A Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba agilizou o atendimento às denúncias de comércio irregular e maus tratos, recebidas pelo fone 156. No início deste ano, havia mais de 300 denúncias a serem resolvidas. As pendências foram zeradas e o prazo máximo para atendimento de novas denúncias é de cinco dias úteis.
“Com isso, Curitiba passa a ser uma das únicas capitais do País a atender em curto prazo as denúncias de maus tratos a animais”, explica o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna, Alexander Biondo.
Ele informa que, desde o início deste ano, o fortalecimento da Rede de Proteção Animal e a criação da Guarda Municipal de Proteção Animal fizeram com que houvesse um aumento de 80% no número de denúncias registradas através do fone 156.
“A média era de 15 denúncias por dia e agora temos cerca de 25 denúncias diárias”, informa Biondo. Mesmo assim, graças ao trabalho intensificado das equipes, todas as ocorrências pendentes foram resolvidas. As três equipes da Rede contam com quatro fiscais, dois médicos veterinários, três zootecnistas, três biólogos e cinco estudantes residentes da UFPR.
Biondo comenta a importância da participação da população no combate aos maus tratos, mas ressalta que é necessário ter responsabilidade e bom senso no momento de fazer uma denúncia. “Boa parte dos registros que recebemos é brigas de vizinhos, ou seja, denúncias vazias que tomam tempo das equipes e não resolvem nada”, alerta.
Ele informa que muitas denúncias são resolvidas apenas com a orientação durante a vistoria. “Muitos casos podem ser solucionados de imediato, não sendo necessária a aplicação da multa”, explica.
A Rede de Defesa e Proteção Animal, subordinada à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), é um programa que envolve vários agentes públicos, da iniciativa particular e do terceiro setor, na busca de melhores condições de vida para a fauna da cidade.
Um dos projetos da Rede de Proteção é o Veterinário Mirim, cujo objetivo é promover a educação sobre guarda responsável e bem estar animal. O projeto irá atingir milhares de estudantes das escolas municipais até o final de 2013.
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