CARTA DE INDIGNAÇÃO!!!
Recebemos um respeitável texto direcionado a classe de agentes penitenciarios recomendando o retorno da escala 12/36 e excluindo a escala 12x48/12x60, prezando pela "saúde do servidor, Integração social e vivência com amigos e familiares" .
Senhores, data máxima vênia, como seria possível fazer valer exatamente o que diz a frase acima estando dia sim, dia não em um ambiente penitenciário??? (escala 12x36)
No caso dos servidores que moram longe de seus familiares, e não são poucos, como poderiam visitar seus entes queridos tendo um dia para ir, outro pra voltar e apenas UM DIA para a citada "vivência com amigos e familiares"???
E ainda TODOS os fins de semana ou no sábado ou domingo estar de plantão quando toda a família está reunida em casa.
Diz também a seguinte frase no texto "O cumprimento de escala de trabalho que impõe aos agentes a permanência durante 24hs no interior de um estabelecimento penal , certamente acarreta efeitos nocivos á saúde dos servidores. É possível afirmar que a estafa causada por este longo intervalo de tempo num ambiente tão adverso e peculiar como as penitenciárias será, a médio ou longo prazo , muito maior do que quando cumpriam as 12 horas diárias de trabalho"...
Tal frase causa indignação porque não se fundamenta,visto que nós os principais interessados no assunto e que estamos no dia-a-dia lidando com essas pessoas excluídas da sociedade nos ambientes prisionais FAZEMOS QUESTÃO da escala 24x48/12x60, por inúmeras razões, quais sejam:
1- A escala de 24hs é intercalada com uma de 12 horas, ou seja, estamos durante a noite neste ambiente, dito nocivo, apenas UMA, ou no máximo DUAS VEZES POR SEMANA;
2- Apesar de estarmos em serviço 24 horas é feito um revezamento durante a noite, resultando em um período de descanso para TODOS os que estão cumprindo a escala;
3- A cada dia de trabalho temos dois para convivência com familiares e amigos, o que nesse caso realmente se efetiva a "vivência familiar" citada no texto;
4- Nos casos onde o servidor é de outra cidade e precisa viajar para visitar parentes e amigos, nos dias de folga tem-se um total de cinco dias para a viagem, ou seja, dois para ir e voltar e TRÊS para estar entre seus entes queridos;
5- As mães servidoras podem estar com seus filhos, amamentar, e acompanhar seu crescimento e educação por mais tempo, visto que, nas 12 horas noturnas seus filhos estão repousando;
6- As 12 horas noturnas são menos desgastantes do que as 12 horas dia sim, dia não, por razões óbvias, os presos no período noturno, DORMEM em sua maioria e estão devidamente fechados em suas celas, ou seja, não há, exceto em caso de urgência, NENHUMA MOVIMENTAÇÃO DE PRESO DURANTE A NOITE, resultando em doze horas mais tranquilas para 100% dos servidores;
7-O fato de estarmos de plantão 24 horas pelo menos uma vez por semana é ainda favorável porque podemos observar o comportamento do preso nos dois períodos do plantão e repassar informações mais precisas ao plantão seguinte sobre as ocorrências do dia anterior, aumentando a segurança dentro das Unidades Penais;
8- E para concluir, as 48 horas de descanso após o plantão de 24hrs são extremamente importantes para a saúde do servidor, porque durante esse período conseguimos "desligar" a mente e o corpo do ambiente prisional, o que no caso da escala 12x36 é IMPOSSÍVEL, visto que 100% dos atuais servidores já trabalharam nesta escala e sabem que a sensação é de estar todos os dias literalmente "NA CADEIA". E esse fato sim diminui a auto estima, causa o efeito de prisionização, nos afasta do ambiente familiar, e nos torna menos produtivos e mais insatisfeitos no trabalho.
Antes ao que foi exposto, que são apenas algumas das muitas razões pelas quais fazemos questão de continuarmos na escala 12x48/12x60, seria um RETROCESSO para a classe de agentes penitenciarios e ai sim efetivamente nocivo a nossa saúde, prejudicial a vivência familiar e porque não dizer um ATENTADO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
PEDIMOS AOS NOSSOS COLEGAS AGENTES PENITENCIÁRIOS E AMIGOS DO FACEBOOK QUE DIVULGUEM ESSA CARTA PARA QUE POSSA ALCANÇAR E SENSIBILIZAR AQUELES QUE PENSAVAM ESTAR NOS AJUDANDO E PRESERVANDO NOSSA SAÚDE, VIVÊNCIA FAMILIAR E PRODUTIVIDADE NO TRABALHO, POIS, O RETORNO DA ESCALA 12/36 TERÁ UM EFEITO TOTALMENTE CONTRÁRIO AO QUE FUNDAMENTA E SE ESPERA COM ESSA MUDANÇA.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Obra irá beneficiar moradores do Bairro Alto
Por meio do requerimento 044.11578.2010, o vereador João Claudio Derosso, requereu junto a Prefeitura de Curitiba, a implantação de academia de ginástica ao ar livre na Praça Habib Taherzadeth, localizada na Rua Indaiá, esquina com a Rua Laranjeiras, Conjunto Colina Verde- Bairro Alto.
A obra vai ser inaugurada, no dia 30 de junho e irá atender os moradores da localidade.
Fique de olho, pois já tem gente querendo ser o pai da criança, mesmo tendo apresentado pedido semelhante. O pedido de Derosso é do dia 27 de setembro de 2010 e o outro pedido foi feito em 15 de dezembro de 2010. Pelo protocolo da Câmara, o pedido mais antigo é de Derosso, que já havia recebido a resposta afirmativa da Prefeitura para a obra solicitada.
Acorda Brasil
Dilma Rousseff, presidente da República, recebe R$ 19.818,49, segundo divulgou o Portal da Transparência, nesta quarta-feira. A presidente ganha o teto do funcionalismo público que é de R$ 26.723,13, mas paga R$ 6.473,86 de Imposto de Renda e R$ 430,78 de Previdência Oficial. Os dados são referentes a maio. De acordo com o portal, Dilma tem o compromisso de trabalhar 40 horas semanais.
Passando a limpo: é isso mesmo, este é o salário dela mas, esqueceram de avisar ao eleitorado, que este dinheirinho ela não gasta, pois tem cartão corporativo para as suas comprinhas. Tem casa, luz, água, telefone, comida, seguranças, passeios, carros, gasolina e outras coisinhas, tudo pago por nós brasileiros, em forma de verba de custeio. É fácil então dizer, que ela recebe esta quantia.
Passando a limpo: é isso mesmo, este é o salário dela mas, esqueceram de avisar ao eleitorado, que este dinheirinho ela não gasta, pois tem cartão corporativo para as suas comprinhas. Tem casa, luz, água, telefone, comida, seguranças, passeios, carros, gasolina e outras coisinhas, tudo pago por nós brasileiros, em forma de verba de custeio. É fácil então dizer, que ela recebe esta quantia.
Aprovação de crédito prevê benfeitorias em parque
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em primeiro turno, nesta semana projeto de lei do Executivo para abertura de crédito adicional, que vai beneficiar o Parque Peladeiro, localizado no bairro Cajuru. Do valor total do crédito, de R$ 949.570,00, cerca de R$ 650 mil serão destinados para implantação da Praça dos Esportes e da Cultura (PEC), que faz parte do Parque Iguaçu, setor Peladeiros, localizado na região da rodovia Curitiba-Paranaguá (BR-277), no bairro Cajuru.
O projeto consiste na construção de dois edifícios multiuso, um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), salas multiuso, biblioteca, telecentro, cineteatro, auditório, pista de skate, equipamentos de ginástica, playground e pista de caminhada. A Praça dos Esportes e da Cultura tem como objetivo promover a ampliação do acesso aos serviços públicos num mesmo espaço físico, com a promoção de programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, entre outras ações, além de permitir a promoção de políticas de prevenção à violência e inclusão digital.
Na complementação do valor total, pouco mais de R$ 21 mil servirão para atender despesas com atividades de mobilização social, a serem realizadas pelo município. Outros R$ 277.620,00 serão destinados para execução de serviços de adequações tecnológicas em módulos de potência de controladores de semáforo, para eficientização do sistema de sinalização semafórica, conforme termo aditivo de cooperação técnica entre a Copel Distribuição S.A. e o município de Curitiba, proporcionando melhorias nas condições de sinalização das vias públicas municipais, economicidade, conforto, comodidade e combate ao desperdício de energia elétrica.
Benfeitorias
O planejamento de benfeitorias para aplicação destes recursos foi reconhecido pelos vereadores “como muito importante para valorização da área e de sua utilização pela população”. O envolvimento do crédito com convênios do Ministério da Cultura e o município de Curitiba também agradou aos vereadores. Para a oposicionista vereadora Professora Josete (PT), um dos principais quesitos favoráveis “será o trabalho de promoção de políticas prevencionistas à questão de violência e inclusão social tão necessárias ao equilíbrio da qualidade de vida dos cidadãos”. A parlamentar questionou, entretanto, a falta de maiores informações técnicas sobre os aditivos incluídos na matéria.
O líder interino do prefeito, vereador Serginho do Posto (PSDB), que fez a justificativa na tribuna, ressaltou o benefício do projeto, além do parque, para toda a região do Cajuru. Os vereadores Julieta Reis (DEM), Jair Cézar (PSDB) e Juliano Borghetti (PP) também destacaram os aspectos positivos do projeto. Jair Cézar comentou sobre a necessidade de regularização do sistema de drenagem. Juliano Borghetti abordou a utilização do local para sediar eventos de campeonatos amadores, um deles o denominado Peladeiro que está em sua 37ª edição. A vereadora Julieta Reis reforçou as citações anteriores e defendeu idênticas melhorias para o estádio municipal do parque, “a fim de ampliar a utilização”.
Rebelião no PDT contra o chapão
Esmael Morais
A guilhotina está afiada.
O chapão de vereadores está desagradando o PDT de Gustavo Fruet. A base do partido não concorda com o corte de 110 pré-candidatos pedetistas para ceder lugar aos companheiros de viagem do PT, PV e PRTB.
Na sede do PDT, amparados pelo segmento sindical, os revoltosos se encontrarão para manifestar descontentamento.
Com o chapão, a coligação de Fruet concentrará a disputa pela Câmara de Curitiba em apenas 76 candidatos.
A previsão é de que PT eleja 6 vereadores; PV 4; PDT 2; e PRTB 1.
A guilhotina está afiada.
O chapão de vereadores está desagradando o PDT de Gustavo Fruet. A base do partido não concorda com o corte de 110 pré-candidatos pedetistas para ceder lugar aos companheiros de viagem do PT, PV e PRTB.
Na sede do PDT, amparados pelo segmento sindical, os revoltosos se encontrarão para manifestar descontentamento.
Com o chapão, a coligação de Fruet concentrará a disputa pela Câmara de Curitiba em apenas 76 candidatos.
A previsão é de que PT eleja 6 vereadores; PV 4; PDT 2; e PRTB 1.
Fruet(PDT), Lula(PT) e a mesma frase
Fabio Campana
Do Giba Um:
O curto circuito nas alianças do PT provocado pela adesão de Paulo Maluf à campanha de Fernando Haddad, em São Paulo, provoca calafrios no Paraná, onde o problema é outro.
O aliado do PT na disputa da prefeitura de Curitiba é Gustavo Fruet, ex-tucano, hoje, no PDT, que, entre outros ataques a Lula e aos petistas, no passado, orgulhava-se de dizer que os filhos do ex-presidente, especialmente Lulinha, fizeram fortuna tirando proveito do cargo do pai.
Fruet tem medo que esse material venha à tona na campanha, impedindo Lula de ir a Curitiba apoiá-lo. O ministro Paulo Bernardo, que armou a aliança com Fruet, tentaria tranqüilizar o aliado, repetindo a frase de Candido Vaccarezza: “Não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”.
Do Giba Um:
O curto circuito nas alianças do PT provocado pela adesão de Paulo Maluf à campanha de Fernando Haddad, em São Paulo, provoca calafrios no Paraná, onde o problema é outro.
O aliado do PT na disputa da prefeitura de Curitiba é Gustavo Fruet, ex-tucano, hoje, no PDT, que, entre outros ataques a Lula e aos petistas, no passado, orgulhava-se de dizer que os filhos do ex-presidente, especialmente Lulinha, fizeram fortuna tirando proveito do cargo do pai.
Fruet tem medo que esse material venha à tona na campanha, impedindo Lula de ir a Curitiba apoiá-lo. O ministro Paulo Bernardo, que armou a aliança com Fruet, tentaria tranqüilizar o aliado, repetindo a frase de Candido Vaccarezza: “Não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”.
TSE recua e libera registro de candidatos ‘contas-sujas’
Por 4 votos a 3, corte volta atrás na exigência de aprovação de contas de eleições anteriores. A saída de Lewandowski para entrada de Toffoli foi decisiva.
De O Globo:
BRASÍLIA – Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou nesta quinta-feira o registro de candidaturas para os políticos chamados “contas-sujas”. Trata-se de um recuo do próprio tribunal que, em março, criou uma norma estabelecendo que não poderiam ser candidatos políticos que tiveram contas de campanhas anteriores reprovadas.
A lei atual voltou a valer, que exige apenas a apresentação das contas de campanha, como pediu o PT, com apoio de 17 partidos.
O julgamento foi retomado nesta quinta-feira faltando apenas o voto do ministro Dias Toffoli, que pediu vistas na sessão anterior, quando o placar estava empatado em três a três, faltando apenas seu voto. Hoje, ele decidiu em favor dos “contas-sujas“.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Complexo Poliesportivo Pinheirão é arrematado
O dono da Destro arrematou o terreno do Complexo Poliesportivo Pinheirão, que pertence a Federação Paranaense de Futebol (FPF), por R$ 57 milhões. A FPF ainda aguarda confirmações e pode entrar com recurso. A quantia recebida será para pagar quitar a dívida de R$ 2,5 milhões que a entidade possui junto a Previdência Social.
Ficha Limpa na Câmara Municipal
Da assessoria de imprensa do vereador Professor Galdino:
Foi sancionada a lei que exige Ficha Limpa para Comissionados, Secretários, Procurador-Geral e Presidentes de entidades da Administração Indireta de Curitiba. A Lei Complementar 86/2012 determina que todos os funcionários públicos nomeados em cargos de comissão – aqueles que não têm exigência de concurso público – tenham ficha limpa, ou seja, não tenham em seus currículos condenações judiciais. Apresentado inicialmente pelo Professor Galdino (PSDB), em março de 2011, o projeto tramitou na Casa por mais de um ano e foi aprovado com uma emenda do parlamentar, que determina o recadastramento anual dos comissionados, com a comprovação de seus bons antecedentes por meio de documentação apresentada ao órgão contratante.
Foi sancionada a lei que exige Ficha Limpa para Comissionados, Secretários, Procurador-Geral e Presidentes de entidades da Administração Indireta de Curitiba. A Lei Complementar 86/2012 determina que todos os funcionários públicos nomeados em cargos de comissão – aqueles que não têm exigência de concurso público – tenham ficha limpa, ou seja, não tenham em seus currículos condenações judiciais. Apresentado inicialmente pelo Professor Galdino (PSDB), em março de 2011, o projeto tramitou na Casa por mais de um ano e foi aprovado com uma emenda do parlamentar, que determina o recadastramento anual dos comissionados, com a comprovação de seus bons antecedentes por meio de documentação apresentada ao órgão contratante.
Juril Carnasciali, adeus
Da Gazeta do Povo:
Morre a jornalista paranaense Juril Carnasciali
Juril havia completado 91 anos em maio e morreu em casa
Morreu, nesta quinta-feira (28), em Curitiba, a jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali, colaboradora da Gazeta do Povo há mais de 50 anos. Filha de um dos pioneiros do jornal, o jurista, professor, jornalista e editor Oscar Joseph de Plácido e Silva, ela começou a frequentar a Gazeta ainda na infância. Tornou-se colunista social e foi a primeira jornalista mulher na redação. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio “De Plácido e Silva”. Juril é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras, em 2000. A jornalista havia completado 91 anos em 13 de maio. Ela morreu em casa, perto do meio-dia, no Centro de Curitiba. O velório acontecerá na Assembleia Legislativa, ainda sem horário previsto.
Passando a limpo: tive o prazer de conhecer pessoalmente Juril Carnasciali, em vários eventos sociais, onde estive fotografando e depois, quando ela fez parte do PSDB Mulher Curitiba, participando de jantares na Sapolândia, de reuniões na sede do partido e, em outros eventos partidários mas, ela também foi professora de meu pai, João Derosso, quando ele era adolescente.
Em todos os nossos encontros, Juril estava sempre sorridente, muito bem arrumada e nunca esquecia de mandar um beijo para meu pai e para o Derosso, meu irmão.
O colunismo social curitibano e do Brasil, perde na data de hoje, sua maior representante, sua estrela guia.
Morre a jornalista paranaense Juril Carnasciali
Juril havia completado 91 anos em maio e morreu em casa
Morreu, nesta quinta-feira (28), em Curitiba, a jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali, colaboradora da Gazeta do Povo há mais de 50 anos. Filha de um dos pioneiros do jornal, o jurista, professor, jornalista e editor Oscar Joseph de Plácido e Silva, ela começou a frequentar a Gazeta ainda na infância. Tornou-se colunista social e foi a primeira jornalista mulher na redação. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio “De Plácido e Silva”. Juril é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras, em 2000. A jornalista havia completado 91 anos em 13 de maio. Ela morreu em casa, perto do meio-dia, no Centro de Curitiba. O velório acontecerá na Assembleia Legislativa, ainda sem horário previsto.
Passando a limpo: tive o prazer de conhecer pessoalmente Juril Carnasciali, em vários eventos sociais, onde estive fotografando e depois, quando ela fez parte do PSDB Mulher Curitiba, participando de jantares na Sapolândia, de reuniões na sede do partido e, em outros eventos partidários mas, ela também foi professora de meu pai, João Derosso, quando ele era adolescente.
Em todos os nossos encontros, Juril estava sempre sorridente, muito bem arrumada e nunca esquecia de mandar um beijo para meu pai e para o Derosso, meu irmão.
O colunismo social curitibano e do Brasil, perde na data de hoje, sua maior representante, sua estrela guia.
Carlos Brickmann: Entregues as obras do primeiro trecho da transposição do São Francisco.
Ricardo Setti
Duas perguntas: 1) por que o Exército tocou as obras? 2) por que o Exército pagou passagens e hospedagens a jornalistas que foram cobrir o acontecimento?
Dia 20 de junho, após terem sido investidos 143,2 milhões de reais, o Exército Brasileiro entregou ao Ministério da Integração as obras do Eixo Norte do do canal de transposição do rio Rio São Francisco em Cabrobó (PE)
Reproduzo nota publicada por Carlos Brickmann no Observatório da Imprensa.
Quem paga?
Grandes jornais cobrem a inauguração do primeiro trecho pronto do canal de transposição do rio São Francisco, entregue pelo Exército. Duas dúvidas:
1. É missão do Exército supervisionar obras, exceto talvez em emergências? Certamente não falta competência às Forças Armadas, mas estará a construção civil entre suas atribuições específicas?
As obras começaram há cinco anos e foram executadas diretamente pelo 2º Batalhão de Engenharia de Construção, subordinado ao Comando Militar do Nordeste.
2. Por que órgãos de imprensa são convidados (e, portanto, recebem passagem e hospedagem) do Exército?
É missão dos veículos de comunicação informar seu público quando uma obra importante é realizada, sem necessidade de pagamento extra para isso. Cabe aos meios de comunicação arcar com suas despesas.
Quanto às Forças Armadas, o que se sabe é que seus orçamentos são exíguos, insuficientes, inadequados. É correto transferir parte deles, mesmo pequena, para veículos economicamente saudáveis?
Derosso acreditou na cúpula tucana e dançou, dizem advogados
por Josianne Ritz, via Política em Debate
Pessoas próximas ao ex-presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (sem partido), avaliam que a cassação de seu mandato, determinada ontem pela Justiça, pode fazer aflorar os instintos de vingança do ex-vereador e ex-todo poderoso do Legislativo da Capital contra o PSDB.
É que segundo consta, Derosso teria concordado em se desfiliar por conta própria do “ninho tucano” antes de ser expulso, com a promessa dos caciques da legenda de que a sigla não patrocinaria nem permitiria qualquer recurso aos tribunais para desalojá-lo, o que acabou não se cumprindo.
Os advogados de Derosso afirmam que ele errou ao acreditar nessas promessas e se desfiliar, já que poderia brigar na Justiça, questionando o rito sumário do processo de expulsão, sem direito à defesa.
Pessoas próximas ao ex-presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (sem partido), avaliam que a cassação de seu mandato, determinada ontem pela Justiça, pode fazer aflorar os instintos de vingança do ex-vereador e ex-todo poderoso do Legislativo da Capital contra o PSDB.
É que segundo consta, Derosso teria concordado em se desfiliar por conta própria do “ninho tucano” antes de ser expulso, com a promessa dos caciques da legenda de que a sigla não patrocinaria nem permitiria qualquer recurso aos tribunais para desalojá-lo, o que acabou não se cumprindo.
Os advogados de Derosso afirmam que ele errou ao acreditar nessas promessas e se desfiliar, já que poderia brigar na Justiça, questionando o rito sumário do processo de expulsão, sem direito à defesa.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Antes da defesa
Ze Beto
O juiz Luciano Carrasco, do TRE do Paraná, concedeu liminar ao pedido de Maria Goretti (PSDB) e cassou o mandato de João Claudio Derosso e estipulou o prazo de dez dias para a posse da nova vereadora de Curitiba. Derosso pode recorrer
A decisão para o afastamento de João Cláudio Derosso da Câmara Municipal atropelou o texto da própria resolução em tela, como dizem os causídicos. Motivo: tirou o mandato do vereador antes de ouvir a sua defesa. Pode ter beneficiado A ou B, mas prejudicou a ordem institucional, ou seja, a própria sociedade. Palavra de quem dorme com a Constituição sob o travesseiro.
Passando a limpo: o que causa um certo mistério é o fato, daquela denúncia que foi feita, contra a vereadora Renata Bueno, sobre as notas de campanha que não foram declaradas ,que está no TRE-PR, desde o começo do ano, para análise e que, até agora o TRE não se manifestou, mas, em tempo record, dá uma liminar contra Derosso, sem que ele possa se defender. Estranho, muito estranho.
Câmara de Curitiba facilita acesso a pessoas com deficiência
A Câmara Municipal de Curitiba ampliou as condições de acessibilidade para pessoas com deficiência motora ou mobilidade reduzida em suas instalações, com a colocação de cadeiras de rodas nas entradas das portarias. O registro em plenário, na sessão desta segunda-feira (25), sobre as recentes mudanças autorizadas pelo presidente da Casa, João Luiz Cordeiro (PSDB), foi do vereador Zé Maria (PP). O parlamentar, que tem diversos projetos de lei nesta área, destacou “mais esta benfeitoria, que se enquadra às normas da legislação vigente”.
A partir desta semana, a pessoa com deficiência tem acesso assegurado a qualquer parte dos prédios. “A promoção da acessibilidade constitui um elemento fundamental na qualidade de vida das pessoas, sendo um meio imprescindível para o exercício dos direitos que são conferidos a qualquer membro da sociedade”, elogiou Zé Maria.
O presidente do Legislativo ressaltou que “a acessibilidade na Casa proporciona maior participação de todas as pessoas com deficiência” e que “a construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos deverão ser executadas de modo que estes sejam ou se tornem acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”.
Normas
Zé Maria enalteceu as medidas implantadas pelo ex-presidente, João Cláudio Derosso (sem partido), agora complementadas pelo atual presidente, e lembrou também sobre a legislação federal que estabeleceu normas de acessibilidade em prédios públicos, garantindo o acesso aos direitos de cidadania. O parlamentar falou sobre as áreas externas da Câmara. Referiu-se ao estacionamento de uso público, com reservas de vagas próximas às entradas de pedestres, devidamente sinalizadas e sobre as medidas adotadas no interior do prédio central e anexos, com a liberação das barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
Agentes Penitenciários podem parar
Agentes de todo o estado realizam manifestação hoje
Os trabalhadores querem informações sobre uma possível mudança que Departamento Penitenciário do Paraná pode vir a fazer na escala de horários deles. Atualmente, os agentes penitenciários trabalham numa jornada de 24 x 48 alternada por outra de 12×60. Anteriormente a escala era de 12 por 36, o que segundo a categoria, é prejudicial à saúde do trabalhador.
Agora vai
Carolina Brígido, O Globo
O revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, concluiu nesta terça-feira o voto e devolveu os autos para o Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o processo está pronto para ir a julgamento. Antes disso, porém, é preciso publicar a movimentação processual e notificar os advogados dos réus.
Segundo o próprio revisor, se houver publicação ainda nesta terça-feira de uma edição extraordinária do Diário de Justiça, será possível cumprir o cronograma acertado pela Corte, no qual o julgamento começará dia 1º de agosto. Se o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, não fizer isso, o calendário será atrasado em um dia.
- Foi o voto-revisor mais curto da história do Supremo Tribunal Federal. A média para um réu é de seis meses. Fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte – disse Lewandowski.
O revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, concluiu nesta terça-feira o voto e devolveu os autos para o Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o processo está pronto para ir a julgamento. Antes disso, porém, é preciso publicar a movimentação processual e notificar os advogados dos réus.
Segundo o próprio revisor, se houver publicação ainda nesta terça-feira de uma edição extraordinária do Diário de Justiça, será possível cumprir o cronograma acertado pela Corte, no qual o julgamento começará dia 1º de agosto. Se o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, não fizer isso, o calendário será atrasado em um dia.
- Foi o voto-revisor mais curto da história do Supremo Tribunal Federal. A média para um réu é de seis meses. Fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte – disse Lewandowski.
Câmara Federal aumenta verbas de gabinete
“Deem a manchete com letras garrafais: a Câmara vai conceder reajuste para os servidores dos gabinetes.”
Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, confirmando que a partir de 1 de julho a verba de gabinete dos deputados aumentará de R$ 60 mil para R$ 78 mil
Declaração da filha põem em risco vice de Ducci para Rubens Bueno
Em boca fechada não entra mosca
Da Gazeta do Povo
Uma declaração da vereadora Renata Bueno (PPS) ameaça tirar o deputado federal Rubens Bueno (PPS), pai dela, da vaga de vice na chapa de reeleição do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB). “Só a presença dele [Rubens] vai salvar esse governo [de Ducci]”, disse Renata em entrevista publicada ontem no portal Terra. “Várias pesquisas mostram isso”, complementou a vereadora.
A indicação de Rubens já era dada como certa. O próprio deputado havia dito que aceitaria o cargo e que só dependia de um aval da cúpula nacional do PPS. Mas a entrevista de sua filha causou mal-estar na cúpula da campanha de Ducci. Uma reunião de emergência teria sido convocada, ontem à noite, para discutir o assunto.
Rubens Bueno estava livrando os entraves à sua indicação a vice. Na noite de ontem, se reuniria com integrantes do diretório nacional do PPS para obter o aval da cúpula nacional.
Apesar de resistências, especialmente na Câmara de Curitiba, alguns dos principais adversários de Bueno na briga pela vaga já estavam manifestando, antes de a entrevista de Renata ser publicada, que estavam conformados com a decisão de Ducci por Rubens Bueno. “Muito mais importante que a campanha para vice é a campanha para prefeito”, disse o deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM). O também deputado estadual Mauro Moraes (PSDB) frisou que Bueno “não era seu candidato, mas política se joga em grupo”.
No entanto, a filha se tornou o maior empecilho para Rubens, especialmente entre os vereadores da base de Ducci. O posicionamento do PPS e da vereadora Renata Bueno, durante as denúncia de irregularidades praticadas pelo ex-presidente da Casa João Cláudio Derosso (ex-PSDB), causou insatisfações. Além disso, os vereadores consideram que ela os ofendeu ao chamá-los, no ano passado, de “bando de gentalha”.
“A ‘máfia’ ganhou mais um componente, mais uma gentalha”, ironizou ontem o líder do PSDB na Câmara, Emerson Prado. Entretanto, ele frisou que os vereadores irão manter o apoio ao prefeito, independente do vice.
Dentro do PSDB, maior aliado de Ducci na eleição, quem demostrou mais insatisfação com a escolha foi o deputado federal Fernando Francischini. Ele já cogitaria deixar o PSDB para se filiar ao recém-criado PEN. Ontem, a reportagem tentou entrar em contato com o parlamentar, mas não obteve sucesso.
Passando a limpo: agora dá para entender o esforço sobre humano de Renata Bueno, em atingir o vereador Derosso, já estava nos planos da família, abocanhar a vaga de vice do Ducci. Como vão ficar os outros vereadores da base aliada do prefeito, que foram caluniados pela vereadora?
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Notas do Plenário
Reconhecimento I
O artista plástico curitibano Walton Wysocki, que sempre mostrou em sua arte o quanto respeita o Paraná, terá reconhecimento público com o título de vulto emérito da cidade. A proposição, do vereador João Cláudio Derosso (sem partido), foi aprovada em primeiro turno, na sessão desta segunda-feira (25).
Reconhecimento II
Derosso concedeu apartes a diversos vereadores, que enalteceram a obra do artista. Entre eles, Roberto Hinça (PSD), Julieta Reis (DEM) e Nely Almeida (PSDB). Para o autor, Wysocki ficou caracterizado por “transformar cada um de seus trabalhos em uma verdadeira declaração de amor,
Edson do Parolin toma posse e anuncia propostas
O líder comunitário Edson Pereira Rodrigues, conhecido como Edson do Parolin (PSDB), tomou posse como vereador na Câmara Municipal de Curitiba, na sessão desta segunda-feira (25). Terceiro suplente da coligação PSDB/PR, com 4.670 votos, ele assume a vaga do vereador Paulo Frote (PSDB), que renunciou ao mandato na última segunda (20), e cumpre o mandato até o final desta legislatura, em dezembro.
Em seu primeiro pronunciamento, o parlamentar anunciou como prioridades em seu trabalho a área habitacional e o combate à desigualdade social. Ele destacou sua origem humilde e salientou que a nova função em nada altera sua forma de se relacionar com a população. “Eu sou um representante do povo, daqueles que mais precisam. Tive uma infância pobre, ia à escola para comer, e não para estudar. Me disseram que eu não tinha cultura suficiente para legislar, mas tive grandes professores na vida, e lutarei para que os moradores dos bairros mais pobres tenham as oportunidades de educação e cultura de qualidade que nunca tive”.
A posse foi prestigiada pela primeira-dama do Paraná, Fernanda Richa, também secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social; pelo deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM) e pelo secretário municipal de Relações com a Comunidade, Fernando Guedes, que representou o prefeito Luciano Ducci.
O artista plástico curitibano Walton Wysocki, que sempre mostrou em sua arte o quanto respeita o Paraná, terá reconhecimento público com o título de vulto emérito da cidade. A proposição, do vereador João Cláudio Derosso (sem partido), foi aprovada em primeiro turno, na sessão desta segunda-feira (25).
Reconhecimento II
Derosso concedeu apartes a diversos vereadores, que enalteceram a obra do artista. Entre eles, Roberto Hinça (PSD), Julieta Reis (DEM) e Nely Almeida (PSDB). Para o autor, Wysocki ficou caracterizado por “transformar cada um de seus trabalhos em uma verdadeira declaração de amor,
Edson do Parolin toma posse e anuncia propostas
O líder comunitário Edson Pereira Rodrigues, conhecido como Edson do Parolin (PSDB), tomou posse como vereador na Câmara Municipal de Curitiba, na sessão desta segunda-feira (25). Terceiro suplente da coligação PSDB/PR, com 4.670 votos, ele assume a vaga do vereador Paulo Frote (PSDB), que renunciou ao mandato na última segunda (20), e cumpre o mandato até o final desta legislatura, em dezembro.
Em seu primeiro pronunciamento, o parlamentar anunciou como prioridades em seu trabalho a área habitacional e o combate à desigualdade social. Ele destacou sua origem humilde e salientou que a nova função em nada altera sua forma de se relacionar com a população. “Eu sou um representante do povo, daqueles que mais precisam. Tive uma infância pobre, ia à escola para comer, e não para estudar. Me disseram que eu não tinha cultura suficiente para legislar, mas tive grandes professores na vida, e lutarei para que os moradores dos bairros mais pobres tenham as oportunidades de educação e cultura de qualidade que nunca tive”.
A posse foi prestigiada pela primeira-dama do Paraná, Fernanda Richa, também secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social; pelo deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM) e pelo secretário municipal de Relações com a Comunidade, Fernando Guedes, que representou o prefeito Luciano Ducci.
PT e PMDB turbinam crescimento da Delta
Gazeta do Povo
Empreiteira declarou R$ 3,1 bilhões em repasses públicos em 2009 e 2010, dos quais R$ 2,65 bilhões ou 85% vieram de órgãos comandados pelos dois partido
Suspeita de se beneficiar de uma rede de influência política para abocanhar obras e serviços nas três esferas de governo, a Delta Construções cresceu turbinada por contratos firmados principalmente com administrações do PT e do PMDB País afora.
A empreiteira, segundo documentos em poder da CPI do Cachoeira, declarou à Receita Federal R$ 3,1 bilhões em repasses públicos em 2009 e 2010, dos quais R$ 2,65 bilhões ou 85% vieram de órgãos comandados pelos dois partidos - que se articulam na CPI do Cachoeira para blindar a construtora.
O governo federal e outras instâncias comandadas pelo PT enviaram nada menos que R$ 2 bilhões à empreiteira, segundo as declarações. O grosso saiu de contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (R$ 1,3 bilhão) e o Ministério da Saúde (R$ 124 milhões) - a principal obra contratada pela pasta, para a construção do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), contém sobrepreço de R$ 26 milhões, segundo a Controladoria-Geral da União.
Na esfera federal, também despontam como clientes de peso a Eletrobrás (R$ 47,4 milhões), os batalhões de Engenharia do Exército (R$ 38,6 milhões) e o Ministério da Integração Nacional (R$ 32,8 milhões).
Outros governos petistas carrearam mais R$ 337 milhões à empreiteira, a exemplo do Estado do Pará (R$ 138 milhões), à época sob o comando da então governadora Ana Júlia; e da Prefeitura de Goiânia, administrada por Paulo Garcia.
Pela caneta dos peemedebistas, a Delta recebeu mais R$ 659 milhões em 2009 e 2010, principalmente por meio de prefeituras e do Estado do Rio de Janeiro, cujo governador, Sérgio Cabral (PMDB), é amigo do acionista majoritário da empresa, Fernando Cavendish. A empreiteira informou R$ 538 milhões em valores provenientes de seis órgãos do governo Cabral. A capital fluminense, sob o comando de Eduardo Paes (PMDB), e outros quatro municípios administrados pela legenda enviaram mais R$ 60 1 milhões.
Fora PT e PMDB, governos de mais 10 partidos firmaram contratos com a Delta nos dois anos, no valor de R$ 450 milhões. Em terceiro lugar, aparecem os governos do PSB como os que mais destinaram verbas à Delta: R$ 136 milhões ao todo, a maior parte (R$ 73 milhões) por meio de contratos com o Estado de Pernambuco berço da empreiteira. Em seguida, vêm as administrações do PSDB por meio do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Duque de Caxias, no Rio, (R$ 129 milhões); e do DEM, responsáveis, até 2010, pela Prefeitura de São Paulo e o Governo do Distrito Federal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Empreiteira declarou R$ 3,1 bilhões em repasses públicos em 2009 e 2010, dos quais R$ 2,65 bilhões ou 85% vieram de órgãos comandados pelos dois partido
Suspeita de se beneficiar de uma rede de influência política para abocanhar obras e serviços nas três esferas de governo, a Delta Construções cresceu turbinada por contratos firmados principalmente com administrações do PT e do PMDB País afora.
A empreiteira, segundo documentos em poder da CPI do Cachoeira, declarou à Receita Federal R$ 3,1 bilhões em repasses públicos em 2009 e 2010, dos quais R$ 2,65 bilhões ou 85% vieram de órgãos comandados pelos dois partidos - que se articulam na CPI do Cachoeira para blindar a construtora.
O governo federal e outras instâncias comandadas pelo PT enviaram nada menos que R$ 2 bilhões à empreiteira, segundo as declarações. O grosso saiu de contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (R$ 1,3 bilhão) e o Ministério da Saúde (R$ 124 milhões) - a principal obra contratada pela pasta, para a construção do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), contém sobrepreço de R$ 26 milhões, segundo a Controladoria-Geral da União.
Na esfera federal, também despontam como clientes de peso a Eletrobrás (R$ 47,4 milhões), os batalhões de Engenharia do Exército (R$ 38,6 milhões) e o Ministério da Integração Nacional (R$ 32,8 milhões).
Outros governos petistas carrearam mais R$ 337 milhões à empreiteira, a exemplo do Estado do Pará (R$ 138 milhões), à época sob o comando da então governadora Ana Júlia; e da Prefeitura de Goiânia, administrada por Paulo Garcia.
Pela caneta dos peemedebistas, a Delta recebeu mais R$ 659 milhões em 2009 e 2010, principalmente por meio de prefeituras e do Estado do Rio de Janeiro, cujo governador, Sérgio Cabral (PMDB), é amigo do acionista majoritário da empresa, Fernando Cavendish. A empreiteira informou R$ 538 milhões em valores provenientes de seis órgãos do governo Cabral. A capital fluminense, sob o comando de Eduardo Paes (PMDB), e outros quatro municípios administrados pela legenda enviaram mais R$ 60 1 milhões.
Fora PT e PMDB, governos de mais 10 partidos firmaram contratos com a Delta nos dois anos, no valor de R$ 450 milhões. Em terceiro lugar, aparecem os governos do PSB como os que mais destinaram verbas à Delta: R$ 136 milhões ao todo, a maior parte (R$ 73 milhões) por meio de contratos com o Estado de Pernambuco berço da empreiteira. Em seguida, vêm as administrações do PSDB por meio do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Duque de Caxias, no Rio, (R$ 129 milhões); e do DEM, responsáveis, até 2010, pela Prefeitura de São Paulo e o Governo do Distrito Federal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
sábado, 23 de junho de 2012
Saiba o que os noivos achavam um do outro antes do casamento no jardim da mansão
Por Augusto Nunes
“O símbolo da pouca vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente. Daremos a nossa vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente.” (LULA, junho de 1984)
“Se o civil tiver que ser o Paulo Maluf, eu prefiro que seja um general.” (LULA, junho de 1984)
“Como Maluf pode prometer acabar com ladrão na rua enquanto ele continua solto?” (LULA, setembro de 1986)
“O problema do Brasil não está no deputado Paulo Maluf, mas sim nos milhares de malufs.” (LULA, outubro de 1986)
“Os administradores do PT são como nuvens de gafanhotos.“ (PAULO MALUF, março de 1993)
“Maluf esquece de seu passado de ave de rapina. O que ameaça o Brasil não são nuvens de gafanhotos, mas nuvens de ladrões. Maluf não passa de um bobo alegre, um bobo da corte, um bufão que fica querendo assustar as elites acenando com o perigo do PT. Maluf é igualzinho ao Collor, só que mais velho e mais profissional. Por isso é mais perigoso.” (LULA, março de 1993)
“Ave de rapina é o Lula, que não trabalha há 15 anos. Faz 15 anos que não está no torno, que não conta como vive e quem paga seu salário. Ave de rapina é o PT, que rouba 30% de seus filiados que ocupam cargos de confiança na administração. Se o Lula acha que há ladrões à solta, que os procure no PT, principalmente os que patrocinaram a municipalização do transporte coletivo de São Paulo.” (MALUF, março de 1993)
“Quem votar em Lula vai cometer suicídio administrativo.”. (MALUF, julho de 1993)
“Estou feliz. Afinal, não estamos em campanha. Enquanto isso, alguns desocupados, como é o caso de Lula, andando pelo Brasil com emprego dado pelo PT, ganham o dinheiro dos trabalhadores.” (MALUF, agosto de 1993)
“A impressão que se tem é que Cristo criou a terra, e Maluf fez São Paulo.” (LULA, maio de 1996)
“O Maluf é que deveria estar atrás das grades e condenado à prisão perpétua por causa da roubalheira na prefeitura.” (LULA, julho de 2000)
“Quero evitar que o PT tenha aqui base para alavancar a eleição do Lula em 2002. Foi o que eu disse para um amigo, na sua empresa de mil funcionários: ‘Você colocaria o Lula como diretor de recursos humanos?’ Ele respondeu que não, e eu disse: ‘Peraí. Não serve para ser diretor da sua empresa e serve para ser presidente da República?’” (MALUF, outubro de 2000)
“Declaração infeliz do presidente. Ele não está a par do problema, e se ele quiser realmente começar a prender os culpados comece por Brasília. Tenho certeza de que o número de presos dá a volta no quarteirão, e a maioria é do partido dele, do PT.” (MALUF, outubro de 2005)
Em 18 de junho de 2012, como Lula preferiu ficar em silêncio depois do encontro no jardim da mansão, Maluf falou pelos dois:
“HOJE SOMOS TODOS IGUAIS”
“O símbolo da pouca vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente. Daremos a nossa vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente.” (LULA, junho de 1984)
“Se o civil tiver que ser o Paulo Maluf, eu prefiro que seja um general.” (LULA, junho de 1984)
“Como Maluf pode prometer acabar com ladrão na rua enquanto ele continua solto?” (LULA, setembro de 1986)
“O problema do Brasil não está no deputado Paulo Maluf, mas sim nos milhares de malufs.” (LULA, outubro de 1986)
“Os administradores do PT são como nuvens de gafanhotos.“ (PAULO MALUF, março de 1993)
“Maluf esquece de seu passado de ave de rapina. O que ameaça o Brasil não são nuvens de gafanhotos, mas nuvens de ladrões. Maluf não passa de um bobo alegre, um bobo da corte, um bufão que fica querendo assustar as elites acenando com o perigo do PT. Maluf é igualzinho ao Collor, só que mais velho e mais profissional. Por isso é mais perigoso.” (LULA, março de 1993)
“Ave de rapina é o Lula, que não trabalha há 15 anos. Faz 15 anos que não está no torno, que não conta como vive e quem paga seu salário. Ave de rapina é o PT, que rouba 30% de seus filiados que ocupam cargos de confiança na administração. Se o Lula acha que há ladrões à solta, que os procure no PT, principalmente os que patrocinaram a municipalização do transporte coletivo de São Paulo.” (MALUF, março de 1993)
“Quem votar em Lula vai cometer suicídio administrativo.”. (MALUF, julho de 1993)
“Estou feliz. Afinal, não estamos em campanha. Enquanto isso, alguns desocupados, como é o caso de Lula, andando pelo Brasil com emprego dado pelo PT, ganham o dinheiro dos trabalhadores.” (MALUF, agosto de 1993)
“A impressão que se tem é que Cristo criou a terra, e Maluf fez São Paulo.” (LULA, maio de 1996)
“O Maluf é que deveria estar atrás das grades e condenado à prisão perpétua por causa da roubalheira na prefeitura.” (LULA, julho de 2000)
“Quero evitar que o PT tenha aqui base para alavancar a eleição do Lula em 2002. Foi o que eu disse para um amigo, na sua empresa de mil funcionários: ‘Você colocaria o Lula como diretor de recursos humanos?’ Ele respondeu que não, e eu disse: ‘Peraí. Não serve para ser diretor da sua empresa e serve para ser presidente da República?’” (MALUF, outubro de 2000)
“Declaração infeliz do presidente. Ele não está a par do problema, e se ele quiser realmente começar a prender os culpados comece por Brasília. Tenho certeza de que o número de presos dá a volta no quarteirão, e a maioria é do partido dele, do PT.” (MALUF, outubro de 2005)
Em 18 de junho de 2012, como Lula preferiu ficar em silêncio depois do encontro no jardim da mansão, Maluf falou pelos dois:
“HOJE SOMOS TODOS IGUAIS”
Vida mansa
Pelo menos o filme é no horário de almoço
O Palácio do Planalto vai virar uma verdadeira festa na semana que vem. Entre 25 e 29 de junho, o pessoal que cuida da qualidade de vida dos servidores de Dilma Rousseff vai realizar a 12ª Semana Pensa Vida.
No comunicado distribuído aos palacianos, os organizadores listam as atrações do evento: serviços para saúde e bem-estar, palestra, sessão de cinema, atividades esportivas, além de exposições e oficinas voltadas para o tema sustentabilidade e responsabilidade social.
Até aí beleza. O problema é que quase todas essas atividades serão realizadas em pleno horário de expediente. Na terça-feira, por exemplo, os servidores poderão largar o trabalho entre 11h às 13h para participar de uma oficina de horta caseira. Por volta de 16h de quarta-feira, também acontecerá uma oficina de peças artesanais com garrafas pet e latinhas.
Na manhã de quinta-feira, a atividade da vez será uma palestra para gestores do palácio sobre Qualidade de vida: valores e práticas na administração pública. Como ninguém é de ferro, na manhã de sexta-feira a diversão será uma caminhada e corrida seguida do filme Saneamento Básico no Cine Planalto.
Por Lauro Jardim
O Palácio do Planalto vai virar uma verdadeira festa na semana que vem. Entre 25 e 29 de junho, o pessoal que cuida da qualidade de vida dos servidores de Dilma Rousseff vai realizar a 12ª Semana Pensa Vida.
No comunicado distribuído aos palacianos, os organizadores listam as atrações do evento: serviços para saúde e bem-estar, palestra, sessão de cinema, atividades esportivas, além de exposições e oficinas voltadas para o tema sustentabilidade e responsabilidade social.
Até aí beleza. O problema é que quase todas essas atividades serão realizadas em pleno horário de expediente. Na terça-feira, por exemplo, os servidores poderão largar o trabalho entre 11h às 13h para participar de uma oficina de horta caseira. Por volta de 16h de quarta-feira, também acontecerá uma oficina de peças artesanais com garrafas pet e latinhas.
Na manhã de quinta-feira, a atividade da vez será uma palestra para gestores do palácio sobre Qualidade de vida: valores e práticas na administração pública. Como ninguém é de ferro, na manhã de sexta-feira a diversão será uma caminhada e corrida seguida do filme Saneamento Básico no Cine Planalto.
Por Lauro Jardim
Sem apoio
Milton sem lei Rouanet
A dupla Charles Möeller e Claudio Botelho pediu ao Ministério da Cultura para captar, via Lei Rouanet, 1,4 milhão de reais para produzir e dirigir Milton Nascimento – Nada Será Como Antes, um musical comemorativo aos 50 anos de carreira do cantor.
Pediu, mas não levou nem 1 real. Apesar disso, o tributo tem estreia marcada para setembro, no Rio de Janeiro.
Por Lauro Jardim
A dupla Charles Möeller e Claudio Botelho pediu ao Ministério da Cultura para captar, via Lei Rouanet, 1,4 milhão de reais para produzir e dirigir Milton Nascimento – Nada Será Como Antes, um musical comemorativo aos 50 anos de carreira do cantor.
Pediu, mas não levou nem 1 real. Apesar disso, o tributo tem estreia marcada para setembro, no Rio de Janeiro.
Por Lauro Jardim
Problemas para Agnelo
Enrolado
Não vai ser fácil a defesa de Agnelo Queiroz no inquérito que Roberto Gurgel enviou ao STJ sobre o período que o petista esteve na Anvisa.
Na acusação, Gurgel juntou reportagens de VEJA sobre as propinas que Agnelo recebeu de Daniel Tavares, do laboratório União Química.
Anexou também as representações da deputada distrital Celina Leão. Uma acusa o governador de ter dado dinheiro a Tavares para que ele mudasse seu depoimento sobre o pagamento de propinas; outra trata do uso da estrutura da Polícia Civil para investigar e coagir adversários.
Não satisfeito com o pacote, Gurgel ainda levou ao STJ um caso que até hoje Agnelo não consegue explicar. De onde saiu o dinheiro para a compra de sua mansão, adquirida de um casal de empresários do ramo da saúde, beneficiados pela Anvisa, e por um preço para lá de camarada.
Por Lauro Jardim
Não vai ser fácil a defesa de Agnelo Queiroz no inquérito que Roberto Gurgel enviou ao STJ sobre o período que o petista esteve na Anvisa.
Na acusação, Gurgel juntou reportagens de VEJA sobre as propinas que Agnelo recebeu de Daniel Tavares, do laboratório União Química.
Anexou também as representações da deputada distrital Celina Leão. Uma acusa o governador de ter dado dinheiro a Tavares para que ele mudasse seu depoimento sobre o pagamento de propinas; outra trata do uso da estrutura da Polícia Civil para investigar e coagir adversários.
Não satisfeito com o pacote, Gurgel ainda levou ao STJ um caso que até hoje Agnelo não consegue explicar. De onde saiu o dinheiro para a compra de sua mansão, adquirida de um casal de empresários do ramo da saúde, beneficiados pela Anvisa, e por um preço para lá de camarada.
Por Lauro Jardim
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Derosso indaga sobre a Rua Eng. Rebouças
Aprovado pedido de informações sobre obras
A Câmara Municipal aprovou, nesta semana, pedido de informações à prefeitura, de autoria do vereador João Cláudio Derosso (sem partido), sobre obras realizadas em toda a extensão da Rua Engenheiros Rebouças. No documento, o parlamentar pergunta quais foram os critérios adotados para que a área de estacionamento da via fosse suprimida, visto que a região concentra comércios dos mais variados tipos, além de residências. O vereador informa que a indagação é de usuários da rua, sobre o motivo da faixa de estacionamento de carros ter sido excluída
Associação do Amigo Animal é homenageada pelo vereador Derosso
A Câmara de Curitiba entregou, na noite desta quinta-feira (21), o Prêmio Ecologia e Ambientalismo a personalidades e organizações não-governamentais que se destacaram em 2011 em ações a favor da natureza, do meio ambiente e dos interesses ecológicos. A sessão solene, conduzida pelo segundo-secretário da Casa, vereador Caíque Ferrante (PRP), teve como mestre de cerimônias a quarta-secretária do Legislativo, vereadora Noemia Rocha (PMDB). O Dia da Ecologia e Dia Mundial do Meio Ambiente são comemorados em 5 de junho.
“Grandes temas e problemas ecológicos graves são tratados com mais destaque do que as pequenas ações do cotidiano”, disse a vereadora Julieta Reis (DEM), ao fazer a saudação. “Contudo, as ações do dia a dia, que não são de grande impacto nos meios de comunicação, são de suma importância”, lembrou. A parlamentar parabenizou os homenageados por suas ações e afirmou que a consciência ecológica só se desenvolve se houver tratamento respeitoso com o meio ambiente. Ressaltou que todos devem ter direito a uma vida saudável, produtiva e em harmonia com a natureza.
“A questão do meio ambiente está no âmago de nossa reflexão, não só por ser uma questão atual, mas porque leva em conta a vida no planeta. A ECO 92 e agora a Rio + 20 discutiram o futuro do planeta em nível global, mas sempre levando as definições para o futuro em função do choque de interesses entre países desenvolvidos. Mas, não devemos perder a esperança. A luta deve ser permanente”, concluiu.
Desafios
O engenheiro Reinaldo Pilotto proferiu o agradecimento em nome de todos os homenageados. Afirmou que ficou muito honrado ao receber a incumbência, mas ao mesmo tempo receoso de desempenhar tão importante tarefa. Decidiu abordar os desafios que devem ser enfrentados pela humanidade. “O lixo e a destinação correta dos resíduos, das águas, a distribuição e utilização das riquezas naturais, a qualidade do ar, as desigualdades socioeconômicas estão presentes no nosso dia a dia e temos que incessantemente buscar soluções”, opinou. “Temos que fazer parte de uma cultura de alfabetização ecológica”, finalizou, agradecendo aos parlamentares a honraria e parabenizando todos os homenageados pelas ações voltadas ao meio ambiente.
A primeira homenageada foi a Associação do Amigo Animal, indicada pelo vereador João Cláudio Derosso e a premição foi feita pela ver. Julieta Reis
Rogério Sottili, segundo de Gilberto Carvalho, é acusado de improbidade
Do Josias de Souza:
O Ministério Público Federal protocolou na 3ª Vara Federal de Brasília ação de improbidade administrativa contra uma empresa e três servidores públicos. Entre os acusados está Rogério Sottili, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, o segundo do ministro Gilberto Carvalho.
O caso envolve despesas feitas em 2006, ainda no governo Lula. Em maio daquele ano, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência promoveu a 1ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Contratou-se uma empresa chamada Aplauso Eventos.
Também processada na ação, a Aplauso recebeu do Tesouro pouco mais de R$ 2,3 milhões. Desse total, acusa a Procuradoria, R$ 725 mil desceram à caixa registradora da empresa irregularmente. As cifras são da época e estão sujeitas a atualização monetária.
Detectadas em auditoria do TCU, as irregularidades são de dois tipos: superfaturamento e pagamento por serviços não realizados. Na época dos supostos malfeitos, Sottili era secretário-adjunto da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Foi ele quem autorizou os pagamentos à Aplauso.
Chamam-se Niusarete Margarida de Lima e Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior as outras duas servidoras acusadas na ação. Niusarete trabalhava na Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Cabia-lhe a atribuição de fiscalizar a execução do contrato com a Aplauso.
Quanto a Izabel, integrava o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência. No caso específico, foi ela quem aprovou o relatório em que a colega Niusarete atestou a regularidade dos serviços supostamente prestados pela Aplauso.
Em notícia veiculada no seu site, a Procuradoria-Geral da República informa que os acusados “tiveram os bens bloqueados pela Justiça.” A providência visa assegurar o ressarcimento dos valores desviados em caso de futura condenação. Servindo-se da auditoria do TCU, a Procuradoria listou na ação as seguintes irregularidades:
1. Aluguel: para a realização da conferência, alugou-se um salão da Academia de Tênis de Brasília. Saiu por cerca de R$ 348 mil. Verificou-se um sobrepreço de mais de R$ 214 mil.
2. Hospedagem: A empresa Aplauso comprometeu-se a prover hospedagem aos delegados que vieram dos Estados para participar da conferência. Cobraram-se 1.480 diárias. Ao varejar os comprovantes, o TCU verificou que apenas 517 foram efetivamente comprovadas. O governo pagou R$ 161 mil a mais.
3. Coffee Break: A empresa cobrou do governo R$ 10 mil pelo fornecimento de 4.500 lanches servidos durante os quatro dias de duração da conferência. O TCU verificou que a quantidade foi menor: 3.900 unidades.
4. Xerox: O Tesouro Nacional pagou à Aplauso mais de R$ 20 mil por cerca de 40 mil cópias que a empresa não logrou comprovar que realmente fez.
5. Refeições: o governo também pagou quase R$ 70 mil pelo fornecimento de almoços e jantares em datas alheias aos dias do evento. Afora o desencontro do calendário, a Aplauso não conseguiu comprovar que as refeições foram à mesa.
6. Assentos, transporte e painéis: Os auditores do TCU detectaram, de resto, superfaturamento no aluguel 4.000 cadeiras (R$ 128 mil); nos gastos com transporte (R$ 74 mil); e no “suposto fornecimento” de 430 painéis cuja necessidade não foi justificada (R$ 43 mil).
No curso da auditoria do TCU, os acusados negaram as irregularidades. O ajuizamento da ação não significa condenação. Se convertidos em réus, os envolvidos terão o direito de exercer o contraditório. Em caso de condenação, além de ressarcir os valores supostamente desviados, sujeitam-se à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos, à proibição de contratar com o serviço público e ao pagamento de multas.
O Ministério Público Federal protocolou na 3ª Vara Federal de Brasília ação de improbidade administrativa contra uma empresa e três servidores públicos. Entre os acusados está Rogério Sottili, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, o segundo do ministro Gilberto Carvalho.
O caso envolve despesas feitas em 2006, ainda no governo Lula. Em maio daquele ano, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência promoveu a 1ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Contratou-se uma empresa chamada Aplauso Eventos.
Também processada na ação, a Aplauso recebeu do Tesouro pouco mais de R$ 2,3 milhões. Desse total, acusa a Procuradoria, R$ 725 mil desceram à caixa registradora da empresa irregularmente. As cifras são da época e estão sujeitas a atualização monetária.
Detectadas em auditoria do TCU, as irregularidades são de dois tipos: superfaturamento e pagamento por serviços não realizados. Na época dos supostos malfeitos, Sottili era secretário-adjunto da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Foi ele quem autorizou os pagamentos à Aplauso.
Chamam-se Niusarete Margarida de Lima e Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior as outras duas servidoras acusadas na ação. Niusarete trabalhava na Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Cabia-lhe a atribuição de fiscalizar a execução do contrato com a Aplauso.
Quanto a Izabel, integrava o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência. No caso específico, foi ela quem aprovou o relatório em que a colega Niusarete atestou a regularidade dos serviços supostamente prestados pela Aplauso.
Em notícia veiculada no seu site, a Procuradoria-Geral da República informa que os acusados “tiveram os bens bloqueados pela Justiça.” A providência visa assegurar o ressarcimento dos valores desviados em caso de futura condenação. Servindo-se da auditoria do TCU, a Procuradoria listou na ação as seguintes irregularidades:
1. Aluguel: para a realização da conferência, alugou-se um salão da Academia de Tênis de Brasília. Saiu por cerca de R$ 348 mil. Verificou-se um sobrepreço de mais de R$ 214 mil.
2. Hospedagem: A empresa Aplauso comprometeu-se a prover hospedagem aos delegados que vieram dos Estados para participar da conferência. Cobraram-se 1.480 diárias. Ao varejar os comprovantes, o TCU verificou que apenas 517 foram efetivamente comprovadas. O governo pagou R$ 161 mil a mais.
3. Coffee Break: A empresa cobrou do governo R$ 10 mil pelo fornecimento de 4.500 lanches servidos durante os quatro dias de duração da conferência. O TCU verificou que a quantidade foi menor: 3.900 unidades.
4. Xerox: O Tesouro Nacional pagou à Aplauso mais de R$ 20 mil por cerca de 40 mil cópias que a empresa não logrou comprovar que realmente fez.
5. Refeições: o governo também pagou quase R$ 70 mil pelo fornecimento de almoços e jantares em datas alheias aos dias do evento. Afora o desencontro do calendário, a Aplauso não conseguiu comprovar que as refeições foram à mesa.
6. Assentos, transporte e painéis: Os auditores do TCU detectaram, de resto, superfaturamento no aluguel 4.000 cadeiras (R$ 128 mil); nos gastos com transporte (R$ 74 mil); e no “suposto fornecimento” de 430 painéis cuja necessidade não foi justificada (R$ 43 mil).
No curso da auditoria do TCU, os acusados negaram as irregularidades. O ajuizamento da ação não significa condenação. Se convertidos em réus, os envolvidos terão o direito de exercer o contraditório. Em caso de condenação, além de ressarcir os valores supostamente desviados, sujeitam-se à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos, à proibição de contratar com o serviço público e ao pagamento de multas.
Câmara homenageia maestro Paulo Kühn
A Câmara Municipal concedeu, na noite de quarta-feira (20), o título de cidadão honorário de Curitiba ao maestro Paulo Kühn, que coordenou o projeto Coral das Mil Vozes em 1993, quando a capital completou 300 anos. A cerimônia foi presidida pelo segundo-secretário da Casa, vereador Caíque Ferrante (PRP), e teve entre os componentes da mesa o autor da proposta, vereador João Cláudio Derosso (sem partido). No pronunciamento de saudação ao maestro, Derosso destacou que a escolha dos homenageados por parte dos vereadores deve seguir critérios consistentes. “Nada mais justo do que alguém como Paulo Kühn seja lembrado por esta Casa”, disse o parlamentar, que expôs de forma sintética eventos das vidas pessoal e profissional do maestro, nascido na cidade catarinense de Brusque, cujo talento musical revelou-se ainda na juventude.
Biografia
No ano de 1981, Kühn mudou-se para Curitiba e, no ano seguinte, passou a estudar música na Escola de Belas Artes. “Neste período”, lembrou Derosso, tinha de buscar seu sustento, quando conheceu o capitão Isaac Otávio da Silva, que era mestre da banda do Sesi. “Além de transmitir conhecimentos ao homenageado, o maestro Isaac o incentivou a ingressar na Polícia Militar do Paraná”, relatou.
Paulo Kühn trabalhou como professor de música e, já nessa época, envolveu-se com a direção de corais como os das empresas Incepa, Lorenzetti, Boticário e Prosdócimo, entre outros. Também foi responsável por outros grupos vocais como o Coral da RFFSA, da Sociedade Thalia, da Academia Guatupê, além de acompanhar o coral da Polícia Civil, ao piano.
A partir do ano 2000, Paulo Kühn assumiu a direção da banda da PM e sua presença foi marcante na medida em que elevou os padrões daquele grupo musical, afirmaram os presentes. Esse foi o mote que justificou sua presença na coordenação do projeto Coral das Mil Vozes, por ocasião do aniversário de 300 anos de Curitiba. Em 2000, a comemoração do terceiro milênio foi a oportunidade para repetir a experiência, dessa vez com a presença de duas mil vozes. Apesar da aposentadoria como capitão, em 2005, Paulo Kühn mantém sua colaboração com a banda da Polícia Militar. “Foi sua a ideia de junção da sonoridade da banda da PM a outros grupos totalmente diversos, como a banda de rock Os Metralhas. Uma iniciativa que demonstra a abertura de visão do nosso homenageado”, afirmou João Cláudio Derosso. O vereador concluiu dizendo que, mais do que um profundo conhecedor da atividade musical, o maestro é um grande exemplo de ser humano simples e humilde. “Atualmente, continua em atividade com os corais do Thalia, o Coral Paraná, o Coral do Centro Cultural Italiano, o Coral Luterano, entre outros”.
Elogios
O tenente Arilson Lecheta fez um breve pronunciamento, destacando a conduta do maestro Kühn e sua fidelidade aos mais sérios princípios de respeito ao próximo. “Graças ao maestro, o interesse pelo estudo da música se difundiu entre os participantes da banda da PM e hoje são poucos os que não procuram aprofundamento nessa área”. Conforme o militar, a valorização do aprendizado musical revela a preocupação do maestro com seus colaboradores. O tenente encerrou suas palavras citando um provérbio chinês, cuja profundidade associa a um ensinamento bíblico: “se a tua visão é para um ano, plante trigo. Se a tua visão é para uma década, plante árvores. Mas se a tua visão é para toda a vida, plante pessoas”.
O pastor Antônio Jairo Porto Alegre também elogiou o homenageado, destacando sua capacidade de aglutinar pessoas em torno de um objetivo comum. “A postura de Paulo Kühn inspira confiança e isso é perceptível nos resultados musicais dos muitos projetos em que se envolve”. Um fato curioso (e dramático) mencionado pelo pastor foi o momento em que Helmut, pai do maestro, escapou da morte certa em campo de concentração graças ao fato de ser músico. Um grande indício, segundo Porto Alegre, dos poderes da fé. Para ele, “quando o maestro Paulo conduz seus instrumentistas, toda música parece um louvor a Deus”.
Agradecimento
Em sua fala, Paulo Kühn nominou as inúmeras pessoas que ajudaram-no a construir sua trajetória, destacando a mãe e a esposa. “Tornar-se um cidadão honorário de Curitiba me enche de orgulho, pois poucos são os lugares onde se pode ver tantas etnias e pensamentos diversos unidos e congraçados em prol da música”, disse. Além de agradecer ao vereador João Cláudio Derosso, Paulo Kühn nominou o ex-presidente da Copel, Ingo Hubert, que contribuiu na substituição dos antigos instrumentos da Banda da PM. Outra personalidade mencionada com gratidão foi o deputado estadual e ex-vereador Reinhold Stephanes Jr (PMDB), presente ao evento. Concluiu lembrando palavras de sua mãe, para quem “toda pessoa deveria dar o melhor de si, independente de reconhecimento”. Após agradecer a Deus, o maestro regeu os corais que cantaram o “Hino da gratidão”.
Também prestigiaram a solenidade o secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo, Mario Celso Cunha, que representou o governador Beto Richa; Janete Andrade, coordenadora de música erudita do Instituto Curitiba de Arte e Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, que representou o prefeito Luciano Ducci; tenente João Ubirajara Santiago dos Santos, que representou o comandante da 5ª Região Militar, general de divisão Williams José Soares; capitão Josemar Rogério Biscaia, representando o comandante da Polícia Militar do Paraná, Roberson Luiz Bondaruk, e Arilson Lecheta, tenente da Polícia Militar do Paraná.
Secretário-geral da ONU enche a bola de Curitiba
Ze Beto
Se começou sob fogo cerrado, o prefeito Luciano Ducci encerra a semana com uma boa notícia. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, citou Curitiba como exemplo ontem na Rio + 20 ao defender a tese de que ações realizadas no nível regional e local são essenciais para uma política global de desenvolvimento sustentável. “Aqui no Brasil, Curitiba é um modelo global”, afirmou. Segundo ele, é preciso andar cada vez mais perto de governos locais e líderes em todo o mundo para criar modelos de ação que podem ajudar a criar sustentabilidade. “As cidades de todo o mundo estão na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias que ajudam no desenvolvimento sustentável. O que é local é global, e o global é local”.
O caminho da corrupção da Câmara de Curitiba
Da Joice Hasselmann, na RICTV Record:
Um dos esquemas mais antigos de desvio de dinheiro e um dos mais difíceis de ser comprovado foi divulgado hoje, no Paraná no Ar, na RICTV Record. A jornalista Joice Hasselmann mostra como a verba pública é usada para enriquecer patrimônios privados. O esquema é minucioso. Os acordos são costurados entre vereadores e funcionários e os parlamentares conhecem como funciona a negociata. Veja acima a reportagem e a denúncia de envolvimento do vereador Algaci Túlio no esquema.
Um dos esquemas mais antigos de desvio de dinheiro e um dos mais difíceis de ser comprovado foi divulgado hoje, no Paraná no Ar, na RICTV Record. A jornalista Joice Hasselmann mostra como a verba pública é usada para enriquecer patrimônios privados. O esquema é minucioso. Os acordos são costurados entre vereadores e funcionários e os parlamentares conhecem como funciona a negociata. Veja acima a reportagem e a denúncia de envolvimento do vereador Algaci Túlio no esquema.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
No ônibus
Muito se tem dito, sobre a educação dos jovens curitibanos, com relação ao uso dos assentos reservados para idosos, gestantes, deficientes, no transporte coletivo de nossa cidade. Olha, tive uma grata surpresa, ao presenciar, dois jovens de uma escola pública, localizada no Hauer, que estavam sentados em bancos preferenciais. Quando o Expresso, parou na estação tubo depois da Linha Verde, entraram duas senhoras idosas e, imediatamente os dois rapazes, levantaram dos assentos e ofereçam o lugar para elas. Tem muitos jovens educados e cientes de sua responsabilidade social.
No mesmo ônibus havia um outro rapaz, que estava sentado com os pés encostados na parte de trás de outro banco, com o som de seu celular muito alto. Sabe-se que existe uma lei municiapl que proibe esse tipo de atitude, mas infelizmente procurei nas janelas próximas e não encontrei nenhum aviso sobre este tipo de delito. Vai aí, um aviso para a URBS divulgar melhor a existencia de tal lei. Nossos ouvidos agradecem.
No mesmo ônibus havia um outro rapaz, que estava sentado com os pés encostados na parte de trás de outro banco, com o som de seu celular muito alto. Sabe-se que existe uma lei municiapl que proibe esse tipo de atitude, mas infelizmente procurei nas janelas próximas e não encontrei nenhum aviso sobre este tipo de delito. Vai aí, um aviso para a URBS divulgar melhor a existencia de tal lei. Nossos ouvidos agradecem.
Em 2 tempos, Fruet e os aloprados do PT
Fabio Campana
O que estaria pensando agora Gustavo Fruet (PDT/PT/PV) ao ler a notícia sobre a abertura de ação penal para investigar petistas envolvidos no escândalo dos alopadrados. Em junho de 2010, em pronunciamento na Câmara dos Deputados, pensava assim: “Mais uma vez, pessoas ligadas ao governo, ao comando da campanha da candidata oficial do governo, a ex-ministra Dilma Rousseff, cometem mais um ato, que procuram chamar de aloprado, mas que, na verdade, é uma mistura do uso da força e de dados sigilosos para chantagear, intimidar ou produzir dossiês contra adversários. Isso já ocorreu na campanha de 2002. Já houve dossiê contra D. Ruth Cardoso, esposa do ex-Presidente da República”.
Veja no Leia Mais o pronunciamento do então deputado Gustavo Fruet:
Data: 02/06/2010
O senhor Gustavo Fruet (PSDB-PR. como líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há um velho ditado que diz que quando a esperteza é muito grande, ela vira bicho e come o esperto.
Mais uma vez, pessoas ligadas ao Governo, ao comando da campanha da candidata oficial do Governo, a ex-Ministra Dilma Rousseff, cometem mais um ato, que procuram chamar de aloprado, mas que, na verdade, é uma mistura do uso da força e de dados sigilosos para chantagear, intimidar ou produzir dossiês contra adversários. Isso já ocorreu na campanha de 2002. Já houve dossiê contra D. Ruth Cardoso, esposa do ex-Presidente da República.
Novamente, o candidato e ex-Governador de São Paulo José Serra é alvo de mais uma denúncia de uma nova equipe de pessoas ligadas ao comando de campanha que foram denunciadas em várias matérias publicadas no último final de semana, a começar pela revista Veja, como responsáveis pela elaboração de dossiês.
Hoje o Presidente Nacional do PSDB, Sérgio Guerra, cobra explicações diretamente da ex-Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Da mesma forma, o ex-Governador de São Paulo responsabiliza diretamente a ex-Ministra Dilma pelo dossiê e diz que o PT tem longa tradição no assunto.
Esse não é um tema distante da população. Para se entender o que isso significa, da mesma forma que é possível elaborar um dossiê contra um candidato à Presidência da República, é possível, com esse tipo de método, quebrar dados sigilosos de pessoas inocentes.
Relembremos o caso do Francenildo Costa, um caseiro que fez denúncias envolvendo pessoas ligadas à República e que, de forma muito ágil, teve os dados bancários da sua conta na Caixa Econômica Federal, num prazo muito curto, sem ordem judicial, revelados à sociedade brasileira. É preciso estar atento a isso. Não pode ser relevado. É muito grave quando se procura diminuir e tratar as pessoas como se fossem alopradas.
Eis a matéria:
“(…) Reportagem publicada hoje pela Folha afirma que o comando da pré-campanha de Dilma vive uma guerra de versões desde o sábado por conta de suspeitas levantadas sobre as atividades de um “grupo de inteligência” que teria sido montado pelo jornalista e consultor Luiz Lanzetta.
Dono da empresa Lanza Comunicação, contratada pelo PT, o jornalista de Minas é responsável pela área de imprensa da campanha de Dilma e teria se desentendido com parte do PT-SP que tem assento na coordenação da pré-campanha petista.
Em reportagem divulgada no fim de semana, a revista Veja informou que Lanzetta manteve contatos com um delegado aposentado da Polícia Federal e outros investigadores para contratar seus serviços – o contrato não chegou a ser fechado.
Lanzetta suspeitava que informações negativas para a pré-campanha vazaram do comando petista, em Brasília, e queria saber a origem.
A iniciativa de Lanzetta, contudo, levantou a suspeita sobre produção de “dossiês” para serem usados contra o tucano José Serra.
Lanzetta atribuiu a origem das suspeitas a setores do PT que estariam interessados em espaço na pré-campanha – supostamente um grupo ligado ao deputado Rui Falcão (SP) e a Valdemir Garreta, ex-secretários de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo.
Falcão é o coordenador da comunicação da pré-campanha. Garreta tem empresa que, em São Paulo, presta pequenos serviços ao PT.
Lanzetta é amigo de Fernando Pimentel (PT), ex-prefeito de Belo Horizonte e um dos coordenadores nacionais da campanha de Dilma.
Falcão e Garreta” – segundo a matéria – “negaram desentendimentos com Pimentel ou Lanzetta e pretensão por mais espaço. A Folha apurou que Lanzetta disse a interlocutores que foi orientado a se afastar da campanha. Ele viajou para São Paulo, mas o contrato com o PT foi mantido”. (…)
O fato é que novamente há uma denúncia de formação e produção de dossiês contra adversários do Governo. Aquele primeiro caso dos aloprados, que também envolveu a campanha de José Serra, até hoje não foi esclarecido, nem o inquérito da Polícia Federal foi concluído. Isso é uma demonstração de impunidade e de que é possível avançar certos sinais, de que é possível, às vezes, andar no limite da lei ou até cometer atitudes ilegais, porque não há uma resposta rigorosa por parte de quem tem o dever do sigilo, que são os órgãos de governo, e por parte de quem tem o poder de polícia para investigar o porquê desse tipo de prática na hist ria recente do Brasil.
Participamos da CPI das Escutas Telefônicas. Ali se constatou, Sr. Presidente, a fragilidade e a possibilidade de existir dentro do Estado uma estrutura para monitorar pessoas aliadas ou adversárias do Governo. Mostramos que até o gabinete do Chefe de Gabinete da Presidência da República foi alvo de monitoramento telefônico, o que revela o desvirtuamento, em alguns momentos, dessa estrutura de investigação com o processo de arapongagem.
Nos Estados Unidos, isso levou a um pedido de renúncia do Presidente da República, o caso Watergate.
Diante de seguidas práticas como essa, parece que esse tipo de prática vai ganhando ares de normalidade no Brasil. Isso é muito grave e é um sinal de que o Governo precisa ter muito critério e o comando da campanha da candidata oficial precisa se explicar para o Brasil por que, às margens e sob o guarda-chuva de uma campanha presidencial, um grupo se digladia, tendo como alvo os advers rios da campanha presidencial.
É o registro, Presidente.
Obrigado.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Dos 1.073 projetos de lei apresentados na Câmara Municipal entre 2009 e 2011, só 20% foram de áreas consideradas relevantes
Metro
80% dos projetos de lei dos vereadores têm pouca relevância.
O que os vereadores de Curitiba fizeram entre os anos de 2009 e 2011 na Câmara Municipal? Quantos projetos?
Quantas e quais vereadores faltaram? O que produziram foi relevante?
Foi a partir destes questionamentos que os alunos do curso de jornalismo da Universidade Positivo, Manuela Ghizzoni e Thomas Mayer Rieger, começaram pesquisar no site da Câmara para descobrir a resposta.
O mais intrigante foi descobrir que só 20% dos projetos, ou seja, 210 do total de 1.073, são de temas considerados relevantes, tais como saúde, meio ambiente, educação, transporte coletivo, segurança, trânsito e acessibilidade, por exemplo.
Mas há mais contradições apontadas pela pesquisa dos estudantes. “Percebemos que as relações entre estes temas são contraditórias. Por exemplo, os vereadores que mais têm presença, são os mesmos que apresentaram o menor número de projetos de lei”, avalia.
O vereador e ex-presidente da Casa, João Cláudio Derosso, por exemplo, é o que mais faltas teve no período, 80, mas também é o que mais apresentou projetos de lei, 96 ou 8,9% do total. “Era uma prerrogativa de ser presidente”, justificou ele.
Outros vereadores que se destacaram no número de projetos são Julieta Reis (63), com 5,8%; João Cordeiro (62), com 5,7%, e Jairo Marcelino (57), com 5,3% do total. “Mas eles apresentaram na maioria projetos de utilidade pública, bem público ou nome de logradouros”, detalha Thomas.
Outros vereadores pedem cautela na análise dos números, como o vereador Paulo Salamuni. “Assumi
em fevereiro de 2010 e meu trabalho é relevante porque estive à frente de relatorias de projetos importantes”, explicou. “Os dados estão lá. Não é fácil entender. Este trabalho deveria ser feito pela própria
Câmara”, recomenda Thomas.
MP pede que Senado suspenda reembolso de despesas médicas
Gazeta do Povo
O benefício é vitalício e não há limite às despesas médicas de senador em exercício e dependentes; em 2007, um único parlamentar gastou mais de R$ 740 mil.
Ministério Público Federal (MP) no Distrito Federal pediu a suspensão do ressarcimento pelo Senado de despesas médicas e odontológicas dos senadores, dependentes, cônjuges e ex-senadores que ultrapassem R$ 32 mil anuais. De acordo com o MP, a suspensão deve valer até que se tenha outra forma de prestação dessa assistência, menos custosa, e seja regulamentada por aprovação dessas regras em Plenário, no prazo máximo de 90 dias.
O MP afirma que faltam parâmetros objetivos para o reembolso e que os custos desse benefício são altos. Em 2010, de acordo com o MP, o Senado gastou quase R$ 98 milhões para atender cerca de 23 mil beneficiários. Na Câmara, o gasto foi de R$ 68 milhões para quase 26 mil usuários, enquanto o Ministério Público da União desembolsou R$ 31 milhões para prestar auxílio a mais de 31 mil beneficiários. Um exemplo de possível irregularidade apontada pelo órgão é o reembolso de quase R$ 78 mil concedido a um senador por conta da colocação de 22 coroas de porcelana em 2009.
Segundo o órgão, o programa de assistência à saúde aos parlamentares abrange todo tipo de atendimento médico, odontológico ou psicoterápico, inclusive fora do país, sem ressalvas.
"Não há uma lista de procedimentos cobertos tampouco uma tabela de preços para pagamento de instituições e profissionais, que podem ser escolhidos livremente pelos beneficiários. Também não há contrapartida por parte dos parlamentares, que não recolhem, em momento algum, qualquer contribuição. A assistência é paga integralmente com recursos públicos", afirma.
O benefício é vitalício e não há limite às despesas médicas de senador em exercício e dependentes. Em 2007, por exemplo, mais de R$ 740 mil foram gastos com um único parlamentar. Para ex-senadores e cônjuges, o teto anual de gastos é de R$ 32 mil, mas documentos analisados pelo MP apontam que o valor não tem sido observado. Já para despesas odontológicos e psicoterápicas, o limite anual de gastos - nem sempre respeitado - foi fixado em cerca de R$ 26 mil.
Em 2010, o MP já havia recomendado que o Senado adotasse medidas para sanar as irregularidades. Mas as orientações não foram atendidas, o que levou a abertura da ação civil agora.
Passando a limpo: o MP deveria aproveitar o embalo e pedir o cancelamento da mordomia para ex-presidentes, que são pagos pelo nosso bolso. Seguranças, motoristas, auxiliares administrativos, carros...Já tá de bom tamanho, o caro se aposentar depois de exercer o mandato de Presidente da República, mesmo que seja apenas por 4 anos.
O benefício é vitalício e não há limite às despesas médicas de senador em exercício e dependentes; em 2007, um único parlamentar gastou mais de R$ 740 mil.
Ministério Público Federal (MP) no Distrito Federal pediu a suspensão do ressarcimento pelo Senado de despesas médicas e odontológicas dos senadores, dependentes, cônjuges e ex-senadores que ultrapassem R$ 32 mil anuais. De acordo com o MP, a suspensão deve valer até que se tenha outra forma de prestação dessa assistência, menos custosa, e seja regulamentada por aprovação dessas regras em Plenário, no prazo máximo de 90 dias.
O MP afirma que faltam parâmetros objetivos para o reembolso e que os custos desse benefício são altos. Em 2010, de acordo com o MP, o Senado gastou quase R$ 98 milhões para atender cerca de 23 mil beneficiários. Na Câmara, o gasto foi de R$ 68 milhões para quase 26 mil usuários, enquanto o Ministério Público da União desembolsou R$ 31 milhões para prestar auxílio a mais de 31 mil beneficiários. Um exemplo de possível irregularidade apontada pelo órgão é o reembolso de quase R$ 78 mil concedido a um senador por conta da colocação de 22 coroas de porcelana em 2009.
Segundo o órgão, o programa de assistência à saúde aos parlamentares abrange todo tipo de atendimento médico, odontológico ou psicoterápico, inclusive fora do país, sem ressalvas.
"Não há uma lista de procedimentos cobertos tampouco uma tabela de preços para pagamento de instituições e profissionais, que podem ser escolhidos livremente pelos beneficiários. Também não há contrapartida por parte dos parlamentares, que não recolhem, em momento algum, qualquer contribuição. A assistência é paga integralmente com recursos públicos", afirma.
O benefício é vitalício e não há limite às despesas médicas de senador em exercício e dependentes. Em 2007, por exemplo, mais de R$ 740 mil foram gastos com um único parlamentar. Para ex-senadores e cônjuges, o teto anual de gastos é de R$ 32 mil, mas documentos analisados pelo MP apontam que o valor não tem sido observado. Já para despesas odontológicos e psicoterápicas, o limite anual de gastos - nem sempre respeitado - foi fixado em cerca de R$ 26 mil.
Em 2010, o MP já havia recomendado que o Senado adotasse medidas para sanar as irregularidades. Mas as orientações não foram atendidas, o que levou a abertura da ação civil agora.
Passando a limpo: o MP deveria aproveitar o embalo e pedir o cancelamento da mordomia para ex-presidentes, que são pagos pelo nosso bolso. Seguranças, motoristas, auxiliares administrativos, carros...Já tá de bom tamanho, o caro se aposentar depois de exercer o mandato de Presidente da República, mesmo que seja apenas por 4 anos.
Câmara homenageia defensores do meio ambiente
Entidades sem fins lucrativos, empresas e pessoas dedicadas à defesa do meio ambiente que se destacaram no ano passado recebem, nesta quinta-feira (21), na Câmara Municipal de Curitiba, o Prêmio Ecologia e Ambientalismo. O plenário da Casa sedia a sessão solene, às 20h.
Um dos homenageados é a Associação do Amigo Animal, que mantém em sua chácara, em Campo Magro, cerca de dois mil animais, a maior parte cães, que são recuperados, esterilizados e encaminhados para adoção. A proposição foi do vereador João Cláudio Derosso (sem partido). Outra entidade que recebe o prêmio é a Mapa Curumin, que oferta atividades a crianças e adolescentes nas áreas de música, incentivo à leitura e educação ambiental. Ainda são plantadas, anualmente, inúmeras mudas de árvores. A indicação foi da vereadora Dona Lourdes (PSB).
Os demais agraciados com a honraria são a empresa Denso do Brasil, cuja unidade de Curitiba possui a certificação ISO 14001 e diversos programas na área ambiental, por proposição de Jorge Yamawaki (PSDB); o escritor e fotógrafo da natureza Carlos Renato Fernandes, por meio de Caíque Ferrante (PRP); o geógrafo Luiz Gustavo Bendlin, indicado por Noemia Rocha (PMDB); o pesquisador botânico Osmar dos Santos Ribas, curador do Museu Botânico Municipal e consultor do Parque Nacional do Iguaçu, por proposição de Julieta Reis (DEM); e o engenheiro civil Reinaldo Pilotto, servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente desde 1989 e responsável técnico de diversas obras ligadas ao meio ambiente, por meio de Jair Cézar (PSDB).
Instituído por lei sancionada em 2003, o Prêmio Ecologia e Ambientalismo tem como foco pessoas e instituições que tenham se destacado em ações a favor da natureza, do meio ambiente e dos interesses ecológicos.
Um dos homenageados é a Associação do Amigo Animal, que mantém em sua chácara, em Campo Magro, cerca de dois mil animais, a maior parte cães, que são recuperados, esterilizados e encaminhados para adoção. A proposição foi do vereador João Cláudio Derosso (sem partido). Outra entidade que recebe o prêmio é a Mapa Curumin, que oferta atividades a crianças e adolescentes nas áreas de música, incentivo à leitura e educação ambiental. Ainda são plantadas, anualmente, inúmeras mudas de árvores. A indicação foi da vereadora Dona Lourdes (PSB).
Os demais agraciados com a honraria são a empresa Denso do Brasil, cuja unidade de Curitiba possui a certificação ISO 14001 e diversos programas na área ambiental, por proposição de Jorge Yamawaki (PSDB); o escritor e fotógrafo da natureza Carlos Renato Fernandes, por meio de Caíque Ferrante (PRP); o geógrafo Luiz Gustavo Bendlin, indicado por Noemia Rocha (PMDB); o pesquisador botânico Osmar dos Santos Ribas, curador do Museu Botânico Municipal e consultor do Parque Nacional do Iguaçu, por proposição de Julieta Reis (DEM); e o engenheiro civil Reinaldo Pilotto, servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente desde 1989 e responsável técnico de diversas obras ligadas ao meio ambiente, por meio de Jair Cézar (PSDB).
Instituído por lei sancionada em 2003, o Prêmio Ecologia e Ambientalismo tem como foco pessoas e instituições que tenham se destacado em ações a favor da natureza, do meio ambiente e dos interesses ecológicos.
Richa autoriza R$ 20 milhões para construção de postos de saúde em Curitiba
O governador Beto Richa autorizou na terça-feira (19) convênio com a prefeitura de Curitiba, no valor de R$ 20,2 milhões, para construção de cinco novas unidades de saúde e custeio de oito centros municipais de urgências médicas. Desse montante, R$ 6,2 milhões serão usados na construção dos postos de saúde nos bairros Sabará, Campo Alegre e Jardim Aliança, e a reconstrução dos postos nos bairros Xaxim e Coqueiros.
“Temos um compromisso com a melhoria dos serviços de saúde e estes recursos vão proporcionar a adequação de unidades para fazer frente às demandas da população, que são crescentes”, disse o governador Beto Richa que autorizou ainda o repasse de R$ 13,8 milhões para reforçar o atendimento de saúde pública prestado em São José dos Pinhais, Guaratuba e Santo Antonio da Platina.
Para o custeio dos centros de urgências médicas em Curitiba serão repassados R$ 14 milhões divididos em sete parcelas. Para apoio à Rede de Saúde Mental de Curitiba, serão transferidos R$ 1,7 milhão em 12 parcelas. O governo estadual também dará apoio às atividades do Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz, que é vinculado à Santa Casa de Curitiba. O valor total do convênio é de R$ 2,2 milhões, com vigência de um ano. As parcelas mensais de R$ 183 mil vão reforçar o atendimento a pacientes e apoio para familiares de dependentes químicos.
“O Governo do Estado é nosso grande parceiro em obras e ações em todas as áreas, principalmente na saúde, infraestrutura e segurança. Esses repasses vão ampliar o atendimento da saúde nos bairros que precisam de ação mais efetiva do poder público, o que está sendo viabilizado agora pelo Estado”, disse o prefeito Luciano Ducci.
Texto do TCU fulmina fama de gestora de Dilma
Leia a matéria a té o fim...
Do Josias de Souza:
O Tribunal de Contas da União enviou ao Congresso um relatório que aniquila a decantada fama de boa gestora atribuída a Dilma Rousseff. O texto analisa as contas do governo referentes a 2011, primeiro ano da administração da sucessora de Lula. Aponta problemas gerenciais em vários setores do governo.
Graças à debilidade gerencial, apenas 20% das ações prioritárias previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias foram efetivamente executadas. O texto foi entregue ao presidente do Senado e do Congresso, José Sarney. Redigiu-o o ministro José Múcio Monteiro.
O mesmo José Múcio que, antes de ser alçado a uma poltrona do TCU, serviu ao governo Lula como ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Nessa época, Dilma respondia pela Casa Civil.
No pedaço do relatório dedicado à análise da qualidade dos gastos públicos, o TCU revelou um quadro preocupante. Identificou deficiências de planejamento e de monitoramento das ações do governo.
Realçou que o Orçamento da União traz na rubrica de ‘restos a pagar’ somas muito altas. Uma evidência de que a execução de projetos que deveriam ter sido implementados no ano passado foram postergados para 2012.
Sugere-se no documento que o governo faça o óbvio: municie-se de indicadores capazes de aferir com precisão a eficiência de suas ações. Recorda-se no texto que foi criado em 2010 o SIC (Sistema de Informação de Custos). O tribunal manifesta a esperança de que a coisa funcione.
Detectaram-se problemas no ritmo de execução das obras do PAC. Por exemplo: prevista inicialmente para 2014, a conclusão de empreendimentos como a hidrelétrica de Belo Monte e o Trem-bala, foi empurrada para 2019.
Num instante em que o PIB, roído pela crise financeira internacional, clama por investimentos, o TCU constatou que os atrasos no PAC não são isolados. Na transição do PAC 1 de Lula para o PAC 2 de Dilma, reprogramaram-se os prazos. Nas obras do estratégico setor de transportes, por exemplo, houve um adiamento médio de 437 dias por ação.
Deve-se o fenômeno, na avaliação do TCU, à incapacidade do governo de gerir obras de vulto. Os projetos básicos, usados como referência nas licitações, são precários. Em consequência, as obras ficam sujeitas a revisões que esticam o cronograma e elevam os custos.
O documento do TCU apontou problemas gerenciais também nas obras da Copa-2014 –“situações não condizentes com o planejamento e os cronogramas traçados.” Afora o risco de elevação do custo dos projetos, menciona-se a possibilidade de alguns deles não serem concluídos a tempo.
O relatório anota um dado alvissareiro: até maio de 2012, a correção de erros detectados na execução das ações governamentais produziu uma economia para o Tesouro de cerca de R$ 500 milhões. O diabo é que a economia é atribuída ao esforço dos auditores do tribunal, não à prevenção do governo.
O TCU menciona ainda problemas nas concessões do setor elétrico. Mercê da falta de planejamento, ainda não foram definidas as diretrizes que nortearão a renovação de contratos que expiram em 2015. Envolvem 37 das 63 distribuidoras de energia do país. Estão em jogo 18% de toda a geração de energia elétrica do país e 84% da rede básica de transmissão.
Não é só: aponta-se a ausência de consolidação dos planos setoriais do setor de transportes. Encontram-se pendentes de conclusão o Plano Aeroviário Nacional, o Plano Nacional de Logística Portuária e o Plano Hidroviário Estratégico. Dessas iniciativas depende, no dizer do TCU, “o equilíbrio da matriz de transporte de cargas.”
Há mais: o ano de 2011 chegou ao fim sem que o governo tivesse trazido à luz os planos de desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Coisas previstas na Constiuição. Na linguagem empolada do relatório, a ausência de tais planos impede o governo de agir “de forma organizada e pautada por diagnósticos e objetivos acurados, com a identificação adequada das necessidades de cada área e das ações que possam contribuir para atendê-las.”
Há pior: pelas contas do TCU, a renúncia de receita do governo cresceu em 2011 notáveis 30%. Foi à casa dos R$ 187,3 bilhões. Uma cifra que ultrapassa a soma dos gastos nas áreas de saúde, educação e asssitência social.
Tudo isso sem que o governo disponha de indicadores capazes de medir a eficiência da aplicação dos benefícios fiscais e o impacto da renúncia no crescimento da economia.
O relatório sugere à Casa Civil, hoje chefiada pela senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que se preocupe com um detalhe adicional sempre que enviar ao Congresso projetos ou medidas provisórias que concedam novos benefícios tributários ou elevem os já existentes. Convém incluir nas propostas, ensinou o TCU, metas e indicadores que permitam avaliar os efeitos dos benefícios.
Tomado em seu conjunto, o documento do TCU converte em lero-lero eleitoral aquela pregação segundo a qual Dilma irradiaria para todo o governo a suposta genialidade gerencial que levou Lula a escolhê-la como sua candidata na sucessão de 2010.
Presidente de Banco do NE, ligado ao irmão de Genoino, será denunciado por desvio de verba
Por Luiza Bandeira, na Folha:
O presidente do BNB (Banco do Nordeste do Brasil), Jurandir Santiago, será denunciado à Justiça hoje sob acusação de envolvimento em desvio de verbas públicas quando era secretário de Estado do Ceará. O Ministério Público local diz que Santiago é um dos responsáveis pelo desvio de cerca de R$ 3 milhões que deveriam ter sido usados para a construção de banheiros em casas pobres no município de Ipu, interior do Estado. Segundo o Ministério Público, as obras não foram feitas.
Os convênios com associações comunitárias e prefeitura são de 2009, quando Santiago era secretário-adjunto de Cidades. “Ele está sendo responsabilizado porque assinou os convênios e aditivos e autorizou a liberação de parcelas quando não havia sido comprovada a construção dos kits sanitários”, diz o promotor Luiz Alcântara. Na sexta, o Ministério Público e a Polícia Civil fizeram uma operação para cumprir oito mandados de prisão, busca e apreensão de supostos envolvidos. Entre os suspeitos estão o prefeito de Ipu, Sávio Pontes (PMDB), o secretário de Finanças, um engenheiro, três componentes da Comissão de Licitação da prefeitura e dois ex-servidores da Secretaria de Cidades.
Três pessoas foram presas e cinco estão foragidas, entre elas Pontes. A Folha não conseguiu contato com a defesa. O Ministério Público também investiga outros 56 convênios com municípios para construção de banheiros. Santiago é indicado ao BNB pelo deputado José Guimarães (PT-CE). Com a presidente Dilma Rousseff longe de Brasília por conta da reunião do G20, no México, e da Rio+20, o destino do executivo só será discutido na semana que vem.
País de Lula
O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ficou perplexo com Lula e Maluf de mãos dadas: “Mas que País é este?”, perguntou a colegas.
Economia verde: Senador carioca recebe diárias para ir à Rio+20
Apesar de ter domicílio no Rio de Janeiro, o senador Eduardo Lopes (PRB) recebeu R$ 5,2 mil do Senado para se hospedar na capital carioca entre os dias 13 e 22 deste mês, para participar da Rio+20. O valor de cada diária gira em torno de R$ 581. O senador alegou ter recebido “automaticamente” o dinheiro, assim como outros que participam do evento, mas prometeu abrir mão da verba extra.
O novo amigo de Lula
Refrescando a memória: Maluf e os 186 países do mundo onde o novo amigão de Lula será preso se desembarcar
Amigos, refrescando a memória sobre o novo grande amigo de Lula, o deputado e ex-Belzebu Paulo Maluf (PP-SP), a quem o ex-presidente homageou visitando-o em casa, em São Paulo, acompanhado de todo um séquito de figurões petistas, com a finalidade de agradecer o apoio do malufismo ao candidato do PT a prefeito da capital, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
Maluf é procurado em todo o planeta desde março de 2010 pela Interpol, a Polícia Internacional, e será preso se desembarcar em nada menos do que 186 países do mundo.
Sua ordem de captura foi expedida em 2007 pela Justiça de Nova York sob a acusação de conspiração, fraude e roubalheira de dinheiro público por, como prefeito (1993-197), ter entre outras coisas supostamente desviado recursos das obras da Avenida Jornalista Roberto Marinho (ex-Água Espraiada) para contas em entidades financeiras de Nova York, de onde a dinheirama teria se espalhado para a Suíça, o Reino Unido e o paraíso fiscal britânico da Ilha de Jersey, no Canal da Mancha.
A denúncia na Justiça americana é de responsabilidade do promotor de Nova York Robert Morgenthau, que trabalhou em investigação conjunta com integrantes do Ministério Público paulista desde 2001.
Do ponto de vista jurídico estrito, Maluf não foi condenado — até pela excelente razão de que é foragido, perante a Justiça americana. Mesmo assim, é impressionante o despudor com que seu ex-inimigo histórico Lula e o PT, em troca de 1 minuto e poucos segundos de tempo na TV, confraternizam sem problema algum com alguém que hoje só pode sair do Brasil para visitar a Coreia do Norte, os Estados Federados da Micronésia, as Ilhas Salomão, Kiribati, Palau, Tuvalu e Vanuatu – os únicos países do planeta que não são filiados à Interpol e nos quais, portanto, não vale a ordem internacional de capura de Maluf.
Tinha suíte permanente em hotel caríssimo de Paris. Hoje, não pode nem ir até o Paraguai.
O novo aliado do lulalato, que mantinha uma suíte permanente no luxuosíssimo e caríssimo Hotel Plaza Athenée de Paris e esteve preso durante 40 dias em 2005 numa carceragem da Polícia Federal, hoje não pode nem atravessar a fronteira em Foz do Iguaçu para dar um pulinho e fazer compras de bugigangas no Paraguai.
Se visitar qualquer dos países da lista abaixo, será preso.
O neoamigo de Lula não pode desembarcar, sob risco de ser conduzido de camburão, nos seguintes 186 países:.
Afeganistão, África do Sul, Albânia, Alemanha, Andorra, Angola, Antigua & Barbuda, Antilhas Holandesas, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Armênia, Aruba, Austrália, Áustria, Azerbaijão, Bahamas, Bahrein, Bangladesh, Barbados, Bélgica, Belize, Benin, Butão, Bielorrússia, Bolívia, Bósnia e Herzegóvina, Botswana, Brunei, Bulgária, Burkina-Faso, Burundi, Cabo Verde, Camarões, Camboja, Canadá, Catar, Cazaquistão, Chade, Cingapura, Chile, China, Colômbia, Comores, Congo, Congo, Costa Rica, Coreia do Sul, Costa do Marfim, Croácia, Cuba, Chipre, Dinamarca, Djibouti, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Equador, Eritreia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Etiópia, Fiji, Finlândia, Filipinas, França, Gabão, Gâmbia, Geórgia, Gana, Grécia, Granada, Guatemala, Guiné, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Guiana, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Iêmen, Ilhas Marshall, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Jamaica, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Lesoto, Letônia, Líbano, Libéria, Líbia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Madagascar, Malásia, Malawi, Mali, Maldivas, Malta, Marrocos, Maurício, Mauritânia, México, Mianmar, Moçambique, Moldova, Mônaco, Mongólia, Montenegro, Namíbia, Nauru, Nepal, Nicarágua, Níger, Nigéria, Noruega, Nova Zelândia, Oman, Panamá, Paquistão, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Quênia, Quirguistão, Reino Unido, República Centro-Africana, República Checa, República Dominicana, Romênia, Rússia, Ruanda, Sta. Lucia, St. Kitts & Nevis, St. Vincent & Granadinas, Samoa, San Marino, São Tomé & Principe, Senegal, Sérvia, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Síria, Sri Lanka, Suazilândia, Sudão, Suécia, Suíça, Suriname, Tailândia, Tajiquistão, Tanzânia, Timor Leste, Togo, Tonga, Trinidad & Tobago, Tunísia, Turquia, Turcomenistão, Uganda, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Vaticano,Venezuela, Vietnã, Zâmbia e Zimbábue.
Amigos, refrescando a memória sobre o novo grande amigo de Lula, o deputado e ex-Belzebu Paulo Maluf (PP-SP), a quem o ex-presidente homageou visitando-o em casa, em São Paulo, acompanhado de todo um séquito de figurões petistas, com a finalidade de agradecer o apoio do malufismo ao candidato do PT a prefeito da capital, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
Maluf é procurado em todo o planeta desde março de 2010 pela Interpol, a Polícia Internacional, e será preso se desembarcar em nada menos do que 186 países do mundo.
Sua ordem de captura foi expedida em 2007 pela Justiça de Nova York sob a acusação de conspiração, fraude e roubalheira de dinheiro público por, como prefeito (1993-197), ter entre outras coisas supostamente desviado recursos das obras da Avenida Jornalista Roberto Marinho (ex-Água Espraiada) para contas em entidades financeiras de Nova York, de onde a dinheirama teria se espalhado para a Suíça, o Reino Unido e o paraíso fiscal britânico da Ilha de Jersey, no Canal da Mancha.
A denúncia na Justiça americana é de responsabilidade do promotor de Nova York Robert Morgenthau, que trabalhou em investigação conjunta com integrantes do Ministério Público paulista desde 2001.
Do ponto de vista jurídico estrito, Maluf não foi condenado — até pela excelente razão de que é foragido, perante a Justiça americana. Mesmo assim, é impressionante o despudor com que seu ex-inimigo histórico Lula e o PT, em troca de 1 minuto e poucos segundos de tempo na TV, confraternizam sem problema algum com alguém que hoje só pode sair do Brasil para visitar a Coreia do Norte, os Estados Federados da Micronésia, as Ilhas Salomão, Kiribati, Palau, Tuvalu e Vanuatu – os únicos países do planeta que não são filiados à Interpol e nos quais, portanto, não vale a ordem internacional de capura de Maluf.
Tinha suíte permanente em hotel caríssimo de Paris. Hoje, não pode nem ir até o Paraguai.
O novo aliado do lulalato, que mantinha uma suíte permanente no luxuosíssimo e caríssimo Hotel Plaza Athenée de Paris e esteve preso durante 40 dias em 2005 numa carceragem da Polícia Federal, hoje não pode nem atravessar a fronteira em Foz do Iguaçu para dar um pulinho e fazer compras de bugigangas no Paraguai.
Se visitar qualquer dos países da lista abaixo, será preso.
O neoamigo de Lula não pode desembarcar, sob risco de ser conduzido de camburão, nos seguintes 186 países:.
Afeganistão, África do Sul, Albânia, Alemanha, Andorra, Angola, Antigua & Barbuda, Antilhas Holandesas, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Armênia, Aruba, Austrália, Áustria, Azerbaijão, Bahamas, Bahrein, Bangladesh, Barbados, Bélgica, Belize, Benin, Butão, Bielorrússia, Bolívia, Bósnia e Herzegóvina, Botswana, Brunei, Bulgária, Burkina-Faso, Burundi, Cabo Verde, Camarões, Camboja, Canadá, Catar, Cazaquistão, Chade, Cingapura, Chile, China, Colômbia, Comores, Congo, Congo, Costa Rica, Coreia do Sul, Costa do Marfim, Croácia, Cuba, Chipre, Dinamarca, Djibouti, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Equador, Eritreia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Etiópia, Fiji, Finlândia, Filipinas, França, Gabão, Gâmbia, Geórgia, Gana, Grécia, Granada, Guatemala, Guiné, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Guiana, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Iêmen, Ilhas Marshall, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Jamaica, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Lesoto, Letônia, Líbano, Libéria, Líbia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Madagascar, Malásia, Malawi, Mali, Maldivas, Malta, Marrocos, Maurício, Mauritânia, México, Mianmar, Moçambique, Moldova, Mônaco, Mongólia, Montenegro, Namíbia, Nauru, Nepal, Nicarágua, Níger, Nigéria, Noruega, Nova Zelândia, Oman, Panamá, Paquistão, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Quênia, Quirguistão, Reino Unido, República Centro-Africana, República Checa, República Dominicana, Romênia, Rússia, Ruanda, Sta. Lucia, St. Kitts & Nevis, St. Vincent & Granadinas, Samoa, San Marino, São Tomé & Principe, Senegal, Sérvia, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Síria, Sri Lanka, Suazilândia, Sudão, Suécia, Suíça, Suriname, Tailândia, Tajiquistão, Tanzânia, Timor Leste, Togo, Tonga, Trinidad & Tobago, Tunísia, Turquia, Turcomenistão, Uganda, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Vaticano,Venezuela, Vietnã, Zâmbia e Zimbábue.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Erondina não vai concorrer, tendo apoio de Maluf
A deputada federal Luiza Erundina, do PSB, comunicou há pouco que não vai disputar a vice na chapa de Fernando Haddad, do PT, na disputa pela prefeitura de São Paulo.
A parlamentar já informou a decisão ao presidente nacional do partido, Eduardo Campos (PE).
A desistência da ex-prefeita tem a ver com a aliança do PT com o PP, de Paulo Maluf.
Paulo Frote renuncia ao mandato de vereador
A informação chegou há pouco da Câmara Municipal de Curitiba: o vereador Paulo Frote (PSDB) acabou de renunciar ao mandato.
Em 2008, o vereador tucano chegou a ser cassado pelo Tribunal de Justiça por apropriação de remuneração de servidor em cargo em comissão.
O parlamentar pôde permanecer no cargo até que o processo transitasse em julgado, ou seja, quando acabassem todas as possibilidades de recorrer às instâncias superiores
É sério!
Ze Beto
Fernando Henrique Cardoso, sociólogo de esquerda, se transformou no pai da privataria. Luis Inácio Lula da Silva, o operário que chegou ao poder, pragmatizou radicalmente o apoio político ao seu governo e gostou tanto que agora se junta a Paulo Maluf, que não pode sair do país sob risco de ser preso pela Interpol por lavagem de dinheiro, para tentar ganhar a prefeitura da maior cidade do país com um candidato/poste. Este é o Brasil que quer se levar a sério.
Fernando Henrique Cardoso, sociólogo de esquerda, se transformou no pai da privataria. Luis Inácio Lula da Silva, o operário que chegou ao poder, pragmatizou radicalmente o apoio político ao seu governo e gostou tanto que agora se junta a Paulo Maluf, que não pode sair do país sob risco de ser preso pela Interpol por lavagem de dinheiro, para tentar ganhar a prefeitura da maior cidade do país com um candidato/poste. Este é o Brasil que quer se levar a sério.
Alopração geral
Ze Beto
Do analista dos Planaltos:
Enquanto por aqui o prefeito Luciano Ducci diz que a matéria da Veja é um dossiê falso feito por aloprados, no Mato Grosso a Justiça aceitou denúncia contra nove envolvidos no escândalo que ficou conhecido como os “aloprados do PT”. No episódio, há 6 anos, integrantes do PT foram acusados de tentar comprar um dossiê contra o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), então candidato ao governo de São Paulo. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “aloprados” os petistas que participaram do caso.
Do analista dos Planaltos:
Enquanto por aqui o prefeito Luciano Ducci diz que a matéria da Veja é um dossiê falso feito por aloprados, no Mato Grosso a Justiça aceitou denúncia contra nove envolvidos no escândalo que ficou conhecido como os “aloprados do PT”. No episódio, há 6 anos, integrantes do PT foram acusados de tentar comprar um dossiê contra o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), então candidato ao governo de São Paulo. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “aloprados” os petistas que participaram do caso.
Dossiê dos Aloprados: seis anos depois, Justiça abre ação penal e petistas vão ao banco de réus
Do Josias de Souza:
Num instante em que o PT inquieta-se com a proximidade do julgamento do mensalão no STF, um segundo fantasma ressurge do passado para assombrar a legenda na eleição municipal de 2012. Sem estrondos, o juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, titular da 7a Vara Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso, abriu há quatro dias uma ação penal contra os petistas envolvidos no caso que ficou conhecido como escândalo do Dossiê dos Aloprados.
Datado de 15 de junho, o despacho do magistrado converteu em réus nove personagens que tiveram participação na tentativa de compra de documentos forjados que vinculariam o tucano José Serra à máfia das ambulâncias superfaturadas do Ministério da Saúde. Entre os encrencados, seis são petistas. Os outros três são ligados a uma casa de câmbio usada para encobrir a origem de parte do dinheiro que seria usado na transação.
O caso escalara as manchetes às vésperas do primeiro turno das eleições gerais de 2006, quando a Polícia Federal prendeu em flagrante, no Hotel Íbis, próximo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, dois petistas portando R$ 1,7 milhão (uma parte em dólares). Exposto no noticiário da época (veja foto lá no alto), o dinheiro seria usado na transação. Relegado ao esquecimento, o episódio parecia condenado ao arquivo. Engano. Acaba de renascer.
Deve-se a ressurreição a três procuradores da República: Douglas Santos Araújo, Ludmila Bortoleto Monteiro e Marcellus Barbosa Lima. Lotados no Ministério Público Federal de Cuiabá, eles formalizaram em 14 de junho, quinta-feira da semana passada, uma denúncia contra os acusados. Recebida pelo juiz Paulo Cézar, a peça deu origem à ação penal aberta no dia seguinte.
No seu despacho, o magistrado determinou a citação dos réus para que respondam às acusações “no prazo de dez dias”. As citações serão feitas por meio de cartas precatórias, já que a maioria dos acusados não mora em Cuiabá, sede da 7a Vara Criminal de Mato Grosso.
Em notícia veiculada em junho do ano passado, a revista Veja revelara que, em conversas com companheiros de partido, um dos ‘aloprados’, Expedito Veloso (foto ao lado), revelara que o verdadeiro mentor do plano do dossiê fora Aloizio Mercadante. Nessa época, o então senador chefiava o Ministério da Ciência e Tecnologia, sob Dilma Rousseff. As conversas foram gravadas e expostas no site da revista. No áudio, Expedito declara a certa altura: “O plano foi tocado pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e a autorização do senador. Ele, inclusive, era o encarregado de arrecadar parte do dinheiro em São Paulo”. Segundo Expedito, Mercadante associara-se ao presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, morto no final de 2010.
“Faltavam seis pontos para haver segundo turno na eleição de São Paulo”, prosseguiu Expedito. “Os dois [Mercadante e Quércia] fizeram essa parceria, inclusive financeira. [...] As fontes [do dinheiro] são mais de uma. [...] Parte vinha do PT de São Paulo. A mais significativa que eu sei era do Quércia.”
Mercadante negou as acusações. Ele chegara a ser indiciado pela PF no inquérito aberto em 2006. Mas, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República, o STF anulou o indicamento por falta de provas. Agora, em ofício enviado ao juiz Paulo Cézar, os procuradores Douglas Araújo, Ludmila Monteiro e Marcellus Lima voltaram a excluir Mercadante da grelha.
Anotaram: “Relativamente ao crime eleitoral, a autoridade policial, em seu relatório, entendeu que a omissão de receita ou despesa em prestaçãoo de contas de campanha é crime previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, o qual prevê que ‘constitui falsidade ideológica a ação de omitir, inserir ou fazer inserir declaraçãoo falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais’.”
“No entanto”, prosseguem os procuradores no texto, “certo é que o próprio STF já afastou a modalidade especial de falsidade ideological, por ausência de comprovação de dolo por parte do senador Aloizio Mercadante. Aliado a isso, os laudos de exame financeiro não demonstraram que os recursos provieram de campanha eleitoral.”
Mais adiante, vem a conclusão que excluiu Mercadante da nova denúncia: “Logo, de todo o conjunto probatório colhido, verifica-se a ausência de prova quanto à saída de recursos da caixa de campanha eleitoral, bem como a comprovação da existência de caixa dois para trânsito de recursos por meios ilícitos…”
Afora Mercadante, também o deputado Ricardo Berzoini foi mantido longe da denúncia. Ele presidia o PT em 2006. Coordenava o comitê reeleitoral de Lula. O núcleo de inteligência da campanha, ninho dos ‘aloprados’, reportava-se a Berzoini. Mas ficou entendido que quem comandou a ‘alopragem’ foi Lorenzetti, o churrasqueiro de Lula.
Num instante em que o PT inquieta-se com a proximidade do julgamento do mensalão no STF, um segundo fantasma ressurge do passado para assombrar a legenda na eleição municipal de 2012. Sem estrondos, o juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, titular da 7a Vara Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso, abriu há quatro dias uma ação penal contra os petistas envolvidos no caso que ficou conhecido como escândalo do Dossiê dos Aloprados.
Datado de 15 de junho, o despacho do magistrado converteu em réus nove personagens que tiveram participação na tentativa de compra de documentos forjados que vinculariam o tucano José Serra à máfia das ambulâncias superfaturadas do Ministério da Saúde. Entre os encrencados, seis são petistas. Os outros três são ligados a uma casa de câmbio usada para encobrir a origem de parte do dinheiro que seria usado na transação.
O caso escalara as manchetes às vésperas do primeiro turno das eleições gerais de 2006, quando a Polícia Federal prendeu em flagrante, no Hotel Íbis, próximo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, dois petistas portando R$ 1,7 milhão (uma parte em dólares). Exposto no noticiário da época (veja foto lá no alto), o dinheiro seria usado na transação. Relegado ao esquecimento, o episódio parecia condenado ao arquivo. Engano. Acaba de renascer.
Deve-se a ressurreição a três procuradores da República: Douglas Santos Araújo, Ludmila Bortoleto Monteiro e Marcellus Barbosa Lima. Lotados no Ministério Público Federal de Cuiabá, eles formalizaram em 14 de junho, quinta-feira da semana passada, uma denúncia contra os acusados. Recebida pelo juiz Paulo Cézar, a peça deu origem à ação penal aberta no dia seguinte.
No seu despacho, o magistrado determinou a citação dos réus para que respondam às acusações “no prazo de dez dias”. As citações serão feitas por meio de cartas precatórias, já que a maioria dos acusados não mora em Cuiabá, sede da 7a Vara Criminal de Mato Grosso.
Em notícia veiculada em junho do ano passado, a revista Veja revelara que, em conversas com companheiros de partido, um dos ‘aloprados’, Expedito Veloso (foto ao lado), revelara que o verdadeiro mentor do plano do dossiê fora Aloizio Mercadante. Nessa época, o então senador chefiava o Ministério da Ciência e Tecnologia, sob Dilma Rousseff. As conversas foram gravadas e expostas no site da revista. No áudio, Expedito declara a certa altura: “O plano foi tocado pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e a autorização do senador. Ele, inclusive, era o encarregado de arrecadar parte do dinheiro em São Paulo”. Segundo Expedito, Mercadante associara-se ao presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, morto no final de 2010.
“Faltavam seis pontos para haver segundo turno na eleição de São Paulo”, prosseguiu Expedito. “Os dois [Mercadante e Quércia] fizeram essa parceria, inclusive financeira. [...] As fontes [do dinheiro] são mais de uma. [...] Parte vinha do PT de São Paulo. A mais significativa que eu sei era do Quércia.”
Mercadante negou as acusações. Ele chegara a ser indiciado pela PF no inquérito aberto em 2006. Mas, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República, o STF anulou o indicamento por falta de provas. Agora, em ofício enviado ao juiz Paulo Cézar, os procuradores Douglas Araújo, Ludmila Monteiro e Marcellus Lima voltaram a excluir Mercadante da grelha.
Anotaram: “Relativamente ao crime eleitoral, a autoridade policial, em seu relatório, entendeu que a omissão de receita ou despesa em prestaçãoo de contas de campanha é crime previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, o qual prevê que ‘constitui falsidade ideológica a ação de omitir, inserir ou fazer inserir declaraçãoo falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais’.”
“No entanto”, prosseguem os procuradores no texto, “certo é que o próprio STF já afastou a modalidade especial de falsidade ideological, por ausência de comprovação de dolo por parte do senador Aloizio Mercadante. Aliado a isso, os laudos de exame financeiro não demonstraram que os recursos provieram de campanha eleitoral.”
Mais adiante, vem a conclusão que excluiu Mercadante da nova denúncia: “Logo, de todo o conjunto probatório colhido, verifica-se a ausência de prova quanto à saída de recursos da caixa de campanha eleitoral, bem como a comprovação da existência de caixa dois para trânsito de recursos por meios ilícitos…”
Afora Mercadante, também o deputado Ricardo Berzoini foi mantido longe da denúncia. Ele presidia o PT em 2006. Coordenava o comitê reeleitoral de Lula. O núcleo de inteligência da campanha, ninho dos ‘aloprados’, reportava-se a Berzoini. Mas ficou entendido que quem comandou a ‘alopragem’ foi Lorenzetti, o churrasqueiro de Lula.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Futuro de Algaci Túlio no PMDB será decidido até sexta-feira
Vereador foi um dos denunciados pela série de reportagens “Negócio Fechado”, produzida pela Gazeta do Povo e pela RPC TV sobre o destino das verbas de publicidade da Câmara de Curitiba
Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo
Conselho de Ética do PMDB de Curitiba se reuniu na tarde desta segunda-feira (18) para julgar o processo que pede a expulsão do vereador Algaci Túlio do partido. A relatora da Comissão, Fátima Giacob, informou que o encontro aconteceu apenas para apresentação e análise do pedido pelo Conselho e que um parecer definitivo deve ser apresentado em até cinco dias.
A ação foi movida pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães do Paraná, Rafael Xavier, há cerca de um mês, depois das denúncias que o vereador se beneficiou das verbas de publicidade da Câmara Municipal.
Conselho de Ética do PMDB abre processo contra AlgaciAlgaci Túlio foi um dos vereadores denunciados pela série de reportagens “Negócio Fechado”, produzida pela Gazeta do Povo e pela RPC TV sobre o destino das verbas de publicidade da Câmara de Vereadores de Curitiba. Notas fiscais revelaram que parte do dinheiro foi destinado a veículos de comunicação de parlamentares. Entre os beneficiados estavam Algaci Túlio e o ex-vereador Luís Ernesto (PSDB), ambos admitiram que a verba do Legislativo foi gasto em seus programas de rádio.
Questionado pela reportagem, na época, Algaci disse que encontrou uma “estratégia” para receber recursos de propaganda do Legislativo municipal. “A verdade é que existia uma verba para os vereadores que têm meio de comunicação pra publicitar a Câmara”, disse Algaci.
Para poder receber uma fatia dos recursos disponíveis, o vereador confessa que precisou ir em busca de notas fiscais de empresas que pudessem ser apresentadas como comprovação dos serviços prestados. “A gente comprava nota. Muitos [comunicadores] que não têm empresa compram nota de uma empresa de publicidade”, conta o vereador, que admite que a prática não é correta. “Na verdade [compra de notas] é uma barbaridade.”
Em maio, outro vereador denunciado pelas reportagens da série “Negócio Fechado”, o ex-presidente da Câmara de Curitiba, João Claudio Derosso (sem partido), acabou pedindo afastamento do PSDB antes mesmo do julgamento do processo de expulsão pela executiva municipal do partido
MP diz que não há investigação contra Ducci
Fabio Campana
O Procurador de Justiça, Arion Rolim Pereira, coordenador do Centro Operacional da Proteção ao Patrimônio Público, disse nesta segunda-feira, 18, que não havia nenhum procedimento instaurado no âmbito do Ministério Público do Paraná” em relação à matéria da revista Veja sobre o patrimônio da família do prefeito Luciano Ducci.
Desconheço da onde foi colhida essa frase, da Procuradoria do Patrimônio Público não foi”, respondeu Pereira ao ser questionado se Veja havia entrevistado o Ministério Público do Paraná. “O Ministério Público, na campanha, examina as questões de nível eleitoral, não tem que participar de uma forma ou de outra, interferindo em resultado (da eleição)”, disse ainda Pereira na entrevista coletiva à imprensa.
Salários extras
Claudio Humberto
Conselheiros da Petrobras e da BR Distribuidora, Guido Mantega (Fazenda) e Mirian Belchior (Planejamento) têm R$ 41,5 mil por mês.
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) embolsa R$ R$ 38,1 mil por mês, porque integra conselhos como o do BNDES.
Advogado-geral da União, o ministro Luís Adams que soma salário aos jetons na BrasilPrev e na BrasilCap, e fatura R$ 38,7 mil mensais
Conselheiros da Petrobras e da BR Distribuidora, Guido Mantega (Fazenda) e Mirian Belchior (Planejamento) têm R$ 41,5 mil por mês.
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) embolsa R$ R$ 38,1 mil por mês, porque integra conselhos como o do BNDES.
Advogado-geral da União, o ministro Luís Adams que soma salário aos jetons na BrasilPrev e na BrasilCap, e fatura R$ 38,7 mil mensais
Itaipu ignora a lei e esconde salários de marajá
Claudio Humberto
A direção brasileira da estatal Itaipu Binacional ignorou o que dispõe a Lei de Acesso a Informação e se negou a informar o salário do ministro Celso Amorim (Defesa) para participar de duas reuniões mensais do seu conselho de administração. Mas esta coluna apurou que Amorim recebe ao menos R$ 19,4 mil mensais. Somando esse valor aos vencimentos de ministro, Amorim embolsaria R$ 46,1 mil por mês
Informação sobre denúncias de corrupção e CPI
Blog do Alvaro Dias
As denúncias sobre a existência de um esquema que desviava recursos do Banco do Nordeste nas operações de liberação de crédito para investimentos e compra de carros e máquinas motivaram a apresentação, pelo Líder do PSDB, Alvaro Dias, de um requerimento de informações e de um pedido de auditoria. O senador anunciou o protocolo dos requerimentos à Mesa, na sessão plenária desta sexta-feira. O Líder também apresentou pedido de informações ao ministro do Turismo sobre as denúncias de favorecimento nos convênios e parcerias firmados com o Instituto Marca Brasil . No discurso, o Líder também manifestou inconformismo com as últimas decisões da CPMI do Cachoeira, cuja maioria governista rejeitou as convocações de Pagot e Fernando Cavendish: “Esse é um fato que faz transparecer a existência de orientação política e recupera as denúncias de que essa CPI só foi instalada para atender o desejo de alguns governistas de jogar para as calendas o julgamento do mensalão”, disse.
Ducci contra-ataca
Da Gazeta do Povo, em entrevista a Taiana Bubniak:
“Sou supercandidato; a campanha começou”
O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), negou as irregularidades e um possível desequilíbrio entre a renda e os bens que estão em nome de sua família, conforme reportagem da revista Veja na edição desta semana. Em entrevista exclusiva concedida na redação do jornal Gazeta do Povo, na tarde de ontem, Ducci falou sobre os bens declarados e heranças recebidas por Marry Dal Prá Ducci, com quem é casado desde 1983. Ele também assumiu, publicamente, que vai concorrer à prefeitura e que considera que a campanha começou. “Agora sou mais candidato do que nunca”, disse. Entre as dúvidas sobre a evolução patrimonial do prefeito, a revista cita a aquisição de dois imóveis na capital paranaense, avaliados em R$ 6 milhões, além de fazendas que somam R$ 30 milhões. De acordo com a matéria, o Ministério Público do Paraná estaria prestes a abrir um procedimento para avaliar o patrimônio de Ducci.
Como o senhor avalia as informações publicadas pela revista Veja?
Acredito que eles receberam um dossiê falso e nem foram checar de forma adequada as informações. A matéria começa dizendo que eu moro em uma cobertura, mas moro no quinto andar de um bom prédio. Além disso, falaram que de 2010 para cá eu teria incorporado patrimônio de R$ 30 milhões. Isso é absurdo, parece que eu roubei R$ 30 milhões da prefeitura. Tudo que a família tem é oriundo de uma história antiga. Sou casado com a Marry [Dal Prá Ducci] há quase 30 anos. A família dela tem tradição no Noroeste do Paraná, tanto na área da agricultura, como na pecuária. A matéria diz que há duas fazendas no nome da família, mas são cinco. Desses bens, alguns meu sogro adquiriu e, com o tempo, passou para o nome das filhas. Ele morreu em 2003, mas as fazendas estão no nome da Marry desde o final da década de 1990 e está tudo declarado no Imposto de Renda. A fazenda Roda Viva, que é citada, foi adquirida pelo meu sogro em janeiro de 1990. Numa composição familiar, ela passou para o nome da minha esposa. É uma fazenda boa, de referência no Mato Grosso. Em 2010, metade da fazenda foi arrendada para plantação de soja. Além disso, vendemos mais de mil cabeças de gado para comprar outra área, que está sendo paga. Mesmo com essas mudanças, não existe patrimônio de R$ 30 milhões.
E sobre a mudança de CNPJ da sua clínica, citada na reportagem?
Com a nossa dedicação pela vida pública, em 2005 nossa clínica ficou inativa e por isso fizemos uma mudança de CNPJ. Como a marca da fazenda Roda Viva é forte, pegamos o mesmo CNPJ e mudamos o nome fantasia. Foi para facilitar, mas não para encobrir nada.
O senhor, publicamente, ainda não assumiu ser candidato à reeleição. Qual é seu projeto político?
Agora eu sou supercandidato. Mais do que nunca. Sábado para mim, começou a campanha de verdade [com a publicação da matéria na Veja]. Até então eu estava preocupado com outras coisas da prefeitura. Mas ontem eu falei: ‘acabou, agora é campanha e infelizmente está começando da pior maneira possível. Com dossiê falso, com agressões pessoais’. Pensava que lá no meio da campanha, se estivesse na frente, usassem esse tipo de coisa para desconstruir minha imagem, por exemplo. Mas num momento pré-eleitoral? Essa história serve para gerar folhetos apócrifos, fazer cópia e distribui nos terminais de ônibus.
Como o senhor espera que seja a campanha eleitoral?
Quando tiver debate sobre a cidade, sobre o que está sendo feito, tenho segurança total de discutir projetos para Curitiba. Vou participar de todos os debates para os quais eu for convidado, desde que as regras tenham objetivo de mostrar conhecimento sobre a cidade. Nada de perguntas formuladas por assessores. Quero disputar a eleição com conhecimento da cidade, com propostas.
E como ficam as definições, sobre o nome do vice da chapa e descompatibilização?
Eu vou me empenhar na campanha. Não posso me descompatibilizar porque não tenho um vice. Vou continuar como prefeito. Minha campanha vai ser mais difícil, somente fora do horário de expediente. Acredito que as pessoas vão me conhecer melhor. Hoje elas até sabem quem é o prefeito, mas não conhecem bem quem eu sou. Agora é hora de mostrar isso e também um dos nossos desafios do plano de governo, que é acabar com a pobreza em Curitiba. Com relação ao vice, ainda não temos nada definido. A maior coligação vai ser a nossa e teremos perto de 10 minutos de televisão, que é um bom tempo para falar sobre os projetos.
“Sou supercandidato; a campanha começou”
O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), negou as irregularidades e um possível desequilíbrio entre a renda e os bens que estão em nome de sua família, conforme reportagem da revista Veja na edição desta semana. Em entrevista exclusiva concedida na redação do jornal Gazeta do Povo, na tarde de ontem, Ducci falou sobre os bens declarados e heranças recebidas por Marry Dal Prá Ducci, com quem é casado desde 1983. Ele também assumiu, publicamente, que vai concorrer à prefeitura e que considera que a campanha começou. “Agora sou mais candidato do que nunca”, disse. Entre as dúvidas sobre a evolução patrimonial do prefeito, a revista cita a aquisição de dois imóveis na capital paranaense, avaliados em R$ 6 milhões, além de fazendas que somam R$ 30 milhões. De acordo com a matéria, o Ministério Público do Paraná estaria prestes a abrir um procedimento para avaliar o patrimônio de Ducci.
Como o senhor avalia as informações publicadas pela revista Veja?
Acredito que eles receberam um dossiê falso e nem foram checar de forma adequada as informações. A matéria começa dizendo que eu moro em uma cobertura, mas moro no quinto andar de um bom prédio. Além disso, falaram que de 2010 para cá eu teria incorporado patrimônio de R$ 30 milhões. Isso é absurdo, parece que eu roubei R$ 30 milhões da prefeitura. Tudo que a família tem é oriundo de uma história antiga. Sou casado com a Marry [Dal Prá Ducci] há quase 30 anos. A família dela tem tradição no Noroeste do Paraná, tanto na área da agricultura, como na pecuária. A matéria diz que há duas fazendas no nome da família, mas são cinco. Desses bens, alguns meu sogro adquiriu e, com o tempo, passou para o nome das filhas. Ele morreu em 2003, mas as fazendas estão no nome da Marry desde o final da década de 1990 e está tudo declarado no Imposto de Renda. A fazenda Roda Viva, que é citada, foi adquirida pelo meu sogro em janeiro de 1990. Numa composição familiar, ela passou para o nome da minha esposa. É uma fazenda boa, de referência no Mato Grosso. Em 2010, metade da fazenda foi arrendada para plantação de soja. Além disso, vendemos mais de mil cabeças de gado para comprar outra área, que está sendo paga. Mesmo com essas mudanças, não existe patrimônio de R$ 30 milhões.
E sobre a mudança de CNPJ da sua clínica, citada na reportagem?
Com a nossa dedicação pela vida pública, em 2005 nossa clínica ficou inativa e por isso fizemos uma mudança de CNPJ. Como a marca da fazenda Roda Viva é forte, pegamos o mesmo CNPJ e mudamos o nome fantasia. Foi para facilitar, mas não para encobrir nada.
O senhor, publicamente, ainda não assumiu ser candidato à reeleição. Qual é seu projeto político?
Agora eu sou supercandidato. Mais do que nunca. Sábado para mim, começou a campanha de verdade [com a publicação da matéria na Veja]. Até então eu estava preocupado com outras coisas da prefeitura. Mas ontem eu falei: ‘acabou, agora é campanha e infelizmente está começando da pior maneira possível. Com dossiê falso, com agressões pessoais’. Pensava que lá no meio da campanha, se estivesse na frente, usassem esse tipo de coisa para desconstruir minha imagem, por exemplo. Mas num momento pré-eleitoral? Essa história serve para gerar folhetos apócrifos, fazer cópia e distribui nos terminais de ônibus.
Como o senhor espera que seja a campanha eleitoral?
Quando tiver debate sobre a cidade, sobre o que está sendo feito, tenho segurança total de discutir projetos para Curitiba. Vou participar de todos os debates para os quais eu for convidado, desde que as regras tenham objetivo de mostrar conhecimento sobre a cidade. Nada de perguntas formuladas por assessores. Quero disputar a eleição com conhecimento da cidade, com propostas.
E como ficam as definições, sobre o nome do vice da chapa e descompatibilização?
Eu vou me empenhar na campanha. Não posso me descompatibilizar porque não tenho um vice. Vou continuar como prefeito. Minha campanha vai ser mais difícil, somente fora do horário de expediente. Acredito que as pessoas vão me conhecer melhor. Hoje elas até sabem quem é o prefeito, mas não conhecem bem quem eu sou. Agora é hora de mostrar isso e também um dos nossos desafios do plano de governo, que é acabar com a pobreza em Curitiba. Com relação ao vice, ainda não temos nada definido. A maior coligação vai ser a nossa e teremos perto de 10 minutos de televisão, que é um bom tempo para falar sobre os projetos.
domingo, 17 de junho de 2012
Gustavo Fruet: ‘Negar o mensalão é tentar negar os fatos’
Da Veja online, em reportagem de Carolina Faria:
O ex-deputado tucano hoje no PDT lembra os momentos de tensão que viveu como sub-relator da CPI dos Correios. E fala da aliança que costura com o PT
Há sete anos, era instalada do Congresso a CPI dos Correios, a primeira das três que se debruçariam sobre o esquema do mensalão – e a única delas a não terminar em pizza. E se aproxima o dia em que o Supremo Tribunal Federal dará início ao julgamento daqueles que, em 2007, a Procuradoria-Geral da República denunciou como integrantes da quadrilha. A proximidade do desfecho do caso deixa ansioso o paranaense Gustavo Fruet, sub-relator da comissão de movimentação financeira do colegiado. Afinal, os trabalhos da CPI contribuíram – e muito – para a denúncia enviada ao Supremo pelo então procurador Antonio Fernando de Sousa. “Será o julgamento mais importante depois da Constituição de 1988”, afirma Fruet, que está confiante na condenação dos mensaleiros. “Será um passo importante contra a impunidade”.
Os trabalhos da CPI dos Correios tiveram início em junho de 2005, a despeito da mobilização do Planalto. Inicialmente, a comissão se destinaria a investigar o esquema de corrupção reinante nos Correios e demais estatais sob influência do PTB. “Não tínhamos noção da extensão do escândalo”, relembra Fruet. Os rumos da investigação mudaram a partir da entrevista em que Roberto Jefferson, presidente do PTB, narrava ao jornal Folha de S. Paulo os detalhes do mensalão, um gigantesco esquema que abastecia com 30 000 reais mensais a conta de qualquer deputado disposto a votar a favor de projetos de interesse do governo.
Como deputado do PSDB, Fruet destacou-se como um dos principais nomes da oposição na época das investigações. Durante a CPI, foi sub-relator da comissão que descobriu as contas que abasteceram o duto de dinheiro que o petismo inventou para subornar deputados. “Tínhamos em mãos não apenas provas testemunhais, mas indícios que foram suficientes para a abertura de investigações posteriores na Polícia Federal e no Ministério Público. Não à toa houve tantas consequências dentro do Congresso, como três cassações”, afirmou Fruet em entrevista ao site de VEJA. Perderam os mandatos o então todo-poderoso José Dirceu, além de Roberto Jefferson e Pedro Corrêa.
Hoje, Fruet, que já foi um dos principais nomes do PSDB no Congresso, é pré-candidato à prefeitura de Curitiba pelo PDT – e costura alianças na capital paranaense justamente com o PT. Fruet não foi eleito senador pelo Paraná em 2010 e, após perder espaço entre os tucanos para disputar a prefeitura de Curitiba, resolveu deixar o partido. Repetiu, assim, ato de 2004, quando, sem espaço dentro do PMDB, migrou para o PSDB. As atuais articulações com antigos rivais, contudo, não o fizeram esquecer o que concluiu na CPI: “Tentar negar o mensalão é negar os fatos. Se aquelas movimentações financeiras de Marcos Valério não serviram para o pagamento de deputados, para quê serviram?”
Se antes mesmo da instalação da CPI o governo já atuava contra os trabalhos, a pressão foi se intensificando à medida que o escândalo atingia mais e mais figuras de proa do PT. No colegiado, a base aliada dificultava a aprovação de requerimentos, sobretudo os que pediam a convocação de testemunhas-chave para as investigações. Afinal, se alguns parlamentares ignoravam inicialmente a dimensão do que tinham em mãos, o Planalto sabia exatamente o risco que corria. O governo, porém, não conseguiu impedir todas as convocações. E um depoimento em especial acabou por espalhar entre os parlamentares a ideia de que o escândalo poderia culminar no impeachment do então presidente Lula, relembra Fruet. Trata-se do depoimento-bomba do publicitário Duda Mendonça.
Em 11 de agosto de 2005, Duda admitiu ter recebido milhões do caixa 2 do PT, via Marcos Valério, nas Bahamas. “A partir dali, a ideia de impeachment começou a ficar cada vez mais real”, afirma Fruet. “Foi o momento mais tenso de toda a CPI”. Embora o presidente tenha se mantido no cargo, Fruet salienta que o escândalo acabou por mexer na estrutura do governo: parlamentares poderosos perderam a força política no Congresso, ministros perderam seus cargos e Dilma Rousseff acabou assumindo a Casa Civil.
E hoje? Formar uma aliança com os petistas, não soa estranho? “Sempre fui cuidadoso, nunca desqualifiquei ninguém pelo que quer que fosse. Minha postura nas investigações não foi irresponsável, o que até ajuda a dar credibilidade para um diálogo hoje. De maneira alguma nego minhas convicções e o que foi dito. Na CPI, fizemos um trabalho importante para o Congresso e o governo”.
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