Segundo relata a “Folha de S.Paulo” desta terça, a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, pediu favores até para o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. De acordo com o jornal, o pedido ocorreu na sede presidencial na capital paulista, menos de um mês antes de a PF deflagrar a Operação Porto Seguro, que desarticulou um esquema de venda de pareceres e indiciou Rosemary sob a acusação de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha. Daiello estava na cidade para uma reunião sobre segurança pública. Rosemary não participou do encontro, mas, ao final, procurou o policial e se apresentou como assessora desde a época do ex-presidente Lula. Segundo descreveram à Folha dois policiais que atuaram na Porto Seguro, ela pediu ao diretor da PF ajuda para seu marido, João Oliveira. Em outra acusação, ainda segundo a “Folha”, Rosemary usou seus contatos no Banco do Brasil para tentar obter crédito de R$ 48 milhões para empresa ligada ao grupo investigado pela PF. Rose conseguiu agendar reunião do empresário com um vice-presidente do BB, mas o negócio não prosperou. Mesmo assim, ela foi recompensada com um cruzeiro com a dupla sertaneja Bruno e Marrone, segundo a acusação da procuradora Suzana Fairbanks
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