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O presidente do Tribunal de Contas da
União, Aroldo Cedraz, provocou estupefação dos colegas ao ignorar o art.
39 do regimento interno, que veda atuação de ministros em processos “de
interesse próprio, de cônjuge, de parente consanguíneo” etc. Estranho
despacho dele, de 29 de dezembro, tenta reverter decisões do TCU, como
bloqueio de bens, no caso da compra superfaturada da refinaria de
Pasadena (EUA), que é objeto da operação Lava Jato. Seu filho Tiago é
citado na Lava Jato.
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Tiago Cedraz também é acusado de
intermediar outro negócio suspeito: a venda da refinaria da Petrobras em
San Lorenzo, Argentina.
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Para o TCU, filho não é parente. Por sua
assessoria, o TCU alega que o despacho de Cedraz não fere as vedações do
art. 39 do regimento.
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Em seu parecer, Cedraz se diz contra a
decisão que responsabiliza diretores e ex-diretores da Petrobras pela
negociata de Pasadena.
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O ministro corregedor Raimundo Carrero mantém ruidoso silêncio sobre o comportamento de Aroldo Cedraz na presidência do TCU.
Diário do Poder
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