Em ato liderado por “presidente de facto” do Brasil, líder do MST ameaça o país com o caos caso os congressistas não façam o que eles querem
O
investigado Luiz Inácio Lula da Silva comandou nesta segunda-feira mais um ato
golpista no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Aquele que é chamado, pela
imprensa internacional, de presidente “de facto” — sinônimo de ditador — atacou
o vice-presidente da República, Michel Temer, falou como chefe de governo e
criticou a imprensa e os mercados.
Lula
decidiu, em suma, chantagear todo o processo político. Caiu nos braços de suas
milícias e acha que, com elas, vai emparedar a Câmara, o Senado, o Judiciário,
o empresariado, a esmagadora maioria dos brasileiros que quer o impeachment e a
imprensa. Agora, é Lula contra o Brasil.
Referindo-se
ao vice, afirmou: “Não tenho nada contra Michel Temer. A única coisa que
poderia falar é ‘companheiro Temer, se você quer ser presidente, dispute a
eleição, meu filho'”. E mais: “Vai para rua pedir voto para você. Esse negócio
de pensar em encontrar o caminho para chegar lá não dá certo”.
É um
boquirroto. Eis o homem que, hoje, de um quarto de hotel em Brasília, como se o
país fosse um lupanar, vai comprando os serviços daqueles e daquelas que passam
lá para se oferecer. É um troço asqueroso. Comecemos pelo óbvio: Temer foi
eleito. Suceder a presidente é uma disposição constitucional. Cabe a pergunta:
e ele próprio, Lula, foi eleito por quem? Que se saiba, é hoje um dos campeões
da rejeição, não é mesmo?
Um pouco
antes, Vagner Freitas, aquele que, dentro do Palácio do Planalto, afirmara que
se entrincheiraria, de arma na mão, se houvesse impeachment, havia chamado
Temer de “golpista”.
Notem,
então, para onde Lula e Dilma estão empurrando as instituições: o vice eleito,
segundo as regras da Constituição, é tratado e chamado de golpista, e aquele
que comanda a patuscada, sem ter sido eleito por ninguém, é o dono hoje de
centenas de cargos da República para distribuí-los entre aqueles que lá
comparecem para se vender.
Lula deixou
claro que passará a ser, se ministro, o comandante também da economia: “Eu
disse para companheira Dilma: ‘Venho para cá [para o governo], mas temos que
saber que é preciso dar uma certa consertada na política econômica’.
No mesmo dia
em que afirmou que pretende propor uma nova “Carta ao Povo Brasileiro”,
hostilizou os mercados: “É importante conversar com mercado. Mas nosso mercado
é povo trabalhador. Não adianta agradar. Quanto mais a gente agrada, mais a
capa da revista bate. Mais sai porrada na TV e nos jornais”.
Entenderam?
O discurso é da mais pura extração chavista. Caso o Brasil perca a batalha para
Lula, dá para imaginar o que vem. Mesmo sabendo que há manifestações já
marcadas pelos defensores do impeachment para o dia da votação na Câmara,
provavelmente 15 de abril, convocou manifestações de rua.
Lula, este
irresponsável, acha que ainda está nos estertores da ditadura, quando seus
adversários de rua praticamente inexistiam, a não ser as forças militares, ou
no impeachment de Collor, em 1992, quando, mais uma vez, só havia um lado se
manifestando. Agora ele decidiu intimidar também o povo brasileiro.
Suas
delinquências intelectuais não pouparam, mais uma vez, FHC. Contou: “Fomos
tirados pela polícia em 1979 [do sindicato em São Bernardo]. Fui deitar às 2
horas. Quem veio me fazer uma visita foi o cientista político Fernando Henrique
Cardoso. Ele me disse: ‘Não tem como a polícia invadir aqui’. Foi embora, e a
polícia invadiu. Significa que nem todo cientista político tem a precisão das
palavras. Eu poderia falar como Tite: fala muito, Fenando”.
É nojento!
Até porque é bom que se saiba: FHC correu bem mais riscos do que Lula no período
do golpe e teve punição mais severa: foi cassado pelo AI-5. A história, como a
conta o petista, faz supor que FHC fez corpo mole diante da ditadura. Trata-se
de uma mentira abjeta.
Ao lado de
chefão do PT, que falava como presidente “de facto”, Gilmar Mauro, líder do
MST, ameaçou o país com o caos caso haja impeachment.
Eis a
democracia segundo a entende Luiz Inácio Lula da Silva
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