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Claudio Humberto
Além de entregar, um a um, os políticos
que receberam dinheiro sujo do esquema de corrupção, o ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa ofereceu aos investigadores, em seus
depoimentos, indícios e até provas dos pagamentos de propina. São
anotações detalhadas de datas, locais, quantias e até números de contas
bancárias no exterior, onde os destinatários preferiam receber a grana
roubada da estatal.
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Paulo Roberto Campos foi diretor de
Abastecimento da Petrobras entre 2004 (governo Lula) e 2012 (governo
Dilma), e agia com “autonomia”.
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Chamado de “Paulinho” por Lula, Paulo Roberto Costa conta que ele e seus comparsas se referiam ao ex-presidente como “Gerentão”.
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O ex-diretor temia virar um Marcos
Valério, que estava longe de chefiar o mensalão, era só um “office boy
de luxo”, mas pegou a maior pena.
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Paulo Roberto Costa jura que não liderava o esquema, como se reportasse a um chefe. Mas investigadores ainda não acreditam isso.
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