Dilma Rousseff poderá ter um avião maior e mais caro que o do presidente Lula.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a aquisição da nova aeronave está sendo conduzida sem alarde, e sem o conhecimento da presidente, para evitar a polêmica que envolveu a compra do Aerolula.
O jornal, no entanto, já tem nome para o novo avião: Aerodilma.
Conforme o jornal, o modelo deverá ser Airbus – um modelo de reabastecimento aéreo A330-MRTT, equipado com área VIP presidencial e assentos normais.
O avião custa até cinco vezes os US$ 56,7 milhões (R$ 98 milhões na sexta-feira) pagos em 2005 pelo Aerolula, um Airbus-A319 em versão executiva, diz a Folha.
Um dos favoritos, o Airbus-330MRTT, tem capacidade para transporte de tropas e capacidade de reabastecimento em voo. A capacidade de carga é de 45 toneladas e 380 passageiros. Atualmente, o modelo é operado, ou irá operar, na Austrália, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.
A segunda opção, conforme a Folha, seria o Boeing-767MMTT, capaz de transportar 200 passageiros e 32 toneladas de carga.
Os dois modelos resolveriam o principal problema do avião atual: as paradas para abastecimento. Tanto o Airbus quanto o Boeing cogitados podem ser reabastecidos em voo.
Além disso, o A330-MRTT pode voar até 12,5 mil km sem reabastecer, podendo viajar sem escalas de Brasília a todas as capitais europeias e americanas.
Para justificar a compra de um novo avião presidencial, um dos argumentos seria a necessidade de troca dos Sucatões, versões com quase 50 anos de uso do Boeing-707. Por falta de condições, os modelos já foram excluídos do último grande exercício aéreo da Força Aérea Brasileira, relata o jornal.
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