No Estadão:
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, nega ter recebido telefonema do presidenciável José Serra (PSDB) na quarta-feira antes de pedir vista no processo sobre a exigência de dois documentos para votar, interrompendo o julgamento que foi retomado na quinta. “Eu não recebi ligação do Serra naquele dia. Isso é fantasia. E aquela coisa de que ele me chamou de “meu presidente” também é fantasiosa”, afirmou, negando o que foi noticiado pela Folha de S. Paulo. “Nós somos amigos e ele nunca me trata assim, nos chamamos pelo nome.” E acrescentou: “Aquela foto da Folha, sei lá o que foi… Serra estava tenso, e sei lá eu se ele não estava ligando para o presidente do Palmeiras?” Para Mendes, “o que é realmente grave” está ficando em segundo plano. “Sabe o que é grave? Grave é ação do Marcio Thomaz Bastos em cima da maioria dos ministros que ele nomeou”, disse, referindo-se ao ex-ministro da Justiça. “Grave é o marqueteiro do PT ter sugerido a mudança. Grave é a Justiça Eleitoral ter investido R$ 4 milhões na prestação de serviço aos eleitores, durante meses, para dizer quais documentos levar, e tudo mudar às vésperas do pleito.” E completou. “Eu disse que ia pedir vistas para pelo menos tentar colocar um pouco de reflexão no processo.”
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