sábado, 2 de junho de 2012

Justiça determina bloqueio de R$ 5,9 milhões de Derosso e Cláudia Queiroz




Do G1 Paraná

Outros quatro funcionários da Câmara de Curitiba também são citados


A Justiça do Paraná determinou, na quinta-feira (30), o bloqueio de R$ 5,9 milhões, dos bens do vereador João Cláudio Derosso (sem partido), da ex-mulher dele, Cláudia Queiroz e de outros quatro funcionários da Câmara de Vereadores de Curitiba. Os seis são réus em um processo de improbidade administrativa protocolado pelo Ministério Público, após denúncias de que a ex-mulher de Derosso, então presidente da Câmara, teria sido beneficiada em uma licitação para as verbas de publicidade da Casa.
Na época da licitação, Cláudia era funcionária da Câmara. A empresa dela, Oficina da Notícia, foi a vencedora do processo. O contrato com a Câmara era para o gerenciamento de quase R$ 35 milhões. Para o juiz Jailton Trentini, da 1ª Vara da Fazenda Pública houve direcionamento no processo de licitação.
Ao G1, Derosso disse que não tinha conhecimento da decisão e que por isso não iria se pronunciar. O advogado de Cláudia Queiroz, Marcelo Ciscato, informou que soube do bloqueio de bens ainda na quinta-feira. Para ele, a decisão judicial foi “descabida”. “A Cláudia se desligou da Câmara no dia 1º de maio [de 2006] e o contrato foi assinado no dia 8”, afirma o advogado.

Passando a limpo: pessoal, os bloqueios já haviam sido feitos, o que ocorre é que os advogados recorreram pedindo o desbloqueio, mas o juiz entendeu que enquanto estiveram sendo analisados os documentos, os bens devem ficar indisponíveis.
Agora vou falar o que um leitor me disse: qual o motivo da justiça não pedir a devolução do dinheiro para as mídias que receberam as verbas, tipo Gazeta do Povo, Estado do Paraná, Grupo Band, Rádio Banda  B,
Tribuna, Jornal do Estado, Indústria & Comérico, RIC, SBT e jornais de bairro. Se existe a comprovação do pagamento até para vereadores, então significa que o dinheiro não foi parar no bolso do Derosso, nem da Claúdia, como insistiu a grande mídia.
Tentaram até dizer que a Pousada João de Barro, que foi construída em sociedade com minha grande amiga Regina, tinha ligação com toda esta história. Mas, graças a Deus, tenho pessoas que sabem dos empréstimos feitos com a Caixa Econômica e outros bancos, para conseguir grana para as obras.
Bom pessoal, até que tudo seja esclarecido muita fofoca irá aparecer. Vamos aguardar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário