Do correspondente na Tríplice Fronteira:
Da Agência Estado
Relator da proposta na Câmara, Doutor Rosinha (PT-PR) disse que o acordo representa pouco para o Brasil, mas significa bastante para o Paraguai. Medida ainda precisa ser aprovada pelo Senado.
Com uma demora de um ano e sete meses, o plenário da Câmara aprovou na quarta-feira à noite o acordo entre os governos do Brasil e do Paraguai sobre o valor da energia gerada em Itaipu. Em setembro de 2009, o Brasil aceitou pagar três vezes mais ao Paraguai pela cessão da energia não consumida pelo país vizinho, subindo dos atuais US$ 120 milhões para US$ 360 milhões anuais.
O total anual que os paraguaios vão ganhar de mão beijada não são US$ 360 milhões, mas US$ 600 milhões, porque devem ser computados outros itens no orçamento de US$ 3 bilhões e 200 milhões de Itaipu, que são repassados ao Paraguai. O Tratado da binacional é (ou era) perfeito. Tão perfeito que mesmo sem entrar com nadinha de pitiribas para a construção da Usina (custo de US$ 27 bilhões), os hermanos alegaram ser donos da metade do rio Paraná naquele trecho. O Brasil consome 95% da energia de Itaipu e com o faturamento dessa energia paga-se a dívida (bancada pelo Tesouro brasileiro) e as outras despesas de funcionamento da Usina. O Tratado terá de ser renegociado em 2023, daqui onze anos. Adivinhem o que eles farão: metade da Usina é nossa e ninguém bucha. O Doutor Rosinha é na verdade um “lesa-pátria” como Lula. Entregou de bandeja a outro país o que não devia, porque tratado internacional é tratado que não se muda. Se respeita. O que Lula, o nobre relator parlamentar paranaense e os deputados que apoiam o governo fizeram foi mandar os brasileiros pagarem uma conta (que está em cada fatura de energia) absurda. Dona Dilma, em maio, anuncia pessoalmente o presentão, em Assunção. A não ser que o Senado não aprove a decisão da Câmara. Mas lá também há vários “Rosinhas
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