quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Saúde em Santa Felicidade I

 - Regina Saraceni, presidente do Conselho Local de Saúde de Santa Felicidade, ocupou a tribuna para tratar da situação da unidade de saúde daquele bairro. “Ela foi construída nos anos 80 e atualmente atende mais de 20 mil usuários, isto é, está defasada em relação às necessidades atuais”, lembrou. “A unidade foi beneficiada pelo Programa Requalifica, que possibilitou a reforma do telhado, da parte elétrica e da pintura, mas a real necessidade está ligada à ampliação do espaço. O local não conta, por exemplo, com banheiro para deficientes”, disse Regina. (Foto 1)

Saúde em Santa Felicidade II
Ela também ressaltou a importância de uma máquina de raios-X na Unidade do Campo Comprido, fato já apontado em diversas ocasiões pelo vereador Mauro Ignacio (PSB). “Também a Unidade da Vila São João teve suas reformas iniciadas, mas não há previsão quanto ao término” alertou a presidente do Conselho Local de Saúde de Santa Felicidade.

Urbanismo acata uso do recuo frontal de restaurantes e bares


  • Projeto de Helio Wirbiski que regulamenta o uso do recuo está pronto para ser votado em plenário, mas ainda não há uma data definida. (Foto: Chico Camargo/CMC)
  • A Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e TI teve reunião extraordinária nesta terça-feira, após a sessão plenária, e analisou 11 projetos. (Foto: Andressa Katriny/CMC)
  • Projeto de Helio Wirbiski que regulamenta o uso do recuo está pronto para ser votado em plenário, mas ainda não há uma data definida. (Foto: Chico Camargo/CMC)
  • A Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e TI teve reunião extraordinária nesta terça-feira, após a sessão plenária, e analisou 11 projetos. (Foto: Andressa Katriny/CMC)
Acatado pela Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação, em reunião extraordinária após a sessão desta terça-feira (27), o projeto que regulamenta o uso do recuo frontal de bares, restaurantes, lanchonetes, confeitarias e similares está pronto para a votação pelo plenário da Câmara de Curitiba. Proposta pelo vereador Helio Wirbiski (PPS), a matéria (005.00068.2015) altera a lei municipal 9688/1999, que autoriza a colocação de estantes de venda, toldos, mesas e cadeiras na calçada em frente a esses estabelecimentos.

O recuo frontal obrigatório é o espaço entre a parede do imóvel e o passeio, a calçada. Ele estaria sujeito as regras aplicadas às calçadas, como a instalação de mobiliário no padrão determinado pela Prefeitura de Curitiba, a preservação de faixa de circulação para o livre trânsito de pedestres e a limpeza das calçadas. O parecer acatado pelo colegiado, pela tramitação do projeto de lei, foi de Felipe Braga Côrtes (PSDB). O vereador argumentou que essa é uma “tendência mundial”, que “vai ao encontro do interesse público”.

Também acatada pela Comissão de Urbanismo, a proposta de lei que trata da implantação de banheiros públicos e acessíveis nas praças da região central, do vereador Zé Maria (SD), ainda precisa do parecer dos colegiados de Acessibilidade e de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública (005.00132.2015). O relator, Mauro Ignácio (PSB), foi favorável à tramitação “do ponto de vista urbanístico, por atender o anseio popular”, mas alertou “à necessidade de uma análise mais aprofundada” do impacto financeiro aos cofres públicos, mesmo que seja prevista a instalação por meio de parcerias público-privadas (PPPs).

Naquele tempo…

Do Goela de Ouro

Há alguns anos um deputado foi conversar com os donos de um jornal da capital que estava mudando a linha editorial. Foi informado que os tempos passados tinham sido enterrados e que na nova era o jornalismo denúncia seria uma das principais linhas de atuação. O parlamentar foi sincero na resposta. Disse que tudo bem, mas que acharia interessante a empresa devolver todo o dinheiro que tinha sido carreado para seus cofres, a fim de fortalecê-la no tempo em que estavam pensando em apagar da memória

PT VAI DENUNCIAR 'CAÇADA' DE 'SETORES CONSERVADORES' A LULA


IDEIA É VINCULAR NOTÍCIAS A TENTATIVA DE INVIABILIZAR CANDIDATURA

IDEIA É VINCULAR NOTÍCIAS NEGATIVAS SOBRE LULA A TENTATIVA DE INVIABILIZAR CANDIDATURA (FOTO: RICARDO STUCKERT/ INSTITUTO LULA)
O PT vai denunciar o que considera uma "caçada" ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é vincular as notícias negativas sobre Lula a uma tentativa da oposição e de "setores conservadores" da sociedade de inviabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto, na eleição de 2018.
A ação de busca e apreensão da Polícia Federal na empresa de Luí­s Cláudio, filho mais novo de Lula, acabará mudando o foco da reunião da Executiva do PT -, que ocorre nesta quarta-feira, em Brasília, 28, e também do encontro do Diretório Nacional da sigla, marcado para quinta-feira.
Embora a pauta petista ainda preveja discussões sobre mudanças na polí­tica econômica e a posição do partido em relação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - suspeito de esconder contas secretas na Suíça com dinheiro desviado da Petrobras -, a defesa de Lula, do PT e do projeto polí­tico deve acabar ofuscando outras polêmicas. O ex-presidente participará da reunião do Diretório Nacional. A presidente Dilma Rousseff também foi convidada para o encontro.
Apesar das cobranças de oito correntes do PT, a cúpula do partido não vai fechar questão pela condenação de Cunha no Conselho de Ética da Câmara. A ideia é ganhar tempo para não provocar o deputado, que tem em mãos o poder de deflagrar o processo de impeachment de Dilma.
Nesta terça-feira, a presidente comandou uma estratégia de reaproximação com Lula, evitando que a crise política se agravasse ainda mais. Um dia depois de Lula ter culpado a sucessora pela operação de busca e apreensão da Polícia Federal na empresa LFT Marketing Esportivo, de seu filho caçula, o governo entrou em cena para impedir que a guerra interna no PT atingisse o ápice, contaminando o relacionamento entre criador e criatura.
Dilma participou da festa de 70 anos do presidente, no Instituto Lula, levando a tiracolo ministros e amigos de seu padrinho polí­tico. "Somos todos filhos do Lula", disse o presidente do PT de São Paulo, Emí­dio de Souza, em mensagem enviada pelo aniversário do ex-presidente.
Emídio deu o tom de como será a solidariedade do partido ao fundador do PT, batendo na tecla do combate ao ódio e à  intolerância. "A caçada a Lula vem antes do PT, prosseguiu quando criou o partido, aumentou quando resolveu disputar o poder, amainou-se durante os anos da Presidência e voltou com força descomunal nesse tempo de império do ódio (Â…)", comentou o presidente do PT paulista.
Lula não perdoa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e há tempos pede sua saída do cargo, sob a alegação de que ele não controla a Polícia Federal. O coro contra Cardozo, puxado pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), grupo de Lula, majoritário no PT, deve ser retomado nas reuniões da sigla, em Brasília.
A tendência Mensagem ao Partido, que tem Cardozo entre seus integrantes, argumenta que, em vez de discutir a saí­da do ministro, o PT deveria pedir a cabeça de Eduardo Cunha.
Dilma não aceita a pressão para tirar o ministro da Justiça. A pedido da presidente, o titular da Casa Civil, Jaques Wagner, tenta desde a semana passada, sem sucesso, marcar um encontro entre Lula e Cardozo. (AE)

Receita recomenda quebra de sigilos de firmas de filhos de Lula e de Gilberto Carvalho


A Receita Federal recomendou ao Ministério Público Federal que peça a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, que tem como sócio Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex­-presidente Lula. Os auditores que trabalham nas investigações da Operação Zelotes também sugerem que as mesmas medidas sejam adotadas em relação ao restaurante Sanfelice Comércio de Massa Artesanal, que está em nome de Myriam Carvalho, filha de Gilberto Carvalho, ex­-ministro e ex­-chefe de gabinete de Lula. As informações são do Estadão.
Nos dois casos, a recomendação é que as quebras sejam feitas entre 2008 e 2015, abarcando todo o período de funcionamento das empresas. Ambas foram abertas em 2011.
As solicitações, da área de Inteligência da Receita, foram encaminhados aos procuradores da República que atuam na força­-tarefa da Zelotes. Cabe a eles enviar os pedidos à Justiça Federal. O Estado apurou que a autorização seria solicitada em pedido apartado dos que resultaram na nova fase da operação, deflagrada anteontem. Procurado, o Ministério Público Federal não se pronunciou a respeito ontem.
A empresa do filho de Lula entrou no foco das investigações após a descoberta de que recebeu repasses da Marcondes & Mautoni Empreendimentos, empresa de lobby contratada por montadoras de veículos para, supostamente, “comprar” medidas provisórias nos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff. A quebra de sigilo da Marcondes revelou a transferência de ao menos R$ 1,5 milhão para a LFT em 2014.
Os investigadores querem levantar outras eventuais fontes de receita da empresa de Luís Claudio, além do destino do dinheiro recebido da Marcondes & Mautoni. A suspeita é de que os repasses para a LFT tenham relação com a MP 627/2013, uma das três normas que teriam sido encomendadas pelo setor automotivo. Por causa dos indícios de irregularidade, a Justiça autorizou busca e apreensão na sede da empresa, em São Paulo. No escritório, também funcionam outras duas firmas de Luís Cláudio (Touchdown e Cassaro). A defesa de Luís Cláudio nega irregularidades nos contratos.
Transferência. Foi a equipe da Receita que descobriu a transferência de dinheiro da Marcondes & Mautoni para a LFT. Segundo relatório da investigação, a empresa não tem funcionários, não fez pagamento de salários ou recolheu contribuição previdenciária de empregados.
Questionado pelo Estado no início do mês, o filho de Lula confirmou ter recebido R$ 2,4 milhões da Mautoni por serviços prestados em sua área de atuação. Os recursos seriam referentes ao período de 2014 e 2015.
Em 2014, 97% do que a Mautoni faturou veio de contratos com montadoras. O dinheiro que saiu da empresa em 2014, segundo relatórios da Receita, foi para os sócios e o filho de Lula. Os advogados da LFT informaram que, “infelizmente”, não poderiam comentar a recomendação de quebra de sigilos, pois se trata de algo que desconhecem.
Os pedidos sobre o restaurante Sanfelice, em nome da filha do ex­-ministro Gilberto Carvalho, seguem a mesma lógica. Os investigadores querem saber se o petista usou a empresa em nome da filha para receber dinheiro da Marcondes & Mautoni.
Documentos apreendidos em fases anteriores da Zelotes mostram o nome do ex­chefe de gabinete de Lula associado a inscrições sobre a MP 471, de 2009, editada pelo então presidente. Para os investigadores, havia um “conluio” entre ele e a consultoria na defesa de “interesses do setor automobilístico”.
Segundo dados públicos da Receita, o restaurante foi aberto em 25 de maio de 2011, em Brasília, com capital de R$ 20 mil, e tem como sócios Myriam e Gabriel de Albuquerque Carvalho. A cantina vende massas congeladas para preparo em casa e chegou a ter uma filial, funcionando como restaurante, fechada recentemente.
A reportagem não conseguiu contato ontem com Carvalho ou com os sócios do restaurante. O ex­ministro nega conluio com os investigados e sustenta nunca ter feito gestões a respeito no governo ou recebido valores do grupo.

Ney pede que o teste da mãezinha da FEPE vire lei


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A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) está aproveitando
os últimos dias do Outubro Rosa para intensificar a adesão das gestantes
ao Teste da Mãezinha. Atualmente 294 dos 399 municípios do Paraná estão
cadastrados na Fepe para a realização do exame e somente 22% de cerca de
17 mil gestantes por mês fazem o exame nestas cidades. A meta é chegar a
pelo menos 40%. O Teste da Mãezinha tem como objetivo detectar e prevenir as
hemoglobinopatias, como a doença falciforme, que é hereditária

Famílias “intocáveis”


Críticas de Lula à operação da Polícia Federal em empresa do filho mostram que, para o ex-presidente, ele e sua família estariam acima da lei
Editorial, Gazeta do Povo
A Polícia Federal entrou nos escritórios da empresa LFT Marketing Esportivo, de propriedade de Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, e de lá retirou documentos e arquivos digitais. Como não vivemos numa ditadura, mas em um país onde as instituições democráticas estão vivas e fortes, a ação policial se deu absolutamente dentro da lei: foi precedida de depoimentos aparentemente confiáveis e de coleta de registros de anotações e correspondências que apontavam a existência de indícios de envolvimento de Luís Cláudio em ilícitos. Este conjunto foi submetido a uma juíza federal que, diante de tudo quanto viu, autorizou a busca e apreensão na LFT.
O que há de errado nisso tudo? Partindo do princípio de que todos são iguais perante a lei e de que instituições de Estado – como o são a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário – detêm competência e têm o dever de dar combate ao crime, o fato de o alvo ser filho de um influente ex-presidente não o coloca (e nem ao pai) acima da lei. Pelo contrário: exatamente em razão de suas condições pessoais, ambos deveriam expressar respeito ainda maior pela ação que culminou com o rastelo nos escritórios do ilustre filho.
Não é assim que, nem de longe, cogita pensar o ex-presidente Lula da Silva, que imediatamente abriu sua caixa de teorias conspiratórias para fazer-se de vítima de coordenada atuação que busca envolvê-lo em uma suposta “criminalização do PT” e a desgastá-lo politicamente para evitar que se candidate outra vez à Presidência. Por terceiros, tem dado seus recados para responsabilizar diretamente sua sucessora, Dilma Rousseff, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, “incapaz” de controlar a Polícia Federal, da qual é o superior.
O caminho para se chegar à LFT se iniciou no âmbito da Operação Zelotes, instaurada para investigar tráfico de influência e farta distribuição de propinas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão colegiado que julga contenciosos entre a Fazenda e contribuintes. E foi aí que se levantaram suspeitas de que até mesmo uma medida provisória baixada com o objetivo de reduzir a carga de impostos das montadoras automotivas teria a intermediação de lobistas e de Luís Cláudio.
O provérbio sobre a mulher de César obviamente se aplica também ao restante da família. E a família de Lula tem estado na mira das autoridades já há alguns dias. A Operação Lava Jato tem investigado as relações do pecuarista José Carlos Bumlai com os Lula da Silva; a delação premiada do lobista Fernando Baiano menciona um repasse a uma nora do ex-presidente. E, puxando-se os fios, chega-se à pergunta: o que têm em comum a LFT (especializada em marketing esportivo) e uma empresa de consultoria econômica (a Marcondes & Mautoni) para que esta pagasse à primeira R$ 1,5 milhão? Luís Cláudio diz que prestou serviços de marketing esportivo à M&M, que na Zelotes aparece como um dos executores do trabalho de sapa que deu origem à lucrativa MP. Parece honesto?
Se não parece, o melhor é investigar para que se tirem todas as dúvidas e, ao cabo, até se dê um atestado de inocência e idoneidade para Luís Cláudio e para Fábio Luís, o “Lulinha”, também citado por Fernando Baiano. Antes disso, soa no mínimo despropositado que o pai dê vazão – sempre por meio de “aliados” – a declarações do tipo “a situação passou dos limites”; ou de que o ministro da Justiça quer apenas “aparecer”; ou a de que, em nome do combate à corrupção, querem destruir o projeto político do PT.
O aborrecimento manifestado por Lula pela “perseguição” que ele e a família estariam sofrendo é mais uma prova de que as ideias do ex-presidente não condizem com a grandeza que se espera de um homem público e com o preceito constitucional e social segundo o qual todos somos iguais perante a lei. Lula vê os episódios apenas do alto da arrogância e da sensação de que está acima de todos – comportamento que, em conjunto com tanto quanto se viu desde o mensalão e a Lava Jato, passando agora pela Zelotes, apenas deveria servir para apressar o ocaso político de um líder que despreza as instituições.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Requerimento com base na Lei de Acesso à Informação para esclarecer denúncias no setor de transporte


Requerimento com base na Lei de Acesso à Informação para esclarecer denúncias no setor de transporte


O senador Alvaro Dias protocolou, nesta segunda-feira (26/10), requerimento com base na Lei de Acesso à Informação endereçado ao ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, solicitando esclarecimentos sobre as autorizações de transferência de prestação de serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros de uma empresa para outra. O senador explica que o seu requerimento foi motivado por denúncias veiculadas na imprensa nacional sobre a atuação ilegal de empresários do setor de transportes. Segundo Alvaro Dias, alguns empresários, se aproveitando de resoluções da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) que permitem a transferência do serviço de transporte de passageiros de uma empresa para outra, criam empresas fantasmas para continuar dominando o trecho que lhes foi autorizado explorar, principalmente nos casos em que a operadora do serviço esteja em processo de falência.
“O procedimento de transferência da exploração do serviço, por si só, não seria problema, caso não fossem conhecidas, pela imprensa, notícias que mostram que a Procuradoria da Fazenda Nacional já atua em algumas denúncias, onde se tem suspeita de que empresários mantinham empresas de fachada, pretendendo continuar no mercado por meio de outro CNPJ que não aquele da empresa antiga e endividada. Esta manobra vem se tornando comum por parte das empresas de transportes que passam por processo falimentar. Esses empresários criam uma empresa laranja, repassam a ela parte do seu patrimônio e assim evitam a dilapidação integral de todo o patrimônio, livrando-se de dividas com clientes, fornecedores e funcionários e mantendo em suas mãos a permissão para exploração do serviço de transporte de passageiros”, explicou Alvaro Dias.
Diante desta situação, o senador Alvaro Dias afirma que é fundamental que o Congresso Nacional atue no sentido de conhecer os procedimentos adotados pela ANTT nas autorizações de pedidos de transferência que lhe são submetidos, que ocorrem em grande quantidade. “O descuido na verificação dos participantes dos pedidos pode prejudicar empresas sérias que esperam oportunidade para entrar no mercado com propostas novas, incrementado assim a concorrência, podendo contribuir para a melhoria da qualidade do transporte terrestre de passageiros em nosso País”, justifica o senador.
No requerimento enviado ao ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, o senador Alvaro Dias apresentou três questionamentos, buscando esclarecer a situação das empresas de fachada no setor de transporte de passageiros: 1) O Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT estão analisando os pedidos de transferência de serviço de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, no sentido de se certificar de que não estão transferindo os serviços de uma empresa endividada para empresa nova que seja “laranja” da empresa endividada? 2) O Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT tem como objetivo impedir a transferência de serviços entre uma empresa endividada para empresa nova que seja “laranja” da empresa endividada? 3) Quais os procedimentos que o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT adotam para impedir a eventual transferência de serviços entre uma empresa endividada para empresa nova que seja “laranja” da empresa endividada?

LULA: DEMISSÃO DE CARDOZO É ‘QUESTÃO DE HONRA’


Foram as maracutaias na venda de medidas provisórias que motivaram a busca da Polícia Federal na LFT Marketing Esportivo, empresa do filho de Lula, Luís Claudio Lula da Silva, que levou R$ 2,4 milhões do esquema. Mas Lula e seu séquito culpam o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), por “não controlar” a PF. Para Lula, é “questão de honra” demitir Cardozo, segundo um dos líderes do PT no Congresso.
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“Questão de honra”, para políticos como Lula, deveria ser não permitir que a corrupção invadisse sua própria casa.
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Petistas ligados a Lula ignoram que a PF cumpre ordem da Justiça, nas prisões, nas buscas e conduções coercitivas. Nada a ver com Cardozo.
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Lula se diz inconformado porque José Eduardo Cardozo não o “avisou” da nova fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta segunda-feira

RANDOLFE PEDE QUEBRA DE SIGILO DE EMPRESA DE LUÍS CLÁUDIO, FILHO DE LULA



PARA SENADOR, É PRUDENTE QUEBRAR SIGILOS ANTES DE CONVOCAR LULA

SENADOR DA REDE AFIRMOU QUE PRETENDE TENTAR APROVAR A MEDIDA PARA COMPROVAR PAGAMENTOS SUSPEITOS ANTES DE SE DISCUTIR A CONVOCAÇÃO DO EMPRESÁRIO (FOTO: PEDRO FRANÇA/AG. SENADO)
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou à CPI do Carf pedidos para quebrar os sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luís Cláudio Lula da Silva. O escritório do filho do ex-presidente Lula foi alvo na manhã dessa segunda-feira, 26, de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal na quarta fase da Operação Zelotes.
Segundo as investigações, a empresa de Luís Cláudio recebeu pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar na compra da Medida Provisória 471, que beneficiou montadoras de veículos.
Para Randolfe, antes da comissão convocar o filho de Lula, seria prudente, primeiro, tentar aprovar a quebra de sigilo da LFT para tentar comprovar pagamentos feitos pela Marcondes & Mautoni Empreendimentos. Os valores alcançam R$ 2,4 milhões.
"Estou fazendo logo a quebra até para não prevalecer, neste debate, a discussão entre governo e oposição. Já teve um requerimento de convocação de Luís Cláudio Lula da Silva rejeitado pela CPI. Para não correr o risco de ter o segundo requerimento rejeitado, vamos fazer a apreciação dos requerimentos de quebras de sigilo", ressaltou.

LULA DEVE DEPOR NA POLÍCIA SOBRE A VENDA DE MP



PRECISA EXPLICAR O ESQUEMA DA VENDA DE MEDIDAS PROVISÓRIAS

LULA DEVE DEPOR SOBRE ESCÂNDALO DA VENDA DE MEDIDAS PROVISÓRIAS. FOTO: JOSÉ CRUZ/ABR
O ex-presidente Lula deve ser convocado a depor no escândalo de venda de medidas provisórias, que, segundo a Polícia Federal, rendeu R$ 2,4 milhões a seu filho Luiz Cláudio Lula da Silva só no caso da MP 471, que prorrogou benefícios fiscais para montadoras de automóveis. Já investigado por tráfico internacional de influência, Lula também foi denunciado em casos de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato.
As referências a Lula no escândalo da venda de medidas provisórias, dizem experientes fontes policiais, tornam inevitável sua convocação.
Foi criada em 2011 a empresa do filho de Lula que recebeu dinheiro do lobista Mauro Marcondes Machado, preso ontem. Dilma era presidente.
Lula já prestou um primeiro depoimento ao Ministério Público Federal sobre a suspeita de que ser um “lobista de luxo” da Odebrecht.
O MPF apura atuação de Lula viabilizando negócios para Odebrecht no exterior em “operação casada” com belos financiamentos do BNDES.

Lula culpa Dilma por ação em empresa de filho


Dizendo-se indignado, o ex-presidente Lula (PT) responsabilizou, nesta segunda-feira (26), a presidente Dilma Rousseff pela operação de busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a seu filho Luis Cláudio Lula da Silva. As informações são da Folha de S. Paulo.
Nas conversas com aliados, Lula apresentou duas hipóteses para a ação da PF no escritório do filho, num desdobramento da operação Zelotes. Para Lula, ou essa é uma demonstração de desgoverno da presidente, ou uma prova de que Dilma orientou seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a unicamente protegê-la, ainda que seu padrinho político tenha que pagar o preço disso. Nos dois casos, afirmou, a responsabilidade é dela.
Segundo aliados de Lula, o ex-presidente se diz cada vez mais convencido de que Dilma permite investigações contra ele para se preservar

Procuradoria será extinta na Câmara de Curitiba


Pedro-Paulo.-Ailton-Aeaújo-e-Paulo-Rink
Pedro Paulo, Aílton Araújo e Paulo Rink
A mesa Executiva da Câmara Municipal de Curitiba, formada por Aílton Araújo (PSC), Pedro Paulo (PT) e Pedro Paulo, irá extinguir a Procuradoria Jurídica e reativará o Djuris. A casa de leis recebeu notificação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) indeferindo as justificativas para a criação do Projuris. Com a decisão os procuradores serão rebaixados, já que fizeram concurso para a função de advogados. A mudança foi realizada após o concurso de 2008 e afetará 14 funcionários do setor. Os servidores atingidos irão entrar na Justiça para contestar a posição do MP que também impõe o fim das gratificações incorporadas ao salário. A transformação do Djuris em Projuris foi realizada para equiparação salarial dos advogados da Câmara com os da Prefeitura. No período em que Paulo Salamuni (PV) era presidente, um administrador teve decisão judicial favorável pela igualdade e recebeu a diferença salarial.

Vereadores de Curitiba acreditam que reeleição está no papo


Professora Josete
Corrupção no PT dificulta reeleição da vereadora Professora Josete
O assunto do momento na Câmara Municipal de Curitiba é a eleição de 2016. Nas conversas entre vereadores, a maioria dos parlamentares diz que a reeleição está garantida, no papo. Como a casa legislativa é formada por aproximadamente 45% de novatos, eles não sabem que a cada eleição há uma renovação histórica em torno de 30%. Como o Brasil atravessa problemas econômicos, com aumento do desemprego e da inflação, o índice pode ser maior do que imaginado. Poderá atingir principalmente os aliados das administrações que comandam prefeituras e defensores das trapalhadas dos governos Dilma Rousseff (PT) e Lula (PT). Certamente terão dificuldades para se reelegerem nomes como Pedro Paulo (PT), Jonny Stica (PT), Professora Josete (PT), Aladim Luciano (PV), Cristiano Santos (PV), Tito Zeglin (PDT), Paulo Salamuni (PV) e Aílton Araújo (PSC). Também estão encrencados aqueles vereadores que entraram na eleição de 2012 com votações abaixo de 5 mil votos. Estão em situação de alerta os vereadores Chicarelli (PSDC), Cacá Pereira (PSDC), Geovane Fernandes (PTB), Pier Petruzziello (PTB), Rogério Campos (PSC), Bruno Pessuti (PSC) e Dirceu Moreira (PSL). Pelo menos 2 que tiveram mais de 5 mil votos terão que correr e depender de alianças. São os casos de Tico Kuzma (PROS) e Chico do Uberaba (PMN).

Prédios da Câmara de Curitiba em processo de sucateamento

Tupan

tomada
As últimas 2 gestões da Câmara Municipal de Curitiba, com Paulo Salamuni (PV) e atualmente com Aílton Araújo (PSC), sucatearam a casa legislativa. A falta de manutenção do equipamento público está produzindo fatos bizarros. Há uma semana um dos elevadores do Anexo 2 está quebrado. Mas isso não é nada comparado a outros que aconteceram. Na gestão Salamuni foi feita uma licitação para comprar aparelhos de ar condicionado. O preço não foi barato. Instalados no final do ano passado, muitos deles nem funcionam. Por um motivo simples: não há tomadas para os equipamentos e até hoje não foi feita uma licitação para a conclusão da obra. Isso mostra o quanto, sem necessidade, a gastança rola no setor público. O interessante é que esses gestores gostam de se promoverem como guardiões da moralidade dos recursos provenientes dos impostos.

Após enfiar o dedo no favo de mel, Lula ‘comemora’ 70 fugindo das abelhas

Do Josias de Souza

Ao passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, em 1º de janeiro de 2011, Lula teve o vislumbre das dádivas que o mundo proporciona a alguém que enfia o dedo num favo de mel, lambendo-o em seguida. Nesta terça-feira, 27 de outubro de 2015, Lula completa 70 anos fugindo das abelhas.
Transtornado, o ex-soberano cancelou uma festa que os amigos lhe proporcionariam em São Bernardo. Depois de passar o final de semana praguejando os delatores da Lava Jato e denunciando uma conspiração da mídia e do mundo para “criminalizar” o PT e os petistas, Lula revoltou-se com a batida que agentes federais fizeram na empresa do seu filho Luiz Cláudio Lula da Silva.
Nas últimas semanas, a família Lula da Silva ganhou lugar cativo nas manchetes policiais. Sob suspeita de traficar influência em benefício da Odebrechet, Lula viu-se constrangido a prestar depoimento à Procuradoria da República. O STF deu carta branca a um delegado federal para interrogar Lula na Lava Jato. Um delator disse ter repassado verba suja à nora de Lula. Outro declarou ter quitado com verbas roubadas da Petrobras uma dívida milionária da campanha Lula-2006.
Na véspera do seu aniversário, Lula desconfiava da própria sombra. E de Dilma Rousseff, que muitos acreditam ser a mesma coisa. Em privado, o criador deu asas à suspeita de que a criatura estivesse por trás da varredura da Polícia Federal na firma do seu caçula. Foi preciso que o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) entrasse em cena para evitar uma crise maior entre Lula e Dilma.
A desconfiança de Lula é pueril. O pedido de busca e apreensão na firma Luiz Cláudio Lula da Silva foi feito pelo Ministério Público Federal. A ordem foi expedida por uma juíza federal que, em seu despacho, endossou a avaliação segundo a qual é “muito suspeito” que a firma do filho de Lula tenha recebido R$ 1,5 milhão de um escritório de lobby suspeito de comprar medida provisória feita sob medida para uma montadora de automóveis.
À noite, como que convencido de que a pacificação entre Lula e Dilma é ruim para o país, o grão-tucano Fernando Henrique Cardoso instilou numa entrevista de tevêintriga capaz de afastá-los de vez. Dilma é “pessoalmente honrada”, disse FHC no Roda Viva. E quanto a Lula? Bem, aí “tem que esperar para ver”. Para Lula, pior que o ferrão das abelhas, só mesmo o bico irônico de um tucano.
Nunca antes na sua história pessoal Lula passara um aniversário tão amargurado. Paga o preço do poder desmedido. Entre inúmeras desvantagens, a reeleição proporciona a vantagem de, em tese, satisfazer todos os apetites de seus beneficiários. Mas Lula não se contenta com tudo. Convive com o sentimento de que faltou completar algo. E se joga em maquinações e pequenezas numa idade em que deveria pautar-se pela serenidade e grandeza.
A irritação não é boa conselheira para Lula. Se as investigações avançam na sua direção e de seus familiares é porque os investigadores encontraram matéria-prima. Num cenário assim, os ataques a Dilma e a encomenda do escalpo do ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) adiantam pouco. Melhor caprichar na defesa. Quanto mais Lula fica fora de si, mais expõe o que tem por dentro.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Senador propõe alteração na lei para facilitar pagamento do FGTS


Senador propõe alteração na lei para facilitar pagamento do FGTS
O senador Alvaro Dias (PSDB/PR) apresentou, na quarta-feira (14/10), Projeto de Lei para permitir que o pagamento do FGTS, quando vencer em final de semana ou feriado, possa ser efetuado no primeiro dia útil subsequente.
A proposta altera a Lei no 8.036/1990 para que os empregadores possam depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço em data posterior ao dia 7 de cada mês, o que hoje não é permitido, tendo o empregador que antecipar o recolhimento quando a parcela de oito por cento da remuneração vencer nos finais de semana e feriados. No dia 7 de setembro de 2015, feriado que caiu em uma segunda feira, o FGTS teve que ser depositado no dia 4, antecipando três dias o pagamento.
“Essa situação, além de assoberbar empregadores e escritórios de contabilidade no trabalho de fechamento das folhas de pagamentos, impacta significativamente o fluxo de caixa das empresas e também das famílias que contam com empregados domésticos. Com a mudança, o empregador poderá fazer um planejamento fixo de seus compromissos com o FGTS para o dia 7 de cada mês, sem preocupação com variáveis que possam antecipar o pagamento do compromisso”, disse o senador na justificativa.
O projeto foi sugerido pelo contador paranaense Antônio Takahashi, do município de Rondon.

Apelo para que Congresso modifique medida do governo que aumenta impostos dos produtores de vinho


Apelo para que Congresso modifique medida do governo que aumenta impostos dos produtores de vinho

O senador Alvaro Dias apoiou, no Plenário, apelo feito pela senadora Ana Amélia, para que seja alterado texto da medida provisória 690/15, que aumenta a carga de impostos cobrada dos produtores brasileiros de vinhos e espumantes. A medida, assinada pela presidente Dilma, altera o cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre as bebidas quentes. Pelo texto, o IPI passará a ser calculado com uma alíquota sobre o valor do produto. Atualmente, segundo a Lei 7.798/89, essas bebidas pagam, de IPI, um valor fixo por determinada quantidade produzida. Por exemplo, o vinho nacional pagava de IPI, até a edição da MP, R$ 0,73 por garrafa. Com a MP, será cobrado 10% sobre o valor do produto na saída da indústria. Com isso, uma bebida de R$ 50 deixa de pagar R$ 0,73 de imposto e passa a pagar R$ 5.
Para o senador Alvaro Dias, a mudança na cobrança da alíquota representará um grande prejuízo para o setor produtor de vinhos e espumante, além de causar a elevação dos preços dos produtos e ainda impactar no cálculo da inflação. Alvaro Dias, assim como a senadora Ana Amélia, afirmou que em um momento no qual é preciso estimular o aumento da produção, o governo caminha na direção contrária elevando o imposto cobrado dos produtores.
“Apoio a senadora Ana Amélia nesse apelo para que seja modificada a MP 690. Há poucos dias discutimos um projeto na Comissão de Constituição e Justiça em que se abordou exatamente o crescimento da produção do vinho, a oferta de emprego aos nossos trabalhadores. Sem dúvida nenhuma, é importante estimular a produção exatamente para oferecer alternativas de trabalho a muita gente no país. Além do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, há também produção de vinho em algumas regiões do Nordeste. No próprio Estado do Relator Humberto Costa, Pernambuco, há uma produção bastante significativa, bastante expressiva de vinho. Portanto creio que o alerta sobre os problemas que serão gerados com esta medida vem em boa hora”, afirmou o senador Alvaro Dias.

Mesmo diante de inúmeras suspeitas, Jogos Mundiais dos Povos Indígenas recebem aditivos de mais de R$ 2,5 milhões

Mesmo diante de inúmeras suspeitas, Jogos Mundiais dos Povos Indígenas recebem aditivos de mais de R$ 2,5 milhões

Os deputados estaduais do Tocantins, Olyntho Neto e Wanderlei Barbosa estiveram com o Senador Alvaro Dias para manifestar apoio ao requerimento de informações protocolado pelo líder da oposição do Senado Federal no dia 07/10 no Ministério dos Esportes para esclarecimentos sobre possível fraude no processo de licitação para as obras dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (Leia mais http://bit.ly/1X3oFQE). Os deputados tocantinenses informaram também que na manhã desta quarta-feira (14/10), há menos de 10 dias do início do evento, que começa neste dia 23/10, foram publicados no diário oficial extratos de termos aditivos aos contratos relativos à montagem de estruturas para os jogos que somam mais de R$ 2,5 Milhões (http://bit.ly/1hEbtBP), mesmo depois da constatação de que muitas obras previstas na licitação não aconteceram. Wanderlei Barbosa, Olyntho Neto e Alvaro Dias continuarão trabalhando juntos para apurar suspeitas referentes a contratos que somam mais de R$ 100 milhões e sob os quais ainda pairam muitas dúvidas.

Lavanderia

Diário do Poder


A CPI do BNDES acredita que nova rodada de quebra de sigilos de empresas mostrará irregularidades em pagamentos ao marqueteiro de Dilma, João Santana. “Chegamos à lavagem de dinheiro na campanha do PT”, avisou Alexandre Baldy (PSDB-GO), cheio de otimismo

Seguindo pegadas

Propina por medidas provisórias dependia de aprovação no governo


Pagamentos por MP eram vinculados à aprovação no governo


A compra da medida provisória foi em 2009, durante o governo Lula. Foto: ABr
E-mails apreendidos pela Polícia Federal mostram lobistas discutindo detalhes do acerto financeiro a ser feito pela Medida Provisória 471, sob suspeita de ter sido "comprada" para favorecer empresas do setor automobilístico. Nas mensagens, eles vinculam o pagamento de parcelas por montadoras de veículos às fases de aprovação da norma: primeiro, a edição do texto, pelo governo; em seguida, a votação pelo Congresso.
A MP foi assinada em 20 de novembro de 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Num e-mail de 12 de fevereiro de 2010, o lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, diz a um de seus parceiros no negócio, o advogado José Ricardo da Silva, dono da SGR Consultoria, que caberia à MMC Automotores, empresa que fabrica veículos Mitsubishi no Brasil, pagar R$ 1,5 milhão, em parcelas de R$ 125 mil, nos primeiros 12 meses após a edição da norma.
Os recursos, segundo APS, seriam repassados a título de "assessoria jurídica". Mais pagamentos, acrescentou ele, deveriam ser feitos após o Congresso votar o texto da MP. "Esse valor é independente do que será pago após a sanção do Senado Federal e a publicação de forma definitiva, onde (sic) terão outro valor a ser pago", acrescenta.
A MP 471 foi aprovada em março no Legislativo, que a converteu na Lei 12.218 sem fazer alterações no texto original.
Como o jornal vem mostrando numa série de reportagens, os valores negociados pelos lobistas com as montadoras chegaram a R$ 36 milhões. A PF e o Ministério Público Federal apuram qual foi o montante efetivamente desembolsado. Um outro e-mail, trocado por envolvidos nas negociações, diz que, para viabilizar a MP, houve oferta de propina a "pessoas do governo", o que está em investigação.
A SGR, de José Ricardo, teria atuado em "consórcio" com outra empresa, a Marcondes & Mautoni Empreendimentos, para viabilizar a MP no governo e no Legislativo. Além da MMC Automotores, as tratativas envolveram a Caoa, que monta veículos da Hyundai.
A defesa de APS informou que não se pronunciaria, pois não teve acesso às investigações. A SGR negou que a empresa tenha feito lobby pela MP ou participado de corrupção. Em nota, explicou ter trabalhado no caso da MP prestando consultoria em direito tributário. Sobre a atuação de APS, a empresa sustentou que a sua participação "foi a de viabilizar a realização de estudos de impacto ambiental nas regiões em que as empresas beneficiadas atuavam".
A MMC Automotores sustenta que não firmou qualquer contrato com a SGR, mas contratou a Marcondes & Mautoni para desenvolver "estudos que demonstrassem as vantagens que a extensão do benefício fiscal concedido propiciava". A Caoa alega que "jamais contratou ou pagou qualquer consultoria ou empresa para a tramitação" da MP, mas admite que teve vínculo com a Mautoni. A Marcondes & Mautoni não se pronunciou. (AE)

Planalto teme protestos contra blindagem de Dilma

Diário do Poder



Planalto teme povo na rua contra 'blindagem' de Dilma no STF

Centenas de milhares foram à Avenista Paulista em abril pedir o impeachment de Dilma. Foto: Paulo Pinto/FP
O Planalto não ficou inteiramente tranquilo com a decisão do Supremo Tribunal Federal que travou o impeachment, blindando a presidente Dilma do rito fixado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. No governo há o temor de que a liminar do ministro Teori Zavascki acirre os ânimos, no Congresso, e provoque a retomada de manifestações de rua, em razão da rejeição recorde a Dilma, apurado em pesquisas.
O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) não entendeu a decisão do ministro Teori Zavascki. Para ele, “foi uma intervenção” indevida.
Aliados contam que Eduardo Cunha recebeu do Planalto a proposta de ser “salvo” da Lava Jato em troca do arquivamento do impeachment.
O rito agora barrado pelo STF foi o mesmo adotado no frustrado pedido de impeachment de FHC, em 1999, e no de Fernando Collor, em 1992.
O Vem pra Rua organiza ato marcado para esta segunda, em São Paulo. É o primeiro protesto oficialmente pelo impeachment de Dilma.

Pessuti registra chapa de oposição a Requião


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Requião não vai levar essa de graça. O ex-governador Orlando Pessuti registra agora a chapa de oposição, na disputa do diretório estadual do partido. Mesmo com as defecções que sofreu na semana pela ação intimidatória de Requião, Pessuti acredita que tem força e votos suficiente para derrotar Requião, que já comemorava vitória garantida ao lado de suas eternas carpideiras.

Os imorais



metralha
Mary Zaidan
Moral. Prática em desuso na política, a palavra reinou no discurso da presidente Dilma Rousseff durante o 12º Congresso da CUT, que recebeu também o ex Lula e toda a sua beligerância contra quem não reza por sua cartilha. Pelo histórico de ambos e as demonstrações feitas a rodo na semana passada, nem um nem outro conhece o significado do verbete.
Dilma apontou o dedo para a oposição vociferando contra “moralistas sem moral”. Sem gaguejar – o que é raro em suas falas –, garantiu que nunca fez “da atividade política e da vida pública meios para obter vantagem pessoal de qualquer tipo”.
É mais uma adepta do conceito torto de moral difundido por Lula e o PT.

No código moral do petismo, tudo valia – mentir, barganhar, vender a alma e até roubar -, desde que em nome do projeto do partido, o único capaz de salvar os pobres e desassistidos das garras dos liberais, dos ricos. Hoje, essa é premissa superada. Vale tudo e muito mais.
A desfaçatez e a roubalheira graçam em todos os cantos. Cobram-se comissões e desvia-se dinheiro público para encher os bolsos. Engorda-se a conta bancária interna e externa de gente do PT e de aliados para continuar no poder, segurar cargos e privilégios e tentar blindar companheiros metidos em sucessivos escândalos. Lula, seus filhos e até uma nora são alguns dos protagonistas.
É fato que, diferentemente do que ocorre com gente até do primeiro escalão petista, não paira sobre Dilma a suspeita de que ela tenha surrupiado um único tostão. Mas o seu comportamento, o que fez e faz, tudo está longe da dignidade reclamada por ela, anos-luz de distância da moralidade.
No código que tomou de empréstimo do seu patrono, ela não considera imoral mentir deslavadamente para aniquilar adversários, como fez com Marina Silva. Nem ludibriar o eleitor vendendo o país cor-de-rosa e prometendo o impossível, como o trem-bala, a construção de seis mil creches ou 800 aeroportos regionais.
Não é imoral nem aética a barganha sórdida urdida em parceria com Lula para frear seu impedimento, entregando ministérios a quem não tem qualquer competência para conduzi-los; permutando fartos nacos do Estado pela garantia de seu mandato. Reveste-se de moral o ato de voltar atrás no compromisso de acabar com três mil cargos comissionados, agora necessários para que os aliados votem pela permanência da presidente rejeitada por mais 70% do país.
É também moralmente defensável negociar e proteger o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enrolado até o último fio do cabelo em milhões inexplicáveis e não declarados. Nesse caso, diga-se, boa parte da oposição comete imoralidade idêntica.
Não há qualquer indício de que Dilma tenha desviado recursos para a sua conta. Mas é difícil crer em sua inocência. Ainda que como cúmplice, estava lá com poder de mando, como ministra das Minas e Energia e presidente do Conselho, quando se institucionalizou a bilionária ladroagem na Petrobras.
Era a candidata à reeleição quando mentiu sabendo que mentia. Foi desonesta, imoral.
Moral é um conjunto de princípios e virtudes que norteiam o comportamento. Não é blablablá para agradar plateias. Moral não inclui bravatas nem tergiversação. Muito menos permite leituras singulares como o petismo adora fazer e Dilma repete.
Moral da história: serão os brasileiros com moral que pagarão a conta dos sem-moral. Daqueles que se acham acima de qualquer moral, que protegem e compram imorais.

Filho de Lula fazia reuniões em escritório de Bumlai


Vera Magalhães, Radar, Veja
Empurrado nas últimas semanas para o epicentro das revelações da Operação Lava-Jato, o pecuarista José Carlos Bumlai não apenas emprestou o endereço de seu escritório para registrar empresas em nome de Luís Cláudio e Fábio Luís, os filhos do ex-presidente Lula também enredados nas investigações. Luís Cláudio efetivamente tinha uma sala contígua à de Bumlai em São Paulo e lá recebia empresários de marketing esportivo no fim do governo do pai, quando iniciava seu projeto de impulsionar o futebol americano no Brasil. Mais: o amigo da família participava das negociações e impressionava os interlocutores pelo “carinho” com o jovem empreendedor.

A nova velha tática petista


Cláudio Slaviero
Atenção para a nova tática do PT, usada em momento de maior repulsa à sua bandeira: petistas de Norte a Sul do país, inclusive aqueles que detêm cargos em órgãos públicos, os eleitos pelas urnas, os gurus e ideólogos, espalhados nas mídias oficiais ou pelas redes sociais (centenas como fakes), começaram a defender sua legenda a ferro e fogo com maior insistência, a comparar seus males (corrupção desenfreada, má utilização dos recursos públicos, ocupação sindical de milhares de empregos públicos etc.) aos danos provocados por outros partidos, como se todos fossem iguais, ao mesmo tempo em que se dá uma sangria partidária significativa.
Reparem no escudo que tentam criar Lula e seus filhotes em entrevistas à mídia, em declarações esparsas, em provocações, em ameaças, em desmerecimentos a condenações da Justiça, em abordagens de fotos etc. É uma tática. Aquela de dizer que tudo é farinha do mesmo saco. Portanto, eles seriam tão corruptos ou tão inocentes quanto todos os outros em todos os tempos da República.
Eis o que diz, por exemplo, a vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, como se vivesse o auge do desabafo do coitadinho: “O ódio ao PT não é de agora. É ódio de classe, arraigado”, disse. E continuou: “Não sei de ministros ou deputados do PP, PMDB, PSDB, PTB, Solidariedade, tão investigados quanto, inclusive por delinquência anterior aos governos petistas, que tenham sido confrontados de tal forma”. É de uma inocência de corar freirinhas! A mesma tese – “são todos iguais” – corre jornais, tevês, rádios, redes sociais, com a mesma postura angelical. Com a mesma candura, a defesa de Gleisi Hoffmann (PT-PR) comemorou a decisão do STF de desvincular da Lava Jato uma das investigações que citam a senadora. O caso envolve um esquema supostamente ilegal que envolveria a empresa Consist Software e o Ministério do Planejamento, comandado à época pelo marido de Gleisi, Paulo Bernardo.
Aliás, desde que foram revelados os escabrosos escândalos tanto em seu governo quanto no de seu antecessor, a própria presidente Dilma não cansou de repetir que o mal da corrupção era anterior às administrações petistas. Quando alguns petistas foram presos, as lideranças do partido, de Rui Falcão a Lula, se esgoelaram para reivindicar a prisão também de políticos de outras legendas. Todos eram iguais, brandiram aqueles que vivem dividindo os brasileiros em grupos antagônicos.
É a mesma tática do inimigo público número 1 do país, Luiz Inácio Lula da Silva, centenas de vezes usada desde que divulgou a “Carta aos Brasileiros”, de inspiração da caneta de Zé Dirceu. Ou igual ao estelionato eleitoral de Dilma nas últimas eleições. É a tentativa de não perder os anéis e muito menos os dedos.
Ao mesmo tempo em que Dilma alcança 69% de desaprovação dos brasileiros, batendo recordes negativos consecutivos, o PT vê o seu vice-líder na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (RJ), que teve 87 mil votos em 2014, se desligar e se filiar à Rede de Marina Silva. Sem contar o abandono da senadora Marta Suplicy e de uma leva de prefeitos e parlamentares de todo o país dando adeus à estrela vermelha. Delfim Netto, ministro na época da ditadura militar e inspirador da política econômica dos governos Lula, descarrega um balde de impropérios contra a ex-mãe do PAC e a chama de “trapalhona”. Até Jeferson Monteiro, criador da “Dilma Bolada”, com milhões de seguidores, deixou sua musa inspiradora de lado.

Nós somos iguais, repetem, ao notarem suas luzes apagando nos túneis da democracia. Não, não são iguais e nunca foram. Cabe aos brasileiros não se enganarem com essa conversa fiada e acenderem luzes honestas e iluminadoras de seu futuro, afastando esses fantasmas.
Cláudio Slaviero, empresário e ex-presidente da Associação Comercial do Paraná, é autor do livro A vergonha nossa de cada dia.

Governo Dilma gasta R$ 800 milhões em viagens internacionais

Bem paraná


dilma Rousseff
Deputados e vereadores petistas estão encontrando dificuldades para justificarem as despesas com viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff. O Ministro do Planejamento informou que em 2014 o governo gastou R$ 470,408 milhões com viagens de classe econômica, R$ 12,395 milhões em passagens aéreas de classe executiva e R$ 288,187 mil com viagens de primeira classe. Em período de crise o Poder Executivo torrou quase R$ 800 milhões. Será que esta semana o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) ou o presidente do estadual Enio Verri conseguirá explicar?