O companheiro Miguel Rossetto, ministro do Trabalho, admitiu nesta quinta-feira que, ao longo de 2015, mais de 1,5 milhão do que ele chama de “vagas formais” foram fechadas. É a maior onda de desemprego registrada desde 1992. Outro estrago colossal produzido pela crise econômica que a dupla Lula & Dilma pariu. Outra evidência dolorosa do naufrágio dos governos lulopetistas.
E o que disse Rossetto para abrandar a angústia dos trabalhadores atormentados pelo sumiço dessa imensidão de empregos com carteira assinada? Anotem: “Tivemos um ano de 2015 difícil, mas o mercado de trabalho do país manteve uma capacidade rápida de resposta a estímulos de demanda e um estoque formal forte e organizado de 39,6 milhões de empregos. Mantivemos as conquistas dos últimos anos”. Haja desfaçatez.
A serenidade obscena de Rossetto é explicada por uma constatação sonegada pela fábrica de estatísticas federais: não há um único e escasso militante do PT no oceano de demitidos nos últimos 12 meses. Nenhum. O Programa Desemprego Zero para a Companheirada é maior e muito mais eficaz que o Bolsa Família. Todos os devotos da seita têm salário garantido.Petista desempregado é uma espécie extinta.
Se o cinismo hediondo fosse incorporado aos crimes capitulados no Código Penal, a Esplanada dos Ministérios e o Palácio do Planalto seriam esvaziados assim que a lei entrasse em vigor. Os rossettos estariam matando a saudade dos vaccaris e dirceus. O Brasil ficaria melhor, mais respirável e muito menos cafajeste.
Augusto Nunes
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