O Ministério Público do Paraná (MP-PR) está investigando se em Curitiba há o cartel dos postos de combustíveis. O MP acredita que pode estar havendo um acordo entre alguns vereadores de Curitiba e o sindicato da categoria. Há uma lei que impede a livre concorrência no setor. Hoje, um posto só pode ser aberto se houver uma distância mínima de 1 km, antes era 500 metros Nos Estados Unidos não existe esse tipo de exigência. Por um motivo simples: empresas de outros segmentos poderiam exigir o mesmo direito. Há uma emenda do vereador Professor Galdino (PSDB) tentando acabar com essa reserva de mercado. Mas a tramitação está na lenta por manobras de parlamentares ligados ao sindicato. Segundo Galdino, o cartel causa um rombo de mais de R$ 900 por ano no bolso dos motoristas curitibanos. O tucano disse que ontem, em Brasília, a Operação Dubai, deflagrada pela Polícia Federal, identificou executivos das principais distribuidoras do ramo combinando valores dos produtos. E que na capital paranaense tudo indica que o mesmo método é seguido. O parlamentar frisou que a gasolina poderia estar custando em torno de R$ 3,03 apenas permitindo a abertura de novos postos de combustíveis.
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