Diário do Poder
O trio Lula, Eduardo Cunha e Dilma deveria
se juntar e, para o bem do Brasil, pendurar as chuteiras e abandonar de
vez a política. Essa seria uma atitude magnânima. Mas é também utópica,
porque dessas pessoas não devemos esperar ato de tanta grandeza.
Agarrados como carrapatos ao poder, o trio sangra. Derrete-se em
imoralidade. O Eduardo Cunha, por exemplo, pegou o cacoete malufista de
negar o óbvio. Diz não serem dele as transações bancárias no exterior
realizadas com dinheiro roubado da Petrobrás, mesmo com as suas digitais
e da sua mulher nas contas milionárias na Suíça. Dirige-se aos
jornalistas nos corredores do Congresso Nacional como se nada tivesse
acontecido. E, na maior cara de pau, repete: “Não sei do que vocês estão
falando, não vou falar, essas contas não são minhas...” Ora, se toda
essa montanha de dinheiro não é dele, a pergunta é: de quem é? Se for
apenas da sua mulher, a jornalista Claudia Cruz, que a polícia a chame
para depor já que ela não goza de imunidade e comete crime de sonegação
fiscal.
A tonta
A Dilma, coitada!, ainda não entende o que
se passa no país. Cercada de áulicos, assessores e ministros
despreparados, muitos deles envolvidos na Lava a Jato, a exemplo do
Edinho da Silva, que chantageou o dono da UTC para depositar R$ 7,5
milhões na conta da campanha dela. A presidente, para desespero dos
brasileiros, parece viver dormindo, em sono profundo, à base dos tarjas
pretas. Quando acorda é para dizer um monte de besteira tipo ”ainda
existe luz no fim do túnel” ou a “ainda não existe tecnologia para
estocar vento ”. O outro, Lula, responsável por toda essa bagunça, dono
de uma fortuna incalculável, arvora-se de mestre da política. Mexe nos
bonecos de Brasília na tentativa de salvar o Titanic, mas o troca-troca
só serve aos seus interesses
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