Nessa versão, já esmigalhada na CPI dos Correios, no inquérito da Polícia Federal e na denúncia da Procuradoria Geral da República, “o dinheiro utilizado para pagamento de dívidas de campanha foi obtido por meio de empréstimos, junto ao Banco Rural e ao banco BMG.” Empréstimos que, segundo a defesa, “o Banco Central teve a oportunidade de confirmar.”
A defesa do ex-gestor das arcas petistas e ex-parceiro do provedor Marcos Valério acrescenta: “…Não há nenhuma relação entre o repasse do dinheiro e o apoio ao governo, o que desnatura o falacioso ‘mensalão’.” Sob a alegação de que não há provas contra Delúbio, os advogados pedem que ele seja “absolvido das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha.”
Agora está explicado o que Delúbio quis dizer quando afirmou: as denúncias “serão esclarecidas, esquecidas e acabarão virando piada de salão.” Resta agora saber com que cara o STF pretende comparecer à anedota. O julgamento começa no dia 2 de agosto.
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