PF ouve Erenice e Amaury
A Polícia Federal ouviu hoje, em Brasília, os depoimentos de dois dos principais personagens dos escândalos envolvendo a campanha da presidenciável Dilma Roussef f (PT). A ex-ministra Erenice Guerra e o jornalista Amaury Ribeiro Jr., arrolado na quebra de sigilos de tucanos. A PF deve indiciá-lo como um dos responsáveis pela compra de dados sigilosos na Receita Federal. No depoimento de hoje, poderá ficar mais claro se Amaury atuou sozinho ou a mando de alguém ao comprar os dados.O despachante Dirceu Rodrigues Garcia afirmou ter recebido de Amaury, no ano passado, R$ 8,4 mil pelas informações de pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Em setembro, depois de ser iniciada a investigação do caso, o jornalista teria pago um “auxílio” de R$ 5 mil ao despachante.
Em depoimento de quatro horas, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra admitiu hoje à Polícia Federal que se encontrou com Rubnei Quícoli, consultor que foi procurado pelo filho dela para viabilizar um empréstimo bilionário com o BNDES. O depoimento contraria a própria versão de Erenice quando era ministra da Casa Civil e que o governo sustenta até hoje. À época, ela informou, por meio da assessoria, que houve um encontro de Quícoli apenas com um assessor dela. Para a PF, a ex-ministra admitiu que participou da reunião na Casa Civil,o que corrobora a versão de Rubnei Quícoli sobre o caso. Segundo a defesa de Erenice, ela respondeu a mais de cem perguntas na condição de testemunha
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