terça-feira, 12 de setembro de 2017
O período Lula/Dilma enriqueceu ainda mais os mais ricos
por Clóvis Rossi
Deu na Folha, no fim da semana passada: “A desigualdade de renda no Brasil não caiu entre 2001 e 2015 e permanece em níveis ‘chocantes’, de acordo com um estudo feito pelo World Wealth and Income Database, instituto de pesquisa codirigido pelo economista Thomas Piketty, conhecido por seus estudos sobre desigualdade com a obra ‘O Capital no Século 21′”.
Nada que quem me lê –se há alguém que o faça– não soubesse. Cansei de escrever que não passava de lenda a intensa propaganda do lulopetismo de que a desigualdade caíra no Brasil.
Agora que a mesma constatação sai em inglês, é possível que os tapuias passem a acreditar.
O fato é que os mais ricos ficaram ainda mais ricos no governo do suposto “pai dos pobres”: os 10% mais ricos da população aumentaram sua fatia na renda nacional de 54% para 55%, enquanto os 50% mais pobres ampliaram sua participação de 11% para 12% no período, informa a bela reportagem de Fernanda Perrin e Natália Portinari.
Era inevitável que isso acontecesse quando se sabe que o Bolsa Juros, que vai para os mais ricos, representa uma doação do governo 14 vezes superior ao que o Bolsa Família dá aos mais pobres. Distribuição de renda, pois, às avessas: de todos para os mais ricos.Mais: o crescimento econômico do período, que foi mais que razoável, foi abocanhado em 61% pelos 10% mais ricos, sobrando apenas 18% para a metade mais pobre.
Quem perdeu foi a classe média, os 40% espremidos entre os 10% mais ricos e os 50% mais pobres: sua participação recuou de 34% para 32%
Senadores já receberam R$ 40,2 milhões em 2017
Blog do Tupan
Entre janeiro e agosto deste ano, com dois períodos de recesso no meio, os 81 senadores já custaram ao contribuinte mais de R$ 40,2 milhões. Nesse total, consideram-se oito salários de R$33.763 até agosto, mais a primeira parcela do 13º, além de gastos reembolsados pela cota parlamentar, de até R$44,2 mil por mês, e gastos como diárias de viagens oficiais e, em plena era digital, envio de cartas. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Aumenta o número de candidatos que utiliza a causa animal como bandeira eleitoral
Blog do Tupan
Marcos Traad
O vereador Professor Galdino (PSDB) quando adotou a causa animal como bandeira política não imaginou que a moda iria pegar para conquistar um mandato eletivo. O mais novo “defensor” é o presidente do DETRAN Marcos Traad. Traad é cotado para se candidatar a deputado estadual levantando essa bandeira, no PSDB. Protetores independentes e ONGs ligadas à proteção animal se reuniram na semana e prometem rejeitar essa candidatura e irão questionar o tucano para saber quantos cães ele já teria resgatado das ruas. Os militantes pretendem colocar os pingos nos “is” e descobrir se Traad, afinal, entende de cães e gatos para querer explorar a causa em busca de voto ou se aproveitando da causa animal.
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
TCU quer quase meio milhão de professores de volta às salas de aula
Fabio Campana
Por iniciativa do ministro Walton Rodrigues, o Tribunal de Contas da União decidiu investigar e mapear professores de escola pública fora da sala de aula. Auditoria do TCU atesta que no ensino médio 70.000 professores estão nessa situação. No ensino básico é ainda pior: 380 mil têm gratificação de 40% para dar aulas, mas estão cedidos a outros órgãos. Cerca de meio milhão de professores devem ser obrigados a dar aulas. Ou terão de devolver a gratificação recebida ilegalmente. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Por lei, 60% dos recursos do Fundeb são destinados exclusivamente para pagar professores do ensino básico que estão na sala de aula.
“Dezenas de milhares de professores são remunerados com verbas federais, e servem em assembleias, câmaras e outros”, diz o ministro.
O TCU decidiu que caberá aos tribunais estaduais de Contas levantar o tamanho da burla à aplicação dos recursos do Fundeb.
Para Walton, recursos criados em benefício das futuras gerações não podem ser desviados para custear professores fora da sala de aula.
Custódio da Silva foi o 1º vereador condenado por reter salário
Blog do Tupan
Casos de apropriação de salário por políticos já foi comum na Câmara Municipal de Curitiba. O mais famoso envolveu o ex-vereador Custódio da Silva, que cumpriu pena de 5 anos. Após esse caso, na década de 90, a casa legislativa passou por um período de calmaria até o início da 17ª legislatura, quando pipocaram as primeiras denúncias. Em fevereiro recomeçou o “zumzumzum” de caixinha na Câmara. O primeiro nome assoprado foi o de Kátia Dittrich (SD). Ela estaria avançando no salário dos servidores. Em junho, chegou denúncia contra Thiago Ferro (PSDB). Somente em agosto a notícia vazou para a imprensa. A Mesa Executiva, comandada por Serginho do Posto (PSDB), ocultou a denúncia por 2 meses. Quando tudo indicava que a calmaria seria retomada, outros nomes apareceram. Rogério Campos (PSC), Osias Moraes e Geovane Fernandes também estão sendo investigados pelo mesmo motivo. Nos bastidores, os comentários são de que outros 4 parlamentares estão na linha de tiro do Ministério Público do Paraná.
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