terça-feira, 9 de julho de 2013

AGENTES PENITENCIÁRIOS EXIGEM PORTE DE ARMAS

ALGEMAÇO

CATEGORIA RECLAMA QUE DILMA VETOU, SEM RAZÃO, PROJETO QUE LIBERA O PORTE DE ARMAS

agente penitenciário
Agentes penitenciários reclamam da falta de proteção do estado
O sindicato dos agentes penitenciários do Distrito Federal vai realizar nesta terça-feira (9) um “algemaço” na frente do Congresso Nacional para pedir a liberação do porte de armas fora do ambiente de trabalho. Trata-se de um ato simbólico para mostrar que a categoria se sente ameaçada e teme pela segurança das famílias.
Segundo o presidente da entidade, Leandro Allan, é preciso urgência na apreciação do veto presidencial do PLC 87, que concede do porte de armas para os agentes penitenciários fora do serviço. “Vamos nos algemar em frente ao Congresso para pedir a proteção da vida e da família [do agente]”, prometeu. “O estado não pode defender cada agente ameaçado de morte, então, [o porte de armas] é o mínimo que podem nos conceder”, justificou.
Os agentes penitenciários alegam que trabalham em ambientes hostis e são constantemente pressionados pelo crime organizado, sem ceder. Allan relatou casos de mudanças de servidor no meio da noite por conta de bandidos que ameaçaram assassinar membros de sua família. “Nós não cedemos ao crime organizado e eles nos pressionam”, contou. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff justificou seu veto dizendo que a concessão de armas para a categoria “enfraquece o Estatuto do Desarmamento”, que nunca funcionou. “Nossas armas são registradas, numeradas e acauteladas. As armas que alimentam a criminalidade não vêm do sistema penitenciário e nem de agentes. [A Dilma] tem que fechar a fronteira e combater a entrada de arma no país, não matar um agente para manter um projeto fracassado”, concluiu.

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