O bloqueio de celulares em presídios depende apenas da boa vontade do governo. Mesmo presos, os chefes do crime organizado continuam comandando quadrilhas e cometendo os piores crimes, além de gangues que aterrorizam a população com trotes de falsos sequestros. “O governo não tem interesse político em fazer uma licitação para compra do equipamento necessário', afirma o Delegado Francischini, que diz estranhar que ainda existem tomadas de energia nas celas de presídios. Sem tomadas, não há como recarregar os telefones celulares e a necessidade de contrabando de baterias seria enorme, dificultando em muito o uso dos aparelhos. De acordo com o delegado, que é candidato a deputado federal, não há qualquer dificuldade em fazer o bloqueio. Basta o governo querer. Enquanto isso, facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho continuam operando sem restrições. Do Rio e de São Paulo, essas quadrilhas se espalharam pelas cadeias brasileiras.
Não restam dúvidas que aparelhos celulares em presídios são, hoje, um dos maiores desafios para os órgãos de segurança pública, por permitirem ao preso a continuidade de suas ações criminosas.
A responsabilidade, pois, cabe a União, através do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL e a todos nós o dever cívico de cobrar de nossos representantes políticos uma solução definitiva para esse mal crônico nacional.
Sabe-se que para instalar esses bloqueadores, ao governo federal terá de desembolsar em torno de 300 milhões de reais, que o governo federal alega não ter. O dinheiro existe nos cofres públicos, mas é usado para outros fins: viagens de Lula e de seus assessores, para o exterior (que já superaram as de Fernando Henrique Cardoso); pagamento de contas do cartão coorporativo de uso da Presidência da República; empréstimos a perder de vista para a Venezuela, Bolívia, Argentina e países da Africa; perdão de dívidas de países para com o Brasil e outras cositas más. O que falta é vergonha na cara e vontade política do governo federal e parar de mentir dizendo que investiu uma boa quantidade de dinheiro em segurança pública.
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