Do blog do Josias de Souza
Sumida desde o término do ano legislativo de 2010, a oposição prepara o retorno para fevereiro.
Num encontro de suas lideranças, PSDB e DEM anunciarão a decisão de registrar um documento em cartório.
Além de reiterar a intenção de se opor a Dilma Rousseff, a peça vai listar as “falsas realizações” de Lula.
A ideia é estabelecer o contraditório com outro documento, divulgado por Lula e também registrado em cartório.
Num volume de 2.200 páginas, Lula empilhou os “feitos” de sua gestão. Trombeteou-os numa solenidade realizada no Planalto em 15 de dezembro.
Coisa para 800 pessoas, incluindo ministros e também ex-ministros –de Dilma Rousseff a Marina Silva, passando por José Dirceu.
“Vamos mostrar que há muita falsidade nesse levantamento”, disse ao repórter o senador José Agripino Maia, líder do DEM e autor da idéia do cotejo.
Ouvidos, os grão-tucanos Fernando Henrique Cardoso e José Serra puseram-se de acordo com a proposta de submeter as “realizações” de Lula a uma lipoaspiração.
Agripino, FHC e Serra encontraram-se há cinco dias, em Fortaleza (CE). Deu-se na festa de casamento de uma das filhas do agora ex-senador tucano Tasso Jereissati.
Ao discursar na cerimônia de dezembro, Lula disse que seu governo acertou mais do que errou. Associou os acertos às pesquisas de opinião.
“O dado concreto é que a somatória dos erros e acertos que possamos ter cometido dá uma síntese -vamos terminar nosso mandato com mais de 80% de aprovação”.
Não fez concessões ao pedaço benfazejo da herança recebida de FHC. Preferiu voltar os olhos para o futuro.
Declarou que, impulsionada por sua própria gestão, o governo Dilma guindará o Brasil à posição de quinta maior economia do mundo até 2016.
Encerrada assim, sob atmosfera triunfante, a administração Lula foi sucedida por um gabinete às voltas com a contingência de ter de baixar a bola.
Passadas as festividades da posse, Dilma viu-se enredada por uma agenda que gravitou ao redor de três escassos temas.
Anunciou um programa de erradicação da miséria ainda não formatado, programou cortes bilionários nos gastos públicos e toureou os apetite$ de PT e PMDB.
Tudo isso sem que soassem vozes oposicionistas. A única exceção foi uma nota divulgada por Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
Em texto ditado desde a Disneylandia, onde se encontra, Guerra criticou a batalha por cargos.
Coisa “precária e apenas voltada para atender interesses não-republicanos”, anotou, sem fazer menção explícita nem ao PT nem ao PMDB.
Acrescentou que, embora não esteja “contaminado pela má vontade”, o PSDB “não pode deixar de apontar que essas brigas explícitas por cargos e orçamentos são indefensáveis, merecendo todo o nosso repúdio”.
Afora o defeito da amnésia –sob FHC guerreava-se por cadeiras e verbas com a mesma tenacidade—, a nota de Guerra foi considerada pífia até por tucanos.
Com a chegada de fevereiro, tucanos e ‘demos’ pretendem como que reapresentar suas armas. Não será tarefa simples.
O PSDB dedica-se, no momento, à busca de um significado para o vocábulo “refundação”, cunhado por Aécio Neves.
Quanto ao DEM, perde-se numa guerra interna. De um lado, o pedaço da legenda que ainda se dispõe a segurar lanças. Do outro, o naco que flerta com a adesão.
Sumida desde o término do ano legislativo de 2010, a oposição prepara o retorno para fevereiro.
Num encontro de suas lideranças, PSDB e DEM anunciarão a decisão de registrar um documento em cartório.
Além de reiterar a intenção de se opor a Dilma Rousseff, a peça vai listar as “falsas realizações” de Lula.
A ideia é estabelecer o contraditório com outro documento, divulgado por Lula e também registrado em cartório.
Num volume de 2.200 páginas, Lula empilhou os “feitos” de sua gestão. Trombeteou-os numa solenidade realizada no Planalto em 15 de dezembro.
Coisa para 800 pessoas, incluindo ministros e também ex-ministros –de Dilma Rousseff a Marina Silva, passando por José Dirceu.
“Vamos mostrar que há muita falsidade nesse levantamento”, disse ao repórter o senador José Agripino Maia, líder do DEM e autor da idéia do cotejo.
Ouvidos, os grão-tucanos Fernando Henrique Cardoso e José Serra puseram-se de acordo com a proposta de submeter as “realizações” de Lula a uma lipoaspiração.
Agripino, FHC e Serra encontraram-se há cinco dias, em Fortaleza (CE). Deu-se na festa de casamento de uma das filhas do agora ex-senador tucano Tasso Jereissati.
Ao discursar na cerimônia de dezembro, Lula disse que seu governo acertou mais do que errou. Associou os acertos às pesquisas de opinião.
“O dado concreto é que a somatória dos erros e acertos que possamos ter cometido dá uma síntese -vamos terminar nosso mandato com mais de 80% de aprovação”.
Não fez concessões ao pedaço benfazejo da herança recebida de FHC. Preferiu voltar os olhos para o futuro.
Declarou que, impulsionada por sua própria gestão, o governo Dilma guindará o Brasil à posição de quinta maior economia do mundo até 2016.
Encerrada assim, sob atmosfera triunfante, a administração Lula foi sucedida por um gabinete às voltas com a contingência de ter de baixar a bola.
Passadas as festividades da posse, Dilma viu-se enredada por uma agenda que gravitou ao redor de três escassos temas.
Anunciou um programa de erradicação da miséria ainda não formatado, programou cortes bilionários nos gastos públicos e toureou os apetite$ de PT e PMDB.
Tudo isso sem que soassem vozes oposicionistas. A única exceção foi uma nota divulgada por Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
Em texto ditado desde a Disneylandia, onde se encontra, Guerra criticou a batalha por cargos.
Coisa “precária e apenas voltada para atender interesses não-republicanos”, anotou, sem fazer menção explícita nem ao PT nem ao PMDB.
Acrescentou que, embora não esteja “contaminado pela má vontade”, o PSDB “não pode deixar de apontar que essas brigas explícitas por cargos e orçamentos são indefensáveis, merecendo todo o nosso repúdio”.
Afora o defeito da amnésia –sob FHC guerreava-se por cadeiras e verbas com a mesma tenacidade—, a nota de Guerra foi considerada pífia até por tucanos.
Com a chegada de fevereiro, tucanos e ‘demos’ pretendem como que reapresentar suas armas. Não será tarefa simples.
O PSDB dedica-se, no momento, à busca de um significado para o vocábulo “refundação”, cunhado por Aécio Neves.
Quanto ao DEM, perde-se numa guerra interna. De um lado, o pedaço da legenda que ainda se dispõe a segurar lanças. Do outro, o naco que flerta com a adesão.
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