDB), que participou dos eventos da Semana Lixo Zero; e o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Vinício Bruni.
Este ano, a atividade foi realizada na capital paranaense entre os dias 23 e 31 de outubro. “A realização da semana [iniciativa do Instituto Lixo Zero Brasil] envolveu mais de mil pessoas e mais de 30 instituições públicas e privadas. Os participantes tiveram aceso a palestras, cursos e outras ações e interações que contribuíram para a conscientização da população quanto ao tema. Recentemente, Florianópolis instituiu a Semana Lixo Zero em seu calendário oficial. Curitiba não deve ficar pra trás”, defendeu a convidada.
Segundo Wirbiski – autor do projeto de lei que inclui a Semana Lixo Zero no calendário de Curitiba (005.00161.2015) – o estímulo à consciência ecológica se configura numa necessidade pública. “Curitiba carece de novas iniciativas e abordagens em relação aos resíduos, visto o aumento da população e do consumo, bem como da dificuldade de infraestrutura e pessoal. Defendendo o meio ambiente, estamos defendendo nós mesmos”, completou.
Conforme Jéssica Pertile, falar em “lixo zero” pode parecer utopia, mas o debate em torno de soluções na área é fundamental. “Calcula-se que o gasto com aterros sanitários em Curitiba chegue a R$ 150 milhões por ano. Todo esse material poderia ser reaproveitado por meio dos processos de reciclagem e compostagem.” “Essas ações ganharam relevo com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos [PNRS], que criou obrigações para a indústria, o comércio e a população em geral”, explicou.
Para a convidada, a capital paranaense deve retomar sua vocação inovadora no campo da coleta e seleção de resíduos, pois a situação atual favorece iniciativas de empreendedorismo na área. “Os jovens têm o poder de mudança e o reaproveitamento de resíduos possibilita iniciativas empreendedoras. Há espaço no mercado para quem tem ideias nessa área”, lembrou.
Apoio da Câmara
Ao plenário, Jéssica Pertile destacou o apoio de Helio Wirbiski ao propor o projeto que institui a Semana Lixo Zero de Curitiba. Ela ainda lembrou que o próprio gabinete do vereador aboliu o uso de copos descartáveis para reduzir a produção do lixo e agradeceu a Valdemir Soares (PRB) pela cessão do horário da Tribuna Livre a Wirbiski.
Soares também participou do debate, destacando que vários vereadores, como Paulo Salamuni (PV) e Bruno Pessuti (PSC) por exemplo, se debruçam sobre o tema da reciclagem de resíduos. “É salutar ver que o problema dos resíduos está sendo enfrentado com consciência por jovens de iniciativa”.
Já Bruno Pessuti informou que Curitiba gasta, por semana, cerca de R$ 2 milhões com o aterro do lixo produzido. “Com uma semana de 'Lixo Zero', o valor economizado poderia ser destinado a outras áreas, como educação e saúde”, complementou. Já para Salamuni, o tema é complexo e propostas como esta precisam de apoio. “Não há uma receita específica. Iniciativas como essa apontam caminhos”, frisou.
Também participaram do debate, Felipe Braga Côrtes (PSDB), que participou dos eventos da Semana Lixo Zero; e o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Vinício Bruni.
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