O Consórcio do Lixo recebeu nesta terça-feira (19) a licença ambiental para instalação do Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (SIPAR) em Mandirituba. A usina processará o lixo gerado por Curitiba e outros 19 municípios da região integrantes do Consórcio.
A licença foi entregue ao prefeito em exercício João Cláudio Derosso pelo governador Orlando Pessuti na Escola de Governo, no Museu Oscar Niemeyer. O governador também assinou ordens de serviço para ações de desassoreamento e limpeza de rios de Curitiba, região metropolitana e litoral.
“São ações e obras importantes para a sociedade, pois se trata de uma inovação em termos de tratamento de lixo, e de cuidados especiais com o meio ambiente. Na questão do desassoreamento, a obra evitará transtornos ocasionados pelas cheias, beneficiando a população que vive mais próxima aos rios urbanos”, destacou Derosso.
Na reunião, o governador assinou ordens de serviço para desassoreamento e limpeza de rios de Curitiba, região metropolitana e litoral do Estado. O desassoreamento será feito nos rios Palmital e Atuba, que fazem divisa com o município de Colombo. O investimento é de R$ 688 mil. Os trabalhos começarão nesta quinta-feira (20), e devem acabar em dezembro próximo. No pacote de ordens de serviço assinados por Pessuti estão contemplados ainda municípios da região metropolitana e litoral, numa extensão de 180 quilômetros.
Licença ambiental - A licença prévia ambiental que permite o processo de instalação do SIPAR na área do Consócio em Mandirituba foi assinada pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Jorge Callado e entregue ao prefeito de Curitiba.
“Trata-se de um projeto inovador em termos sociais e de tecnologia, pautado pelas boas práticas ambientais e que servirá de exemplo para outras capitais e regiões. Com essa usina, o lixo volta para a cadeia produtiva, gerando emprego e renda e diminuindo impactos ambientais”, disse Callado.
A licença prévia é a primeira das três licenças ambientais necessárias para funcionamento do empreendimento. As próximas são as licenças de instalação e de operação. Para isso, o Consórcio agora aguarda uma última decisão judicial do consórcio de empresas Paraná Ambiental, segundo colocado na disputa, que questiona o vencedor da licitação, o Consórcio Recipar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário