O embaixador Américo Fontenelle ficará
três meses sem salário, e só. Foi tudo o que recebeu de punição nas
acusações de assédio moral e sexual no consulado-geral do Brasil em
Sidney (Austrália). Apenas foi suspenso por 90 dias, “punição” já
cumprida. É a segunda vez que o corporativismo o protege, apesar de
falar mal dele. Quando foi cônsul em Toronto (Canadá), também saiu
impune de alegações idênticas.
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Celso Amorim garantiu a pizza de
Fontenelle em Toronto. No caso de Sidney, os pizzaiolos foram Antonio
Patriota e Luiz Alberto Figueiredo.
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Apesar de o Itamaraty haver aliviado sua
barra, Américo Fontenelle perdeu o bem mais preciso para um diplomata de
carreira: o respeito.
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Considerado culpado por favorecimentos em
sentenças, o juiz Sérgio de Carvalho, da Paraíba, foi “punido” com
aposentadoria compulsória.
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