O auditório da Câmara Municipal de Curitiba ficou cheio nesta quinta-feira (13). Cerca de cem taxistas colaboradores, profissionais que dividem o turno com o taxista proprietário do veículo, compareceram a uma audiência pública promovida pela Comissão Especial dos Táxis. Eles são favoráveis ao aumento da frota na cidade e pediram que os mais velhos tenham prioridade nas novas permissões.
“Os taxistas prestam um serviço muito importante para Curitiba quando aqui vêm contribuir com a discussão. Durante a reunião quisemos saber sobre a relação de trabalho com o patrão e se acham justa, como está o pagamento de INSS, quantas horas estão trabalhando, qual a sua relação com a Urbs, entre outros questionamentos”, disse o presidente da Comissão, vereador Jair Cézar (PSDB). Além dele, compõem o grupo os vereadores Tito Zeglin (PDT), relator, Algaci Túlio (PMDB), Pedro Paulo (PT), Julieta Reis (DEM), Juliano Borghetti (PP), Dirceu Moreira (PSL), Francisco Garcez (PSDB) e Serginho do Posto (PSDB).
Os motoristas reclamaram das diárias abusivas cobradas pelos permissionários, taxas cobradas pela Urbanização de Curitiba, direitos trabalhistas e falta de segurança. Questionaram também o controle da Urbs na fiscalização dos permissionários que não trabalham como taxistas. Os vereadores sugeriram que a próxima legislação preveja que a Urbs faça fiscalização semanal nos táxis com leitor de impressão digital, para identificar os taxistas que realmente trabalham.
Rodnei Fernando Carneiro, que tem 23 anos de profissão, disse que os taxistas aguardavam há muitos anos por uma oportunidade de falarem sobre o serviço. “Estamos aguardando este grande dia de entrarmos nesta Casa e encontrarmos aqueles que podem solucionar nosso problema. Vocês estão diante dos verdadeiros motoristas de táxi de Curitiba. Nós não temos o direito de ficar doentes nem de errar e até mesmo das coisas mais básicas, como ficar com a família, porque temos que trabalhar. Muitos já tiveram o desprazer de ficar doentes e vêm se arrastando, porque têm que trabalhar. Estamos reféns de uma quantidade enorme de pessoas que nunca trabalharam”, disse, referindo-se aos taxistas permissionários que, segundo ele, não exercem a profissão, o que, perante a lei, não é permitido. “Isto é um manifesto, é um grito que nós temos que ouvir”, disse Jair Cézar.
Muitos falaram durante a reunião, sobre os frequentes assaltos que sofrem, chegando a um por semana. O taxista Celso Lourenço de Lima sugeriu, como medida de segurança para os profissionais, que seja registrada a imagem de cada cliente, assim que entre no veículo e automaticamente enviada para uma central. “Isto vai inibir muito os assaltos”, disse. Ele sugeriu também que as placas sejam distribuídas por tempo de serviço, no que os demais colaboradores concordaram. Outra ideia seria exigir ficha limpa dos futuros permissionários, sem problemas com a Justiça e que não tenham perdido a carteira por infrações gravíssimas.
Rudinei Prado de Oliveira sugeriu que seja concedida uma permissão para dois taxistas. “Um motorista vai trabalhar seus 15 dias e o outro mais 15 dias. Os dois são donos do carro. Tem gente que tem o táxi e nunca trabalhou. Tirando estes intermediários que estão nos sugando, o táxi poderia ser até mais barato”, disse.
Os taxistas questionaram sobre os prazos para a conclusão dos trabalhos da Comissão. Jair Cézar disse que até o dia 30 de novembro o relatório estará concluído e votado pela comissão. “A Câmara vai definir este assunto este ano e encaminhar ao prefeito”, garantiu.
A Comissão já ouviu a Urbs, sindicatos, cooperativas, empresas, taxistas permissionários e agora os colaboradores. Segundo Jair Cézar, o objetivo é sugerir uma nova lei atualizada para este transporte em Curitiba. “Temos uma lei de 1970, totalmente ultrapassada. Com este trabalho, boa parte dos artigos deixarão de existir e serão substituídos por outros. O número de táxis deverá ser aumentado, mas quanto, só definiremos no final dos trabalhos”, concluiu.
“Os taxistas prestam um serviço muito importante para Curitiba quando aqui vêm contribuir com a discussão. Durante a reunião quisemos saber sobre a relação de trabalho com o patrão e se acham justa, como está o pagamento de INSS, quantas horas estão trabalhando, qual a sua relação com a Urbs, entre outros questionamentos”, disse o presidente da Comissão, vereador Jair Cézar (PSDB). Além dele, compõem o grupo os vereadores Tito Zeglin (PDT), relator, Algaci Túlio (PMDB), Pedro Paulo (PT), Julieta Reis (DEM), Juliano Borghetti (PP), Dirceu Moreira (PSL), Francisco Garcez (PSDB) e Serginho do Posto (PSDB).
Os motoristas reclamaram das diárias abusivas cobradas pelos permissionários, taxas cobradas pela Urbanização de Curitiba, direitos trabalhistas e falta de segurança. Questionaram também o controle da Urbs na fiscalização dos permissionários que não trabalham como taxistas. Os vereadores sugeriram que a próxima legislação preveja que a Urbs faça fiscalização semanal nos táxis com leitor de impressão digital, para identificar os taxistas que realmente trabalham.
Rodnei Fernando Carneiro, que tem 23 anos de profissão, disse que os taxistas aguardavam há muitos anos por uma oportunidade de falarem sobre o serviço. “Estamos aguardando este grande dia de entrarmos nesta Casa e encontrarmos aqueles que podem solucionar nosso problema. Vocês estão diante dos verdadeiros motoristas de táxi de Curitiba. Nós não temos o direito de ficar doentes nem de errar e até mesmo das coisas mais básicas, como ficar com a família, porque temos que trabalhar. Muitos já tiveram o desprazer de ficar doentes e vêm se arrastando, porque têm que trabalhar. Estamos reféns de uma quantidade enorme de pessoas que nunca trabalharam”, disse, referindo-se aos taxistas permissionários que, segundo ele, não exercem a profissão, o que, perante a lei, não é permitido. “Isto é um manifesto, é um grito que nós temos que ouvir”, disse Jair Cézar.
Muitos falaram durante a reunião, sobre os frequentes assaltos que sofrem, chegando a um por semana. O taxista Celso Lourenço de Lima sugeriu, como medida de segurança para os profissionais, que seja registrada a imagem de cada cliente, assim que entre no veículo e automaticamente enviada para uma central. “Isto vai inibir muito os assaltos”, disse. Ele sugeriu também que as placas sejam distribuídas por tempo de serviço, no que os demais colaboradores concordaram. Outra ideia seria exigir ficha limpa dos futuros permissionários, sem problemas com a Justiça e que não tenham perdido a carteira por infrações gravíssimas.
Rudinei Prado de Oliveira sugeriu que seja concedida uma permissão para dois taxistas. “Um motorista vai trabalhar seus 15 dias e o outro mais 15 dias. Os dois são donos do carro. Tem gente que tem o táxi e nunca trabalhou. Tirando estes intermediários que estão nos sugando, o táxi poderia ser até mais barato”, disse.
Os taxistas questionaram sobre os prazos para a conclusão dos trabalhos da Comissão. Jair Cézar disse que até o dia 30 de novembro o relatório estará concluído e votado pela comissão. “A Câmara vai definir este assunto este ano e encaminhar ao prefeito”, garantiu.
A Comissão já ouviu a Urbs, sindicatos, cooperativas, empresas, taxistas permissionários e agora os colaboradores. Segundo Jair Cézar, o objetivo é sugerir uma nova lei atualizada para este transporte em Curitiba. “Temos uma lei de 1970, totalmente ultrapassada. Com este trabalho, boa parte dos artigos deixarão de existir e serão substituídos por outros. O número de táxis deverá ser aumentado, mas quanto, só definiremos no final dos trabalhos”, concluiu.
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